Preparando-nos para o futuro da Terra
Atualizado dia 29/06/2020 15:02:50 em Autoconhecimentopor Adriana Garibaldi
Nós, seres humanos, temos muita resistência às mudanças e, para que elas aconteçam em vários momentos da história do Planeta, fomos postos em xeque pelas forças da natureza.
Os grandes avanços da humanidade não raro se deram após situações de grandes sofrimentos coletivos, sendo a partir do caos que tudo se renova e transforma. Nesse momento não será diferente. Precisamos revisar aquilo que no passado, como humanidade, concebemos aceitável, mas que já não o é.
Enquanto olhávamos para nós mesmos como ilhas, separadas do resto dos seres, como se cada ação que praticássemos não repercutisse no todo, sendo incapazes de comprender o alcance da lei do retorno.
No trabalho, temos muitas vezes invadido o campo de atividade dos outros, com o pretexto de sermos melhores ou mais eficientes, obrigando-nos a implementar atividades que nada tinham a ver com nossos projetos de alma.
A nova consciência Planetária precisará voltar-se para a unidade, sabendo que as partes afetam o todo e o todo afeta o individual.
Devemos lembrar que somos seres divinos e que temos todos os potenciais para transformar, curar e criar.
Uma mudança de mentalidade se fará necessária expandindo nossos potenciais únicos em ações coerentes com a nossa íntima verdade, numa visão de futuro conectada com aquilo que faça sentido para nós, que seja singular e compatível com as nossas capacidades inatas.
Recuperando nosso “Ikigai”, uma palavra japonesa que significa "razão de viver", ou "força motriz para viver".
De acordo com o povo japonês, todos temos um ikigai. E descobrir qual é o nosso requer uma profunda busca interior, exercendo nossos dons latentes que, no passado deixamos ao abandono, para corrermos atrás de atividades que imaginávamos mais lucrativas.
Quando pusermos em marcha nossos talentos, ampliando nossa influência em soluções criativas, descobriremos caminhos próprios para tudo que hoje nos aflige, implementando ações individuais a serviço do coletivo, sem nos afligir-nos tanto com o nosso futuro.
Pensemos de forma ambiciosa, não no sentido do ego, mas no sentido de nos expandir para ajudar por meio de nossas capacidades, recursos e habilidades.
A energia da Nova Terra deverá estar pautada na solidariedade e não na competitividade. Se não for assim, ela carecerá de condições até de continuar a existir.
Agora é momento de avançarmos e de alcançarmos um novo patamar mais abrangente que atenda à totalidade dos seres. Nunca mais entenderemos a vida de forma fragmentada, mas dinâmica e participativa.
Num organismo saudável e equilibrado, cada célula trabalha em sintonia harmônica com as outras.
Valores limitados e egoístas nos trouxeram até este momento; valores humanos e fraternos haverão de nos tirar dele.
A Nova Terra não nos será dada de graça, sem que exista uma consciência coletiva capaz de edificar um patamar de regeneração.
Precisamos nos unir com todos os que já alcançaram alguma visão de unidade e que estejam prontos para a mudança.
Seres capazes de contagiar a todos os que ainda se encontram retidos em paradigmas de terceira dimensão.
Esse é o nosso desafio do momento já que nos encontramos à frente de uma encruzilhada, em que precisamos escolher se continuaremos ou não existindo.
Não desperdicemos nosso tempo porque, mais do que nunca, ele é precioso para nós.
Como acontece na natureza, nossos corpos e mentes sempre tendem a se curar e a se equilibrar. Regenerando-se naturalmente porque é sua condição intrínseca fazê-lo.
Não interfiramos no processo opondo resistência à mudança por meio de ações precipitadas promovidas pelo medo.
Permitamos que a nossa própria natureza divina nos direcione e nos cure confeccionando um novo tecido humano mais resistente e elevado.
Texto Revisado
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