REMINISCÊNCIA MILENAR: Parte 1 Capela x Ahtilantê (Atlântida)
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Autor George Robson Leite da Luz
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 1/13/2014 7:08:15 PM
A estrela de Capela fica distante quarenta e dois anos-luz da Terra, na constelação do Cocheiro, também chamada de Cabra. Esta bela e gigantesca estrela faz parte da Via Láctea, galáxia que nos abriga. A distância colossal entre Capela e o nosso sol é apenas um pequeno salto nas dimensões grandiosas do universo. Nossa galáxia faz parte de um grupo local de vinte e poucos aglomerados fantásticos de cem a duzentos bilhões de estrelas, entre as quais o nosso sol é apenas um pequeno ponto a iluminar o céu. Capela é uma bela estrela, cerca de quatorze vezes maior do que o sol, com uma emanação de calor levemente abaixo de nosso astro-rei. É uma estrela dupla, ou seja, são dois sóis, de tamanhos diversos, que gravitam um em torno do outro, formando uma unidade, e, em
A
volta deles, num verdadeiro balé estelar, um cortejo constituído de inúmeros planetas, luas, cometas e asteróides.
Há cerca de 3.700 a.C., num dos planetas que gravitam em torno da estrela dupla Capela, existia uma humanidade muito parecida com a terrestre, à qual pertencemos atualmente, apresentando notável padrão de evolução tecnológica. Naquela época, Ahtilantê, nome desse planeta, o quinto a partir de Capela, estava numa posição social e econômica global muito parecida com a da Terra do século XX d.C. A humanidade que lá existia apresentava graus de evolução espiritual extremamente heterogêneos, similares aos terrestres do final do século XX, com pessoas desejando o aperfeiçoamento do orbe enquanto outras apenas anelavam seu próprio bem-estar.
Os governadores espirituais do planeta, espíritos que tinham alcançado um grau extraordinário de evolução, constataram que Ahtilantê teria que passar por um extenso expurgo espiritual. Deveriam ser retiradas do planeta, espiritualmente, as almas que não tivessem alcançado um determinado grau de evolução. Elas seriam levadas para outro orbe, deslocando-se através do mundo astral, onde continuariam sua evolução espiritual, através do processo natural dos renascimentos. No decorrer desse longo processo, que iria durar cerca de oitenta e quatro anos, haveria novas chances de evolução aos espíritos, tanto aos que já estavam jungidos à carne, como aos que estavam no astral - dimensão espiritual mais próxima da material - através das magníficas oportunidades do renascimento. Aqueles que demonstrassem endurecimento em suas atitudes negativas perante a humanidade ahtilante seriam retirados,
gradativamente, à medida que fossem falecendo fisicamente, para um outro planeta que lhes seria mais propício, possibilitando que continuassem sua evolução num plano mais adequado aos seus pendores ainda primitivos e egoísticos.
A última existência em Ahtilantê era, portanto, vital, pois ela demonstraria, através das atitudes e dos atos, se o espírito estava pronto para novos vôos, ou se teria que passar pela dura provação do recomeço em planeta ainda atrasado.
A última existência, sendo a resultante de todas as anteriores, demonstraria se a alma havia alcançado um padrão vibratório suficiente para permanecer num mundo mais evoluído, ou se teria que ser expurgada.
Os governadores espirituais do planeta escolheram para coordenar esse vasto processo, um espírito do astral superior chamado Varuna Mandrekhan, que formou uma equipe atuante em muitos setores para apoiá-lo em suas atividades. Um planejamento detalhado foi encetado de tal forma que pudesse abranger de maneira correta todos os aspectos envolvidos nessa grave questão. Diversas visitas ao planeta que abrigaria parte da humanidade de Ahtilantê foram feitas, e, em conjunto com os administradores espirituais desse mundo, o expurgo foi adequadamente preparado.
Ahtilantê era um planeta com mais de seis bilhões de habitantes e, além dos que estavam renascidos, ainda existiam mais alguns bilhões de almas em estado de erraticidade. O grande expurgo abrangeria todos, tanto os renascidos como os que estavam no astral inferior, e, especialmente, aqueles mergulhados nas mais densas trevas. Faziam também parte dos candidatos ao degredo
os espíritos profundamente desajustados, além dos assassinos enlouquecidos, os suicidas, os corruptos, os depravados e uma corja imensa de elementos perniciosos.
Varuna, espírito nobilíssimo, que fora político e banqueiro em sua última existência carnal, destacara-se por méritos próprios em todas as suas atividades profissionais e pessoais, sendo correto, justo e íntegro. Adquirira tamanho peso moral na vida política do planeta que era respeitado por todos, inclusive seus inimigos políticos e adversários em geral. Este belo ser, forjado no cadinho das experiências, fora brutalmente assassinado por ordem de um déspota que se apossara do império Hurukyan, um dos maiores daquele mundo.
Ahtilantê era um planeta muito maior do que a Terra, e apresentava algumas características bem diferentes do nosso atual lar. Sua gravidade era bem menor, assim como a sua humanidade não era mamífera e, sim, oriunda dos grandes répteis que predominaram na pré-história ahtilantê. A atmosfera de Ahtilantê era bem mais dulcificante do que a agreste e cambiante atmosfera terrestre. Tratava-se de um verdadeiro paraíso, um jardim planetário, complementado por uma elevada tecnologia.
As grandes distâncias eram percorridas por vimanas, aparelhos similares aos nossos aviões, assim como a telecomunicação avançadíssima permitia contatos tridimensionais em videofones com quase todos os quadrantes do planeta, além de outras invenções fantásticas, especialmente na área da medicina. Os ahtilantes estavam bastante adiantados em termos de viagens espaciais, já tendo colonizado as suas duas luas. Porém essas
viagens ainda estavam na alvorada dos grandes deslocamentos que outras civilizações mais adiantadas, como as de Karion, já eram capazes de realizar.
Karion era um planeta do outro lado da Via Láctea, de onde viria, espiritualmente, uma leva de grandes obreiros que em muito ajudariam Varuna em sua árdua missão. Todavia, espiritualmente, os ahtilantes ficavam muito a desejar. Apresentavam as deficiências comuns à humanidade da categoria média em que se encaixam os seres humanos que superaram as fases preliminares, sem ainda alcançarem as luzes da fraternidade plena.
Havia basicamente quatro raças em Ahtilantê, os azuis, os verdes, os púrpuras e os cinzas. Os azuis e verdes eram profundamente racistas, não tolerando miscigenação entre eles, acreditando que os cinzas eram de origem inferior, podendo ser utilizados da forma como desejassem. Naquela época, a escravidão já não existia, mas uma forma hedionda de servilismo econômico persistia entre as nações. Por mais que os profetas ahtilantes tivessem enaltecido a origem única de todos os espíritos no seio do Senhor, nosso Pai Amantíssimo, os ahtilantes ainda continuavam a acreditar que a cor da pele, a posição social e o nome ilustre de uma família eram corolários inseparáveis para a superioridade de alguém.
Varuna fora o responsável direto pela criação da Confederação Norte-Ocidental, que veio a gerar novas formas de relacionamento entre os países membros e as demais nações do globo. A cultura longamente enraizada, originária dos condalinos, raça espiritual que serviu de base para o progresso
de Ahtilantê, tinha uma influência decisiva sobre todos. Os governadores espirituais aproveitaram todas as ondas de choque: físicas, como guerras, revoluções e massacres; culturais, como peças teatrais, cinema e livros; e, finalmente, telúricas como catástrofes que levassem as pessoas a modificarem sua forma de agir, de pensar e de ser. Aqueles, cujo sofrimento dos outros e os seus próprios não os levaram a mudanças interiores sérias, foram deportados para um distante planeta azul, que os espíritos administradores daquele jardim ainda selvático chamavam de Terra.
Esse processo, envolvendo quase quarenta milhões de espíritos degredados, que foram trazidos à Terra por volta de 3.700 a.C., foi coordenado por Varuna Mandrekhan e sua equipe multissetorial. Os principais elementos de seu grupo foram Uriel, uma médica especializada em psiquiatria, a segunda em comando; Gerbrandom, uma alma pura que atingira a maioridade espiritual em outro planeta e viera ajudar o degredo em Ahtilantê; e Vartraghan, chefe dos guardiões astrais que, em grande número, vieram ajudar Varuna a trazer os degredados. Além desses personagens, havia Radzyel, Sandalphon, Sraosa e sua mulher Mkara, espíritos que muito ajudariam os capelinos, e também a belíssima figura de Lachmey, espírito do mundo mental de Karion, que, mais tarde, rebatizada como Phannuil, seria o espírito feminino mais importante para a evolução da Terra, coordenando vastas falanges de obreiros em permanente labuta para a consecução dos desígnios dos administradores espirituais.
Os capelinos foram trazidos em levas que variavam de vinte mil pessoas até grandes transportes de mais de duzentas mil almas. Vinham em grandes transportadores astrais que venciam facilmente as grandes distâncias siderais, comandadas por espíritos especialistas, sob a direção segura e amorosa dos administradores espirituais.
A Terra, naquele tempo, era ocupada por uma plêiade de espíritos primitivos que serão sempre denominados de terrestres para diferenciá-los dos capelinos, que vieram degredados para aqui evoluírem e fazerem evoluir. Uma das funções dos capelinos, aqui na Terra, era serem aceleradores evolutivos, especialmente no terreno social e técnico. Mesmo sendo a escória de Ahtilantê, eles estavam à frente dos terrestres em termos de inteligência, aptidão social e intelectual e, naturalmente, sagacidade. Os terrestres, ainda muito embrutecidos, ingênuos e apegados aos rituais tradicionais, que passavam de pai para filho, pouco ou nada criavam de novo. Cada geração repetia o que a anterior lhe ensinara, de forma muito similar à que vemos entre nossos silvícolas que repetem seus modos de vida, há milhares de anos, sem nenhuma alteração.
Havia entre os exilados um grupo de espíritos que, em Ahtilantê, se intitulava alambaques, ou seja, dragões. Esses espíritos, muitos deles brilhantes e de inteligência arguta e afiada, eram vítimas de sua própria atitude negativa perante a existência, preferindo serem críticos a atores da vida. Muitos deles se julgavam injustiçados quando em vida e, por causa desses fatos, aferravam-se em atitudes demoníacas perante os
maiores. Esses alambaques tinham desenvolvido uma sociedade de desregramentos e abusos, sendo utilizados pela justiça divina como elementos conscientizadores dos seres que cometiam atos cujo grau de vilania seria impossível de descrever.
Essa súcia, todavia, era filha do Altíssimo e, mesmo candidata à deportação, deveria ser a artífice do exílio. Como eles dominavam vastas legiões de espíritos embrutecidos na prática do mal, era-lhes mais fácil comandá-los do que os guardiões astrais, que não existiam em número suficiente para uma expedição expiatória dessa envergadura. Por causa disso, Varuna e seu guardião-mor, Vartraghan, foram até as mais densas trevas, numa viagem inesquecível, para convidar os poderosos alambaques a unirem-se a eles e ajudarem as forças da evolução e da luz a triunfarem.
Varuna, através de sua atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e justiça, foi acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques como o grande mago, o Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que ele mesmo se impôs ao vir para a Terra. A grande missão de Mykael era não apenas a de trazer as quase quarenta milhões de almas capelinas para o exílio, porém, fundamentalmente, levá-las de volta ao caminho do Senhor totalmente redimidas.
No grande renovação que Varuna e Lachmey promoveram, muitos foram os que trocaram de nome para esquecerem Ahtilantê e se concentrarem no presente, na Terra. Varuna tornou-se Mykael, o arcanjo dominador dos dragões. Lachmey passou a se chamar Phannuil, a face de Deus. Gerbrandom passou a Raphael, Vartraghan, também conhecido entre os seus
guardiões como Indra, tornou-se Kabryel, o arcanjo. Vayu, seu lugar-tenente, passou a se intitular Samael, que foi, muitas vezes, confundido com o mítico Lúcifer, o portador do archote, o carregador da luz.
O início da grande operação de redenção na Terra foi na Suméria, quando Nimrud, espírito capelino renascido, conseguiu, entre atos terríveis e maldades tétricas, implantar a primeira civilização em Uruck. Os alambaques, entretanto, que tinham não só a missão de trazer os degredados como também de guiá-los, estavam excessivamente soltos, o que faria com que Mykael ordenasse a alteração dos padrões de comportamento dos dragões para fazê-los ser não somente guias de lobos - chefes de matilhas -, como também modificarem seu íntimo para tornarem-se cordeiros de Deus.
No grande planejamento, ficou estabelecido que a Suméria seria o primeiro lugar, devido às enormes facilidades para se desenvolver uma sociedade onde a agricultura seria a pedra angular, e ao fértil vale criado pelo transbordamento dos dois rios irmãos, o Tigre e o Eufrates. Outros locais também foram programados de forma que a vinda dos capelinos influenciasse várias regiões do globo, tais como a Europa, inicialmente através dos celtas; a Índia, através do vale do Hindu; posteriormente, outros povos indo-europeus; e, no Extremo Oriente, a Tailândia e a China.
Uma das regiões que se tornaria de suma importância para o desenvolvimento da cultura, tecnologia e civilização mundial viria a ser o Egito, outra região que fora escolhida para a imersão na matéria dos espíritos capelinos. Seria nessas longínquas
plagas que essas almas conturbadas viriam a estabelecer uma civilização monumental de proporções absolutamente grandiosas.
Usaremos os nomes antigos, como eram conhecidos pelos próprios egípcios. O Egito era chamado de Kemet, ou seja, terras negras. O rio Nilo era conhecido como Iterou. A palavra Nilo derivou das palavras hamita nili, que significam cheia do rio. Nili é, portanto, um dos estados do rio Iterou.
Por volta de 3.600 a. C., os espíritos superiores determinaram que os alambaques levassem para aquelas plagas, com o intuito de desenvolver o Kemet, vários grupos de sumérios. Alguns desses grupos foram dizimados pelo caminho, e outros foram desviados, indo parar em outros lugares. No entanto, três deles chegaram ao vale do Iterou e implantaram, gradativamente, sem violência ou conquistas sangrentas, a civilização. Um dos grupos se localizou em Ahmar, perto de onde hoje é a cidade do Cairo. Os outros dois se instalaram no sul, vindo a fundar Nubt, conhecido hoje como Naqada.
Durante um largo período de tempo, conhecido como a Era dos Deuses, os capelinos implementaram alterações estruturais, tecnológicas e, sobretudo culturais que, fundindo-se com os milenares e primitivos costumes hamitas, vieram a constituir a famosa civilização egípcia. O grupo de Ahmar fundou as cidades de Perouadjet, também conhecida como Buto, e Zau, conhecida como Saís. Enquanto isso, no sul, os dois grupos fundidos de sumérios fundariam a cidade de Ouaset, também conhecida pelo nome grego de Tebas.
Muitos dos capelinos degredados tornaram-se famosos pelos seus atos, que viraram lendas dessa época. Um deles foi Aha Harakty, mais conhecido como Rá ou Ré, e seu pai Ptah, que se tornou famoso pelas suas obras de contenção e desvio do rio Nilo. Além deles, um enorme grupo de capelinos degredados tornaram-se conhecidos como deuses da antigüidade, entre eles Amon, o lugar-tenente de Rá. No entanto, ninguém se tornou mais conhecido e amado pelo povo de Kemet do que Osíris.
Ele foi rei do Kemet e, durante sua profícua administração, o povo pobre e abandonado, os felás, teve a oportunidade de ter um pedaço de terra para cultivar, além de receber subsídios, ensinamentos e investimentos na primeira grande reforma agrária do mundo. Era um capelino que viera em missão sacrificial junto a sua eleita do coração, que se tornaria a sua esposa e rainha, conhecida como Ísis. O amor desses dois seres seria conhecido no mundo inteiro como a lenda de Osíris e Ísis. Entretanto, esta bela história de amor terminou tragicamente com a vilania do meio-irmão, Seth, o terrível, que, na tentativa de assassinar Osíris, levou-o à tetraplegia, após um golpe desfechado na nuca. Seth, sob a influência de uma alambaque chamado Garusthê-Etak, e seu braço-direito Aker, tumultuariam o reinado com uma guerra civil sangrenta, que terminaria por esfacelar o Kemet em três reinos, sendo dois no delta, chamado de Baixo Egito, com capitais em Perouadjet e Djedu, e um no Alto Egito, com capital em Téni.
Os espíritos superiores, no entanto, velam e, através da atividade incessante de Kabryel, tomariam novas medidas para unificar aquilo que fora separado pela atividade tenebrosa do alambaque
Garusthê-Etak, que havia influenciado Seth a destruir aquilo que Rá e seus descendentes haviam construído com tanto empenho. Começaria, portanto, um novo capítulo da saga dos capelinos no Kemet.
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