Pânico
Atualizado dia 25/11/2009 17:03:59 em Espiritualidadepor Ivete Costa
Geralmente, o primeiro ataque ocorre no final da adolescência ou início da vida adulta, onde as escolhas e definições começam a ocorrer.
Os ataques de pânico - ou crises de pânico - consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente. A freqüência das crises varia de pessoa para pessoa e sua duração é variável, sendo geralmente de alguns minutos.
Alguns sintomas que podem surgir: taquicardia, falta de ar, dor ou desconforto no peito, formigamento, tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embasamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.
Por exemplo: uma leve sensação de falta de ar, que não seria valorizada pela maioria das pessoas, é facilmente interpretada como indício de parada respiratória, desencadeando pensamentos de morte, perigo e desespero.
Possuir história pessoal ou familiar de algum transtorno ansioso e submeter-se a um período de estresse excessivo, eventos de vida negativos, como perda ou doença grave de pessoa querida, doença ou grande perigo para a própria pessoa, separações ou conflitos familiares intensos e flutuações hormonais, são fatores que contribuem para o aumento da ansiedade geral e que facilitam o desencadeamento do primeiro ataque, que pode ocorrer em situações externas, percebidas pelo indivíduo como ameaçadoras, ou sem causa aparente, por influência de fatores biológicos.
Após o primeiro ataque de pânico, a pessoa pode apresentar comportamentos de esquiva, evitação e fobias diante de situações em que acha que um ataque ocorrerá. Passa a evitar ou desencadeia muita ansiedade estar em lugares de onde fugir ou escapar seja difícil; de condições em que não possa receber ajuda imediata em caso de necessidade; de sair ou ficar sozinho.
A Terapia Cognitiva Comportamental – TCC – oferece a reestruturação do pensamento que conduz à interpretação catastrófica dos sintomas físicos da ansiedade.
A TCC é um tratamento efetivo para o Transtorno do Pânico, conforme o resultado de vários estudos (Butler, Chapman, Forman e Beck, 2006; Furakawa, Watanabe, Churchill, 2007).
O objetivo da Terapia Cognitiva-Comportamental no tratamento do Transtorno do Pânico é ensinar o sujeito a lidar com os sintomas físicos e comportar-se de forma assertiva diante de algumas situações. Através do treino da resiliência, perceber que não é tão vulnerável quanto pensava e desenvolver formas de autocontrole.
A TCC não substitui os medicamentos, mas auxilia o paciente a obter maior qualidade de vida, autoconhecimento e estratégias de autocontrole.
Abraço fraterno
Ivete Costa
Life Coaching e Mentoring - Sistema ISOR
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