Preconceito
Atualizado dia 2/25/2014 2:13:21 PM em Espiritualidadepor Mônica Turolla
Neste mundo que vivemos temos alguns ‘’pré-conceitos” estabelecidos, como por exemplo, os atributos que tornam as pessoas superiores e inferiores. Na realidade, não existem superiores ou inferiores.
Reflitamos por um momento sobre o que torna alguém superior ou inferior: escolaridade, cultura, dinheiro, posição, status?
Este mundo pode ser comparado a uma máquina, onde nós fazemos parte das engrenagens. Consideremos que nenhuma pequena peça pode ser dispensada a fim de que a máquina funcione perfeitamente.
Consideremos, por exemplo, uma situação onde uma pessoa considerada superior por sua posição necessite de um serviço de uma pessoa considerada menor. Nesta situação, quem é superior? Quem necessita ou depende de quem? Tudo é relativo, tudo depende do referencial.
Se retirarmos uma porca ou um parafuso de uma máquina ela funcionará normalmente?
Ser superior ou inferior é um conceito deste mundo; neste momento no planeta em que vivemos, porém, ao nos retirarmos dele iremos para o mesmo lugar, teremos o mesmo ‘’fim’’. Daqui nada levaremos a não ser o que somos e sentimos, o restante aqui permanecerá.
Acredito que seja importante desenvolvermos esta consciência que todos parecemos diferentes, porém possuímos desejos, sentimentos, emoções semelhantes.
Todos desejam sentir-se amados, aceitos, serem felizes, e isto independe da cor, raça, religião, ou qualquer outra condição. Todos sentem dor, sangram, e por aí vai. Temos muito mais em comum do que tomamos consciência.
O caminho de desenvolver esta consciência passa primeiro por nós, pois temos o hábito de fazer comparações a fim de estabelecer quem é superior ou inferior a nós por este ou aquele motivo, e muitas vezes isto acontece a nível inconsciente.
Ao olharmos para nós e desenvolvermos a consciência que não somos realmente superiores ou inferiores, mas sim iguais em importância, seremos capazes de olhar o outro com igualdade.
Todos temos contribuições importantes a oferecer neste mundo, e cada um tem uma habilidade necessária para o perfeito funcionamento dele.
Ao olharmos para nós e reconhecermos o nosso valor, seremos capazes de olhar o outro e independente do lugar que lhe foi atribuído reconheceremos o seu real valor.
E à medida que esta consciência for se expandindo e abrangendo mais e mais pessoas, o mundo será um mundo melhor de pessoas mais felizes, que se sentem importantes e integradas.
Minha proposta é que comecemos este processo.
Você é importante do jeito que é. Eu reconheço o seu valor. E você reconhece o seu próprio valor?
Mônica Turolla
24/02/2014
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Artigo escrito em 24/01/2014 para o Hora Certa - programa de notícias da Radio Cacique 1510 AM /Santos, onde Mônica Turolla faz o quadro "Terapia da Felicidade", toda segunda-feira as 12h.
Ouça ao vivo no link ou 1510AM - Rádio local (Baixada Santista)
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Texto revisado
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