Palas Athena - A Autoaceitação em perfeita Humildade
Atualizado dia 5/14/2014 9:04:01 PM em Espiritualidadepor Vinícius Francis
Os humildes são os poderosos. Mas falo dos que são humildes de coração. Os que não se reconhecem positivamente não são humildades, são soberbos. Pois a soberba vos faz criar uma imagem falsa de si mesmos, menor ou maior, com o objetivo de chamar a atenção do externo. Soberbo é todo aquele que se sente mais do que é e menor do que é também.
Humilde é aquele que se reconhece na exata medida. Vocês o fazem? Humilde é todo aquele que consegue se ver assim como é, sem a vaidade ou pretensão em querer ser mais e sem o comportamento deficiente e negativo de auto repressão, na intenção de ser menos. Humilde é aquele que acerta o ponto entre a “pequenez” e a “soberba altiva”.
Humilde o coração que se aceita como é e que se apoia incondicionalmente. Porque o homem humilde jamais tentará ser o que não é, nem para si mesmo, nem para os outros. Ele está em paz com a sua natureza e com ela, convive harmoniosamente, sem fingimentos, sem falsidade. O ser humano de alma humilde se enxerga assim como é, sem a ideia de querer ser como o outro ou de se achar melhor do que ele.
Na verdade, ser humilde e amar a si próprio, não tem nada a ver com o outro, pois quando o homem é humilde só existe a si mesmo na jogada do autovalor e do auto reconhecimento. Não existem “outros” para que ele se compare, nem pra bem e nem pra mal.
O humilde compreende que é único em si. Não se esforça em seguir as pisaduras de outrem. Não veste a túnica de ninguém, ele procura pela sua própria. O ser humano de alma humilde não tenta fazer com que os seus pés se encaixem nos sapatos de cristal dos príncipes, naquela fôrma perfeita. Não, ele não faz isso.
Antes, procura a sua própria medida e faz dela a sua perfeição.
Sim, a sua perfeição interior é estabelecida sobre as próprias medidas e nunca pelas medidas dos outros.
Vejo que vocês da Terra criaram uma “fôrma” e insistem em querer se encaixar nela. O humilde não nutre essa ideia. Ele sabe que não precisa se encaixar e se adequar em nada. E mesmo que ele porventura se encaixe em alguma fôrma humana, isso não tem nenhum valor para o seu coração. O humilde se “preocupa” justamente ao se ver encaixado na “fôrma”, porque ele sabe que a divindade em si mesmo possui a sua própria definição e seus próprios padrões.
E quando ele se vê como os outros, ainda que esses outros sejam os ditos como “modelos”, ele trata de se desvincular de alguma maneira dessas semelhanças, porque o humilde não quer ser como ninguém, sua sede está em ser único em si mesmo. Original, singular. Os que têm o seu espírito abraçado à humildade almejam ser quem são e amam saber que podem deixar um legado sobre a Terra que ninguém jamais deixará, porque ele não quer repetir as obras de ninguém, ele deseja ser o novo.
E o novo é sempre o excelente. Contudo, para serem humildes precisam de aceitação sobre si mesmos e sobre o mundo. A aceitação rompe com os laços da arrogância, da pretensão e da vaidade. Todos os laços negativos começam a ganhar força no coração do homem quando este tenta puxar de fora um modelo a ser vivido por dentro. E da mesma maneira, os laços negativos e prejudiciais se rompem quando é feito o contrário, quando o ser puxa de dentro a sua identidade original e a permite vir para fora, tornando tudo exatamente como deveria ser. E esse “deveria” significa: Como o vosso espírito realmente é.
Ao fazerem isso se sentirão livres de toda necessidade e tensão em querer ser algo que não são e da insistência em copiar algo que já existe. Todas as vezes que procuram vossa satisfação pessoal e íntima no agradar ao externo estão esmurrando uma faca apontada para os vossos dedos. Se machucarão, se tentarem corresponder às expectativas dos outros ou de vossas próprias loucuras na atitude de se violarem internamente, com o objetivo de parecerem adequados e encaixados, seja na “fôrma” ou seja no sistema desse mundo.
Não existe nada em que vocês devam se adequar a não ser nos desígnios de vosso próprio espírito. A vossa fonte possui a exata medida de satisfação que vocês procuram e precisam, mas só vão encontrá-la quando se conectarem com a vossa humildade verdadeira. E repito, humildade é se aceitar como é e viver bem com isso. Humildade nunca foi e nunca será querer ser algo bom ou belo para os que veem de fora. Isso é arrogância e soberba.
Chega de pretensão, chega de arrogância e de vaidade. Essas coisas não podem vos fazer felizes. Lancem ao fogo, queimem o que vos faz mal como se incinera aquilo que não presta. Dispam-se do orgulho que vos tira a natural flexibilidade do ser interior. Arranquem os laços de uma mentalidade pautada no “corresponder ao mundo”. Acendam uma fogueira diante de vocês, uma fogueira simbólica e espiritual, cujo fogo consumirá todas as coisas que não têm funcionalidade para o vosso progresso.
Amados, o mundo em que vivem está em ascensão, tudo está se expandindo lindamente. Já não vivem numa Terra assolada pelo mal, pela ignorância. Vocês pisam sobre o solo que é, a cada dia mais, revestido pelo Amor e pelo Bem. A luz divina está rompendo as barreiras da escuridão criadas pela própria ignorância e pelo arbítrio daqueles que povoaram a planeta azul.
Mas do Amor é a vitória. E se querem ser coroados com esta mesma vitória, assumam a vossa humildade. E como dizem as escrituras de vossos livros “sagrados”: Rasguem o vosso coração e não as vossas vestes. É isso o que proponho que façam.
Pra que simularem por fora se não o fazem internamente? Isso não produz frutos e não faz vocês darem novos passos de progresso. As aparências nunca vos proporcionaram nada além de vãos aplausos e reconhecimentos humanos, que são como a chuva forte, por mais barulho que ela faça, logo se vai. E o que fica com vocês? Os resquícios. Se desejam viver da excelência parem de se contentar com os resquícios das aparências e das atitudes pobres. E toda atitude que não resplandece a vossa essência verdadeira é uma atitude pobre.
Vivem de genuína riqueza os que se banham em luz e amor. E somente se banham em luz e amor os que se enxergam em honestidade e os que escolhem abraçar tudo aquilo que realmente são. Esses têm luz, esses brilham e resplandecem.
Não é tempo de segurarem o que já vos força a soltá-lo. Vosso Eu se libertará, quer queiram, quer não. Todavia, podem escolher libertá-lo arbitrariamente. Do contrário, ele mesmo, criará em vossa vida um caminho de trevas e de angústias para que através delas e de sua vivência vocês possam reconhecer a necessidade de serem realmente plenos e livres.
Eu quero que seja da melhor maneira. E com meu Amor me elevo a alcançá-los em bondade e justiça. Do meu coração brotam essas palavras que flui por ele (Vinícius) a fim de abrir o vosso coração. Leiam para si mesmos, mas o façam de coração aberto:
Desperto-me para a minha humildade interior. Desperto-me para a minha verdade interior. Desperto-me para a minha essência a fim de cessar as tentativas insanas de ser como os outros. Honesta e sinceramente, ponho os meus olhos em mim, a minha fé no meu coração, a minha atenção em quem sou e me abraço em total respeito e amor. Aceitando a minha divindade e a expressão dela no mundo. Livro-me do que me fere e lanço ao fogo todas as coisas que não me projetam para o meu melhor. E banhado nele, com a força do meu Bem, eu me levanto e voo alto como a águia a tocar o firmamento da excelência, a alcançar as nuvens do êxito e resplandecer sob os raios da perpétua felicidade. Como a águia, eu alço voo para os domínios do altíssimo para me sentar à direita "daquele" que me criou. Pois "aquele" que me criou e eu, somos, em essência, uma só vibração. Eu aceito. Eu permito a minha ascensão. Eu me abraço em incondicional Amor.
Lembrem-se, os que se tornam Um com Deus em excelência e fé são aqueles que decidiram por amarem a si mesmos e sem reservas se entregarem ao seu melhor, em profunda e irrepreensível aceitação. Banho-me das fagulhas de luz do Bem e vos abraço amorosamente.
Sou Athena, vossa aliada.
Palas Athena através de Vinícius Francis
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Texto revisado
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