REESTUDANDO O EVANGELHO 3

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Autor Dante Bolivar Rigon

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 03/07/2012 18:11:57


 

HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI

Que vosso coração não se turbe. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa do Pai, se assim não fosse eu já vos teria dito, porque eu me vou para vos preparar o lugar e depois que eu tenha ido e que vos tenha preparado o lugar, eu voltarei e vos retomarei para mim, a fim de que lá onde eu estiver estejais também.

Na época em que a Terra era considerada o centro do universo e que os Céus eram formados por sete camadas sobrepostas como se sete andares fossem e não existindo mais nada além, não havia como o homem entender a mensagem. O pensamento da época estava sempre em choque quanto aos deuses, pois cada povo acreditava serem suas divindades as verdadeiras e habitantes desses espaços celestiais. Quando Jesus abriu essa nova proposta, dirigiu-se mais ao futuro da humanidade, pois só o avanço da ciência permitiria entendê-la. No final do século dezenove, estando os alunos da Vida mais amadurecidos e aptos para assimilarem a mensagem, Jesus abriu mais uma vez as cortinas do tempo, enviando o Espírito da Verdade para esclarecer o que ficou confuso, habilitando o aluno a adentrar mais profundamente os mistérios da Vida. Hoje, um século após o advento do Espiritismo, as afirmações de Jesus se nos apresentam tão familiares que dificilmente alguém tentará contestar essas verdades, pois há uma série de evidências estreitamente ligadas a esses ensinamentos e todas indiscutivelmente apoiadas pela ciência, seja ela a oficial praticada pelos cientistas na pesquisa das coisas materiais usando como chave as leis naturais descobertas através das pesquisas, experiências e cálculos, ou as transcendentais ditadas pelos espíritos e também pesquisadas e experimentadas usando outra chave mais complexa que é a mediunidade.

Tanto Jesus como posteriormente o Espírito da Verdade afirmaram a existência de muitas moradas na casa do Pai. Baseada em hipóteses e cálculos, a ciência retirou a Terra do centro do Universo onde estava ancorada há milhões de anos e a fez girar em torno do Sol, e esse por sua vez em torno de uma estrela de grandeza magnificamente maior, que também é cativa em órbita definida por um ponto central, do qual giram harmoniosamente bilhões de outros sistemas análogos, formando um grande complexo que chamamos galáctica. Para que isso fosse provado, a ciência partiu da descoberta do vidro, conseguiu dar-lhe determinada curvatura cuja combinação de diversas lentes permitiu ao homem ver muito além, chamando esse instrumento de telescópio. Posteriormente ampliou a capacidade desse instrumento, e somando a ele outras experiências no campo da eletrônica e da mecânica, transferiu esse maravilhoso objeto para fora do próprio planeta, podendo observar distâncias imensuráveis chegando à seguinte conclusão: o Universo atual nasceu há alguns bilhões de anos oriundo de uma explosão cujo barulho ainda reboa, da qual surgiram mais ou menos cento e vinte e seis bilhões de galáxias parecidas com a que habitamos, onde há possibilidade de haver pelo menos um trilhão de planetas idênticos ao nosso. Com essa comprovação, a afirmação de Jesus da existência de muitas moradas na casa do Pai sai da teoria filosófico-religiosa para adentrar a teoria científica.

Jesus afirmou e a filosofia transcendental especialmente a espírita nos diz através de incontáveis revelações de eminentes espíritos que se comunicaram através das portas mediúnicas, que Deus é eterno no tempo e no espaço e sempre está em atividade. Ora, sendo Ele eterno e estando sempre em atividade, portanto criando, é possível deduzir-se que haja incontáveis espíritos também eternos, que por toda a eternidade produzem em benefício e harmonia do conjunto, do Universo. Dizem também os Senhores da Vida, que o Universo também é eterno, portanto sem início nem fim, embora esteja permanentemente em transformação dentro da Lei que determina que tudo nasça, cresça, amadureça, decresça e morra para novamente renascer, perpetuando a Vida indefinidamente em equilíbrio. Apenas o Espírito não morre, aperfeiçoando-se sempre, eternamente. A ciência oficial na verdade deu um passo gigantesco, mas o que descobriu foi apenas parte da grande verdade ao apregoar o nascimento do Universo na grande explosão detectada. Essa explosão foi apenas um fenômeno local, resultado do reinicio de um processo que acontece trilhões de trilhões de vezes por toda a eternidade. Não demorará muito tempo e o grande boom deixará de ser o eco da magnífica explosão para tornar-se a soma de inúmeros sons oriundos dos corpos celestes, sejam eles galácticas, sóis, planetas ou sistemas, os quais poderão ser catalogados conforme suas características vibracionais. E às quase cento e trinta bilhões de galáxias existentes serão somados outros trilhões sobre trilhões assim que os instrumentos de observação terráqueos melhorarem e se capacitarem para lances mais arrojados.

Baseado na hipótese das eternidades, creio que Jesus não referiu-se às casas do Pai situadas nas grandes imensidões galácticas, mas nas milhares delas aqui mesmo em torno de nosso planeta. Em que me baseio essa afirmação? Em primeiro lugar pela idade espiritual e a programação proposta aos filhos da Terra para esse estágio. Antes de deslumbrar-se com a imensidão galáctica a perder-se nas eternidades ainda impossíveis de serem concebidas pelo seu cérebro imperfeito, o homem necessita vencer a si mesmo, melhorar sua moradia e preparar-se para novos lances. Devemos levar em conta que estamos apenas na metade de um programa curricular restrito às nossas necessidades de entendimento e assimilação, e é justamente desse momento em diante que o espírito-aluno terá possibilidade de adentrar essa porta entreaberta e buscar entender os verdadeiros valores ditados por Sócrates e aperfeiçoado por Jesus. Para desenvolver esses valores, o aluno necessita alicerçar-se nos ensinamentos evangélicos e nas mensagens dos espíritos sem desprezar as experiências mediúnicas ao manter contato como todo o tipo de mentes que habitam as diversas camadas energéticas do mundo que nos cerca. Aí sim faz sentido a mensagem, pois através do diálogo com os espíritos mediunizados poderá deduzir pelas suas tendências, comprometimento, necessidades e informações, quais as casas espirituais que habitam e as razões que os levaram a habitar essa ou aquela faixa que lhes é própria. Partindo dessas experiências alicerçadas no conhecimento da Lei, o homem pode optar a trilhar este ou aquele caminho, pois saberá as consequências de seus atos perante a sociedade e a Vida, e qual o tipo de residência espiritual que lhe caberá ao ver-se liberto pelo decesso do corpo denso da matéria.

Continua na próxima semana com o próximo capítulo.

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