Os cordões relacionais que nos atam
Atualizado dia 2/28/2011 11:30:57 AM em Espiritualidadepor Teresa Cristina Pascotto
Nas relações entre pais e filhos -que é a partir de onde tudo começa, até que projetemos para o mundo-, para que os cordões nos nutram mutuamente, eles precisam ser saudáveis e estar conectados em nossos chacras de forma suave. Porém, quando as relações são destrutivas, os cordões estarão profundamente enterrados e emaranhados nos chacras, como uma forma de impormos nosso ser ao outro, numa condição de dependência, ou estarão desconectados e "soltos", o que significa que uma ou ambas as partes, estão rejeitando a relação, mas continuam presas e ao mesmo tempo desconectadas, o que causa muita dor.
De acordo com a qualidade dos cordões, a relação pode ser saudável ou destrutiva. Como normalmente nossas relações são conflituosas, é bastante difícil encontrarmos cordões luminosos que se nutrem mutuamente. Todos nós temos dificuldades em nossos relacionamentos, principalmente, com nossos pais e irmãos e família. Esta é praticamente uma condição humana, pois antes de nossa encarnação, nosso Espírito escolhe a família que terá, com a qual tem questões "pendentes" e antigas a tratar. Essas questões são as provocações ideais para que a "bagagem negativa" que trazemos conosco para serem "trabalhadas" nesta vida, seja aberta, fazendo aflorar seus conteúdos, ao invés de ficar intocada, mantendo seus conteúdos ocultos em nosso inconsciente (caso isto ocorra, teremos que voltar em outra vida, com as mesmas questões que não foram trabalhadas nesta encarnação), portanto, as dificuldades que ocorrem em nossas relações, desde nossa infância, com nossos pais e irmãos, e com o mundo pela vida afora, são as provocações perfeitas para que essa bagagem seja aberta e seus conteúdos negativos possam vir à tona para que possamos conhecê-los e reconvertê-los em luz, passando por experiências desagradáveis, claro, mas que nos levam a descobrir "o que viemos fazer aqui".
Nosso Espírito -em sua sabedoria- escolheu e combinou com nossos familiares, o tipo de dificuldades que eles representariam para nós, portanto, devemos reverenciar a todos que nos causam dores e males de qualquer ordem, pois são apenas os "instrumentos" da providência divina, que se propuseram a nos receber como filhos ou irmãos na intenção de nos ajudarem a realizar nossa missão.
Porém, apesar deste olhar tão belo do significado espiritual de nossas relações e dificuldades, não há como mantermos essa apreciação quando estamos encarnados e experimentando as dores e angústias que esta condição nos traz e passando pela experiência dolorosa em nossas relações conflituosas e desequilibradas, que fazem aflorar o pior que há em nós. Por conta disto e pelo esquecimento necessário dos motivos pelos quais nosso Espírito escolheu essas vivências, passamos a acreditar no mal e na hostilidade de nossos familiares e de todos com quem nos relacionamos, e a acreditar que querem nosso mal e que não nos amam, e projetamos isso para a vida como um todo, passando a acreditar que a vida é perigosa de viver e que todas as pessoas são más e perigosas. O que apenas reforça as crenças que carregamos de vidas passadas, as quais nos influenciam na vida atual, fazendo com que nossas dificuldades se intensifiquem.
No que diz respeito aos cordões relacionais, isto significa que estes se tornam cada vez mais danificados, o que reflete negativamente nas relações, piorando ainda mais sua qualidade. Assim, com os cordões danificados, a cada proximidade com o pai/mãe com quem temos dificuldade (e com as pessoas em geral, nas quais projetamos nossas questões relacionadas aos nossos pais), automaticamente começamos a interagir negativamente, isto quer dizer que os cordões danificados já determinam a qualidade da relação. Algumas ligações negativas permanecem mesmo ao término da relação ou com a morte de uma das pessoas ou ambas.
Por mais que trabalhemos as condições negativas destas relações, em processos terapêuticos -os quais nos ajudam a compreender a dinâmica da relação e a lidar melhor com as questões-, ainda assim a relação não é satisfatória. Desta forma, torna-se necessário uma limpeza profunda desses cordões relacionais.
Esta limpeza e harmonização precisam ocorrer nos cordões energéticos -que precisam ser "retirados de dentro dos chacras" ou "captados no ar", para que sejam desembaraçados, reestruturados, purificados e iluminados, para serem conduzidos a uma reconexão profunda e libertadora nos chacras. Esta limpeza também deverá ocorrer na trama energética da dinâmica oculta que permeia, envolve e entrelaça as pessoas envolvidas. Em alguns casos, é preciso que se faça uma limpeza de "tentáculos energéticos" que as pessoas lançam nas outras como forma de aprisionar, dominar, manipular ou sugar a energia do outro.
Além disso, precisa ser feito um trabalho de "conversa e negociação", mas em um nível de consciência que está além da mente racional. Se já houve conversas (na realidade física), na intenção de melhorar a qualidade da relação e não houve resultados satisfatórios, é preciso que se ultrapasse as barreiras do Ego, para que a negociação seja feita de "Eu Real a Eu Real". Esta conversa entre as consciências promove a condição ideal para que se possa conhecer e compreender a dinâmica verdadeira que ocorre na relação, aquela que é oculta e que determina a relação e é muito mais potente do que a dinâmica que ocorre diante de nossos olhos, na realidade física. É por isso que muitas vezes ficamos confusos dentro de nossas relações, pois aquilo que vemos, ouvimos e percebemos, não condiz com o que sentimos ou intuímos. Toda a dinâmica oculta ocorre através das interações psíquica e energética. Este tipo de conversação traz a possibilidade de se conhecer quais as necessidades, manipulações e jogos psíquicos de cada um, para que se possa partir para uma negociação e definição da relação.
Este é um processo que traz resultados e mudanças impressionantes. A pessoa que passa por ele toma uma consciência muito bela do significado de suas relações, passando até mesmo a lidar de forma mais amorosa com as pessoas, e consegue se libertar de muitas de suas amarras, o que a leva a conquistar mais de seus objetivos. Até mesmo a outra pessoa envolvida na relação, que não esteja presente, se beneficia, pois "recebe" orientações e limpeza dos cordões da mesma forma que a pessoa presente.
Caso não seja possível passar por um trabalho específico de limpeza de cordões e definição da relação, algo similar, porém não tão potente e eficaz, poderá ser feito se a pessoa solicitar ao seu Espírito que promova essa definição na relação.
Texto revisado
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Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |