Porque ser feliz?




Autor Leandro José Severgnini
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 11/17/2013 5:53:51 PM
Por um motivo muito simples: porque a sua natureza é esta! Este tempo todo, nós estamos caminhando contra a nossa própria natureza. Acredite: Ninguém nasceu para ser miserável. E eu não me refiro à miséria material, mas sim à miséria da alma, à miséria como estado de espírito. Sim, pois é possível que você encontre pessoas com extrema miséria material, mas como uma alma riquíssima em virtudes, ou ainda com toda a riqueza material possível, mas com uma incrível miséria espiritual. E aí, qual desculpa daremos? Que não temos tudo o que queremos? Perdão, mas este argumento é válido somente enquanto não percebermos que somos escravos da nossa própria avareza, que somos escravos do nosso “querer” insaciável. Queremos tudo o tempo todo. Quando não queremos dinheiro, queremos sossego. Quando não queremos sossego, queremos status. Quando não queremos status, queremos amor, pura e simplesmente por não sermos capazes de nos preenchermos com nosso próprio amor. E quando tudo isso já não é suficiente, queremos também a saúde, pois a nossa insatisfação e amargura poluíram o nosso ser trazendo como consequência, a doença.
Mas até quando? Até deus intervir em nossas vidas? Mas por que ele faria isso se nós mesmos não nos movemos para uma mudança? É fácil e ao mesmo tempo não é. Digo que é fácil, pois isso só depende de você e ninguém mais; digo, também, que não é fácil, pois para que tomemos esse tipo de consciência é preciso fazermos uma ruptura muito grande com tantos conceitos cristalizados em nossa mente. Entre eles eu destacaria o hábito de culparmos os outros por nossos sentimentos destrutivos. Entenda que o outro não poderia despertar em você – por exemplo – a raiva ou a tristeza se elas já não estivessem previamente “instaladas” em seu modo de ser. Assim também como as religiões que não trazem conforto como muitos pensam, mas trazem sim o comodismo. Essas e tantas outras “instalações” constituem os padrões de comportamento que cumprem apenas o papel de nos tirar o foco de nossa própria existência indo, assim, contra a nossa própria natureza.
A nossa natureza é sermos alegres, mas “ai” daquele que rir em uma igreja. Nos ensinaram que rir em uma igreja é falta de respeito e que devemos ser sérios, mesmo que para isso tenhamos de faltar com respeito à nossa capacidade de sermos alegres. Nossa natureza é o êxtase e o prazer, mas nos ensinaram que o sexo é pecaminoso. Nossa natureza é a alegria pura, mas nos ensinaram a sentirmo-nos culpados. Quem somos nós para irmos contra a natureza? Quem nos deu esse direito?
Por favor, faça da sua vida o que você quiser. Apenas tenha em mente que a responsabilidade é toda sua, que as consequências positivas ou negativas recairão apenas sobre você. Da mesma forma, não culpe ninguém por toda a felicidade que você deixou passar ou por tudo o que você deixou de aprender apenas por medo. Afinal, a sua natureza é apenas ser feliz. Siga o fluxo. Siga a sua natureza. Siga o movimento da vida que te impulsiona para a paz, para a alegria, para a Unidade com o Universo.
Leandro Severgnini









Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito". E-mail: leandrosevergnini@yahoo.com.br | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |