Princípio de Ritmo - Hermetismo
Autor Tatiana Ito Coimbra
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 12/23/2016 4:49:13 PM
“Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés; tudo sobe e desce, tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda, o ritmo é a compensação”. (CAIBALION).
O ritmo, como o movimento de um pêndulo, ocorre entre os dois pólos (do Princípio de Polaridade de outro post), em todas as coisas do Universo, nos mundos, nos homens, nos animais, na mente, na energia e na matéria.
Esta lei comanda, mais visivelmente, desde a criação até a destruição dos mundos, a elevação e a queda das nações, a vida de todas as coisas, e finalmente os estados mentais do Homem (e é com estes últimos que os Hermetistas reconhecem a compreensão do Princípio mais importante). Os Hermetistas compreenderam este Princípio, reconhecendo a sua aplicação universal, e descobriram também certos meios de dominar os seus efeitos em suas vidas com o emprego de fórmulas e métodos apropriados. Eles aplicam a Lei mental de Neutralização (não se identificando com os fatos da vida e com as ilusões – mantendo-se confiantes e equilibrados), pois, não podem anular o Princípio ou impedir as suas operações, mas aprenderam como se escapa dos seus efeitos, conforme o seu grau evolutivo, mas depende do Domínio deste Princípio. Aprenderam como empregá-lo, em vez de serem empregados por ele. (CAIBALION). Existem alguns rituais de magia sacrifical, em que se utiliza de animais até humanos para anular os efeitos negativos naqueles que fizeram a “oferenda”. Deus distribui suas benesses pelas oferendas também. Mas não nos esqueçamos do resgate, portanto, existem formas positivas de se agradar a Deus ou se obter o seu resultado mágico sem malefícios, pois todos os malefícios são pagos pelos magos (carma).
O ritmo que pode ser empregado foi verificado por intermédio de uma pesquisa, também, por Louis de Broglie, (ganhador do prêmio Nobel de Física de 1929), que pensou no átomo como uma onda:
“ (...) em que os picos da onda inicial e da onda refletida coincidem, eles se reforçam; porém, se os picos da onda inicial coincidem com os vales da onda refletida, eles se anulam. Mais tarde, o físico alemão Max Born (1882-1970) deu uma passo além: demonstrou que a equação de Schrödinger poderia ser utilizada mesmo que o elétron fosse concebido como uma partícula. Bastava pensar a onda que ele descreve, não como uma onda material, como a que se forma no tanque de água, mas como uma onda de probabilidade: ela nos informaria em que pontos do espaço ao redor do núcleo seria possível encontrar o elétron e, mais ainda, em quais dos pontos possíveis a presença do elétron seria mais provável. Será que a natureza ondulatória da matéria se restringe ao mundo subatômico? Aparentemente, não. Ela já foi verificada também em relação a átomos completos. Em princípio, não é fora de propósito dizer que todos os corpos do Universo têm uma onda associada: isso vale para os seres vivos como para os planetas, estrelas, galáxias e o Universo inteiro. Por que então não se pode perceber a onda de um homem ou de um planeta? O motivo é simples. O comprimento de onda diminui à medida que a quantidade de movimento do corpo aumenta. E esta depende não apenas da velocidade do corpo, mas também de sua massa.” (REVISTA SUPER INTERESSANTE, 2008).
A teoria de cordas é um modelo físico, não totalmente consolidado, de uma teoria que se propõe a unificar a Teoria da Relatividade e a Teoria Quântica, em uma única estrutura matemática e que pode nos ajudar a entender as Leis de Ritmo, de Polaridade e de Vibração. Os cientistas dividiram os átomos até chegarem em quarks, prevendo a possibilidade que se possa fazer essa divisão ad infinitum, solucionaram este problema partindo do pressuposto que as partículas primordiais são formadas por energia (não necessariamente aquelas que conhecemos) e a cada partícula que pressionamos em diversos pontos, fazem toda a corda vibrar (TODA a corda- a teoria do bater das asas de uma borboleta na América causa um Tsunami no Oriente) (WIKIPEDIA, 2008). No filme Quem Somos Nós surge a mesma sugestão com o exemplo de dois átomos que “nasceram” juntos se comportam da mesma maneira, quando estimulados, mesmo separados. A questão levantada, quando pensamos que saímos da mesma explosão (Big Bang) e que ela fez com que TUDO é Uno na essência: “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (EFÉSIOS, 4:25).
Na física, Albert Einstein tentou unificar a Teoria da Relatividade Geral com o Eletromagnetismo chamando-a de Teoria do Campo Unificado (que também é próxima da Teoria de Tudo), um tipo de Teoria de Campo que permite que todas as forças fundamentais (um mecanismo pelo qual as partículas interagem mutuamente - gravidade, eletromagnetismo, a força nuclear fraca e a força forte), entre partículas elementares, sejam descritas em termos de um único campo, porém ainda está em estudo. (WIKIPÉDIA, 2010a). E pode-se dizer ser este único campo, uma onda, que une a todos?
O universo possui o pólo positivo de um lado e, do outro, o negativo. Tudo balanceado e alinhado. Enquanto nós estamos evoluindo e outros se encontram mais evoluídos, nascem mais e mais espíritos humanos que estão iniciando sua caminhada e cometendo as maiores besteiras (que já cometemos em outras vidas, talvez). Neste e noutros métodos consiste a Arte dos Hermetistas, em que o mestre dos Hermetistas pode polarizar (o que for de seu intuito) até o ponto que necessita para neutralizar a Oscilação Rítmica que o arrastaria ao outro pólo. (CAIBALION).
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