Os Registros Akáshicos e a Normose Natalina
Atualizado dia 01/12/2013 21:21:17 em Espiritualidadepor Nadya Prado
Nas ruas, as pessoas estão todas alvoroçadas, correndo de um lado para o outro, preparando a ceia farta e fútil.
Mais um ano que o tempo conta em desperdício do hoje.
Mais uma vez como um episódio que se repete na roda de Samsara, o Natal vem lembrar o homem de sua posição de ingratidão e avareza. É algo que incomoda, mas que teimosamente as pessoas remoem, em seu íntimo, ano após ano, sem nenhuma transformação interior.
Para tudo parecer melhor, vão ao consumo e fazem visitas aos seus familiares como se dessem esmolas. Tudo para tentar deixar reprimido esse sentimento, que como uma campainha toca todos os anos para nos despertar.
Colocam-se máscaras como em pleno carnaval, fantasia de Papai Noel e presentes.
Árvores coloridas e iluminadas em corações escuros e endurecidos.
As crianças sendo iludidas pelo consumismo e por um Natal sem a presença de Cristo.
A mídia repetitiva traz sempre as mesmas notícias. Mostram os correios atolados de cartinhas de crianças que acreditam em Papai Noel. Então, algumas cartinhas são atendidas pelos solidários homens do Natal.
Eu, particularmente, não gosto de datas comemorativas.
Elas servem apenas para estipular dia e hora de se comemorar e viver algo intensamente, seja seu aniversário, carnaval, dia das mães...
Por que temos que viver dessa forma estereotipada?
A energia que antecipa a data do Natal é ansiosa e, à medida que ela vai chegando, um estado de melancolia toma conta da esfera terrestre.
Os desencarnados, nessa época, assim como no carnaval, procuram se afastar dessa energia pesada que a época traz para o planeta. Muitos ainda não têm condições de manter a serenidade na atmosfera natalina.
Existe um acúmulo de tristes passagens nesse período, são as lembranças akáshicas.
Os registros akáshicos são a energia armazenada de todas as vivências passadas, acumuladas, tudo o que acontece e acontecerá.
O Akasha é uma biblioteca de ações de cada alma, pensamentos e emoções que tiveram um lugar no planeta Terra e em outros sistemas planetários. Todos os eventos de pequeno ou grande porte são permanentemente gravados na grade eletromagnética do planeta e do cosmos.
No período de natal, esses registros trazem essa energia de tristeza, pela sintonia que as pessoas vibram durante esse mês.
A psicosfera, que é como a aura planetária, adquire uma densidade própria e uma dor profunda parece eclodir em nossa mãe Gaia. Lembrando o Cristo crucificado que veio até nós para incorporar o sofrimento humano e curá-lo.
Todo Natal, essa dor profunda que limpa a alma nos remete à missão de Jesus na Terra.
Como seu dirigente, tutor da humanidade e amparador de Gaia, o mestre Jesus se corporificou e sangrou para que nossas lágrimas escoassem e diluíssem.
O Natal imprime esse sentimento profundo de desilusão e despertar.
Jesus não nasceu nessa data e desde que a comemoração foi criada pela igreja católica, a energia que a impulsiona é extremamente doente, porque surgiu de um sentimento de poder e ganância religiosos.
Infelizmente, ainda poucos se deram conta de mudar a frequência vibratória nessa época tão triste.
Sei que muitos como eu sentem a precariedade dessa época. Se você tem essa mesma sensação é porque sua sensibilidade é grande e você está pronto para ajudar a transformar a normose natalina em um encontro com a Grande Família Planetária.
Transmutar o Papai Noel em Cristo.
Desfazer as mágoas, os ressentimentos que apenas afloram e se intensificam nesse período. Trabalhar em si o perdão e a aceitação.
Os presentes são apenas ilusões que o homem insiste em perpetuar, como se quisesse guardar essa dor pela eternidade akáshica.
Jesus teve o seu modo de nos exemplificar o desapego e no Natal o que fazemos é bem contrário a sua lição.
Jesus nos ensinou que não existe tempo para o amor.
Natal é nascimento de algo melhor em nós.
Quando as pessoas irão procurar verdadeiramente a felicidade, sem fingimento, sem presentes fúteis.
Quando irão olhar de frente para a morte do corpo físico, para a fome que permeia o planeta, para a violência e as guerras santas que são diabólicas e a escassez de recursos de Gaia.
Como Cristo sofreu na cruz, sofremos todos nós as máculas do homem egoísta que vive no mundo de Maya que é mundo de ilusão e na época de Kali Yuga, que parece estar findando.
Escrituras como o Mahabharata e o Bhagavata Purana apresentam Kali Yuga como uma era de crescente degradação humana, cultural, social, ambiental e espiritual, sendo simbolicamente referida como Idade das Trevas porque nela as pessoas estão tão longe quanto possível de Deus.
Alguns afirmam que essa fase já acabou, mas a verdade é que o homem continua colocando o tempo em suas interpretações e para as transformações planetárias não dá para se estipular uma data exata...
Nos registros akáshicos o tempo não existe.
Desilusões, ressentimentos, muita dor e solidão afloram e se intensificam nessa época em que o álcool e a gula enfartam o coração dos homens.
Mas, apesar de tudo, resta-nos uma esperança. Aquela estrela que levou os três reis magos até Jesus. Essa estrela continua brilhando e nos iluminando. Quem quiser, basta olhar para o seu universo interior para localizá-la.
É bem aí, pronta para trazer a todos nós o verdadeiro Espírito de Natal e transformar os registros akáshicos natalinos, num breve futuro, em um presente iluminado!
Amém!
Texto revisado
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Psicoterapeuta Transpessoal Técnica Naturopata, com extensão em Psicopatologias Psicanalíticas e Psicossomática Contemporânea., estudiosa dos estados alterados da consciência e transtornos psicológicos, inclusive mediunidade transreligiosa. Atendimentos online no skype Informações e agendamento envie email para [email protected] E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |