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Rompendo Paradigmas

Atualizado dia 28/05/2013 11:06:55 em Espiritualidade
por Marcos Spagnuolo Souza


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Nós somos o ego e durante milênios estamos no processo de ir e vir para esse mundo material grosseiro. Durante épocas passadas, incluindo a atual, utilizamos o corpo físico representando inúmeros papeis passando pela bondade, paixão e ignorância. Nenhuma das nossas experiências, mesmo na bondade, interrompeu o processo de retorno ao mundo da energia densa.

O ego, nessa atual vida, já percorreu o caminho da alegria, tristeza e sofrimento, e continua no mesmo nível. Chegará o dia da morte e o ego abandonará o corpo denso passando a viver no corpo sutil que possui uma polaridade energética conforme os seus desejos. Todas as vontades do ego estão associadas ao apego e a tudo que se relaciona com o corpo físico ou com o mundo das formas, do espaço e do tempo. Qualquer que seja o nível de suas experiências, a centelha egótica será atraída para um condutor reprodutivo no mundo material passando a utilizar um corpo denso dentro do processo espacial e temporal. Esse processo se repetirá novamente por muitas outras eras.

O aspecto mais importante nesse momento que estamos vivendo é interromper, agora, o processo de repetitivos nascimentos e mortes, eliminando também as constantes vivências no modo da paixão, ignorância, bondade que apenas fortificam o ego impossibilitando qualquer tipo de evolução, ou melhor, o ego não evolui porque é uma estrutura pertencente ao universo dimensional e finito.

A única maneira de interromper a vivência nos planos físicos/etéreos é o próprio ego, através de sua racionalidade, compreender que todo o processo no qual está inserido não é real e que ele mesmo é resultante de um movimento totalmente antagônico a verdadeira natureza criada por Bhagavan, iniciando assim a morte do ego.

A morte do ego não se relaciona em ser bom ou mau; espiritualista ou materialista; sábio ou ignorante; justo ou injusto; perfeito ou imperfeito; católico ou protestante; maometano ou judeu, pois a morte do ego é simplesmente o desaparecimento do ego e de todas as suas características espaciais e temporais.

Para o ego morrer ele deve, em primeiro lugar, ter consciência que ele próprio é um ser fantasmagórico e todas as suas atividades não levam a nenhum lugar, todas elas são inúteis, inclusive a sua extrema bondade é uma forma de egotismo.

A morte do ego é o próprio ego se desfazer, atingindo o niilismo absoluto, o silêncio profundo, o aquietar-se em relação ao mundo físico e astral e nesse estágio a melhor atividade é o silêncio. Silencie e nesse silêncio o novo ser vai nascer, e qualquer brisa da materialidade interrompe a formação do novo ser de luz.

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