Para sermos felizes
Atualizado dia 1/13/2012 12:51:36 AM em Espiritualidadepor Gesiel Albuquerque
Há sempre que dizer sobre a necessidade de nos conscientizarmos da nossa natureza ancestral e multidimensional, a qual se configura como arcabouço onde residem todas as experiências emocionais, psicológicas e situacionais, e nos fazem ser o que somos agora, nesta dimensão tridimensional.
Portanto, a resposta para os múltiplos questionamentos das razões de passarmos por isso, ou por aquilo, está justamente nesse registro de todos os acertos e desacertos existenciais. Isso não impede ninguém de lutar pela sua felicidade interior. Sentir-se imerecedor dessa felicidade é o que afasta qualquer pessoa do caminho espiritual que a levará a encontrar-se consigo em seus universos conscienciais de equilíbrio e paz.
Ser feliz não é algo intangível e tampouco inatingível para nenhum ser humano. É preciso, no entanto, estabelecer um equilíbrio entre todas as forças atuantes em nós, sem necessariamente, nos anularmos nisso ou naquilo.
Normalmente, as escolas iniciáticas buscam mostrar perpectivas bilaterais, exigindo do indivíduo uma escolha irremediável e irrenunciável. A lógica dessas escolas costuma ser: "ou você está do lado da luz, ou está do lado das trevas". Se tal postura não for um abuso intencional, será no mínimo uma prova de ignorância espiritual de todas as partes envolvidas.
Negar a nossa natureza humana siginifca tentar sufocar a essência divina que anima essa natureza. Somos os dois lados da mesma moeda, as cartas do mesmo baralho, os lados da mesma face. Somos o que devemos ser, e para o que fomos creados. Não temos o direito de nos anular e nem de anular o próxmo: ambos são crimes do mesmo grau. Ou seja, um verdadeiro atentado ao espírito.
A criação universal nos dá provas da completude das forças opostas atuantes nessa dimensão. Através dos nossos cinco sentidos, podemos perceber que o Sol imerge e se emerge das trevas, que a terra se alimenta da água, que o frio é o próprio calor diminuído, e que a vida se refaz na morte. Tudo, absolutamente tudo está integrado ao grande fluxo energético divino. E por que, então, não deveríamos estar?
Somos, e eternamente seremos, trevas e luz no mesmo recipiente consciencial. Negar um dos lados não vai nos fazer felizes no outro lado; pelo contrário, só vai promover o surgimento de bloqueios. Em síntese, para sermos felizes, é preciso estarmos inteiros e integrados.
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