RELAÇÕES KÁRMICAS FAMILIARES



Autor Katia Leoni
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 20/04/2020 00:18:51
Nos é ensinado pela espiritualidade que as nossas relações, os nossos encontros, são planejados previamente em outro nível, antes da nossa reencarnação. Muitas vezes nos é sinalizado que nada é por acaso, que não existe coincidência, que tudo segue uma programação, ainda que, em decorrência do esquecimento do passado espiritual enquanto estamos no corpo físico, sejamos conduzidos fazer escolhas e aí então, usamos o nosso livre arbítrio, tendo como ferramentas importantes o nosso autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual.
Especialmente no âmbito familiar esse planejamento é sério e importante. Observamos rotineiramente que temos afinidade com pessoas amigas, colegas de trabalho, irmãos da instituição religiosa, muitas vezes com maior entrosamento e reciprocidade que com nossos familiares. E, em oposição, muitas vezes temos relacionamentos adversos, antipatias e, às vezes até inimizades dentro da nossa família.
Questionar o objetivo desses reencontros familiares seria como reinventar a roda, uma vez que é de amplo conhecimento de todos que de alguma forma aceitam e acolhem o processo reencarnatório que existe a necessidade do resgate e do burilamento dfas arestas e dos sentimentos, dado que devemos todos espiritualmente caminhar para a harmonização e equilíbrio.
A pergunta que fica no ar é como lidar com essas desavenças, uma vez que relacionamento implica em pelo menos duas pessoas e muitas vezes, por mais esforço que se faça, existe uma dureza, uma rigidez por parte do outro, que não conseguimos quebrar. Seria, o correto, nos curvarmos diante da inflexibilidade e anularmos a nossa vontade, a nossa opinião, apenas para evitar um atrito maior?
Em alguns momentos, a sabedoria nos mostra que sim, mas, é necessário que eu realmente tome consciência que estou cedendo naquele momento para evitar um atrito desnecessário que não iria construir uma relação mais sólida. Brigar, por brigar, confrontar, muitas vezes só faz afastar e perder a oportunidade do convívio, ainda que com um certo distanciamento, mas que, ainda assim pode trazer aprendizado para ambos os lados.
Entendo que o importante é termos sempre a visão espiritual e eterna da vida que é aprendizado e especialmente exercício de respeito, tolerância e incorporação de vários saberes. Tenho em mim a convicção de que viemos a este plano para exercitar o relacionamento, o convívio em parceria, em comunidade.
Ora, se nesse momento estou convivendo, por escolha prévia, com uma pessoa que me causa sentimentos de intolerância, irritabilidade, impaciência, obviamente é porque necessito me aprimorar nesse aspecto. Divergir não significa agredir, discordar não significa ofender. Pensamentos não idênticos podem ser complementares e não necessariamente antagônicos. Essa é a grande ciência.
Entretanto, se não for viável ainda nesse momento, uma convivência ao menos pacífica, considerando que estamos em uma Escola, podemos pedir cancelamento de matrícula para esse curso e adiarmos essa etapa para outro momento, ou seja, vamos guardar esse resgate para outra etapa reencarnatória.
Se conseguirmos empurrar essa etapa de forma suave, sem amplificar o resgate, melhor. Entretanto, transformamos essas relações em inimizades e, nesse caso, agravaremos esse compromisso. Por isso, em nosso próprio benefício, esse exercício de paciência e tolerância deve ser praticado diuturnamente para nossa paz de espírito agora e sempre.
Paz e Bem!









Conteúdo desenvolvido pelo Autor Katia Leoni Sou médica por graduação e Terapeuta por afinidade. Trabalho com Terapia Floral, Reiki e Tarot Cigano. Orientadora espiritual. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |