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Série: O Padrão da Maestria 3/5

Atualizado dia 5/5/2014 10:03:37 AM em Espiritualidade
por Movimento Era de Cristal e Unaversidade


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O ser em estado Integral

Desengano – Lula Cortes e Tito Lívio

Toda vez que olho o desengano
Nas frases do canto fosco dessa juventude
Vejo meu sorriso magro,
Meu corpo suado se encarquilhar
E quando franzo a testa,
E sério suo o rosto cor de madrugada
E quando me deprimo e curvo os ombros pra pensar
Penso nos martírios,
Todos os delírios loucos que vivenciamos

E vejo por quanto anos nos aventuramos querendo voar
Voar pra sair de perto,
De todo deserto desses abandonos,
E constatando o desengano se despedaçar.
Desfeito em pedaços,
Sigo no encalço desse sonho
Vejo meu sorriso magro,
Coração amargo se atrapalhar
Quando franzo a testa,
E sério suo o rosto cor de madrugada
Quando abro os olhos, olhos claros para o mar.


___________________________________________

À medida em que vamos tratando e consertando nossas rachaduras, o estado ideal se apresenta e a ele é dado o nome de integridade.

(Penso aqui, se, quem sabe não aconteça o contrário… A partir do uso contínuo da integridade, fechamos as rachaduras e reconstruímos nossas camadas.)

Para verificarmos meticulosamente se uma coisa é distinta da outra, temos que entender o conceito, à luz da quinta dimensão:

Integridade é
Honestidade consigo mesmo
Inteireza com o Todo
Unidade com a Fonte


Eis a Trindade, sob um novo prisma, ancorada na terceira dimensão, com a luminosidade de multiversos.

O filósofo chinês Confúcio (551 a.C.-479 a.C.) fez a diferença entre três níveis de honestidade. Num nível mais superficial — denominado Li —, incluiu as ações que uma pessoa realiza com o objetivo de cumprir os seus próprios desejos, tanto a curto como a longo prazo, embora nunca escondendo a sua sinceridade.

Um nível mais profundo é o Yi, onde o agente não procura satisfazer o seu próprio interesse, mas antes o princípio moral da justiça, com base na reciprocidade.

Por fim, o nível mais profundo da honestidade é o Ren, para o qual é necessário autocompreensão prévia para entender os outros. Este nível implica que um indivíduo deve tratar aqueles que se encontram num nível inferior da escala social da mesma forma que gostaria que os superiores o tratassem.

E se conseguirmos colocar as reflexões de Confúcio dentro do pacote “consigo mesmo” – honestidade consigo mesmo —, ampliando para o coletivo, veremos que a primeira condição é uma plataforma para a premissa seguinte, a inteireza com o Todo.

O dicionário define inteireza como “característica ou condição do que é inteiro.
 Condição do que não sofreu alteração; em perfeito funcionamento” e apresenta um sinônimo valioso para a compreensão: plenitude. Toda vez que funcionamos perfeitamente de acordo com o Todo, estamos inteiros.

Parece claro que seguindo apenas o primeiro e o segundo passos podemos chegar ao terceiro, a base do triângulo luminoso: a Unidade com a Fonte.

Não, não é óbvio e nem se chega a isso seguindo a primeira e a segunda condições. Só está nela aquele que não se entende separado da Fonte, que não vê nem um Deus no Céu, nem se coloca no papel Dele, na Terra. Nem uma coisa, nem outra, mas uma terceira via de existência que permite que estejamos lá e cá, ao mesmo tempo, que sejamos o mesmo, simultaneamente, e não “ou, e, dois, nós, eles, eu, ele”. Isso tem que ser entendido, sentido, experimentado e internalizado como o galho que não se pergunta se ainda é árvore, ou a asa que não questiona se é pássaro.

E toda vez que não soubermos se estamos no caminho triplo da integridade, podemos nos perguntar: algum pensamento (MEU), sentimento (MEU) ou ação (MINHA), numa questão específica (MINHA questão específica, ou entramos no terreno do julgamento), colabora para a divisão?

Decididos a nos corrigir, tratando das rachaduras; focados no sentido de integridade e na trindade que ela representa, alcançamos o poder, tal qual nos foi dado como substância constituinte de nossa essência.

Poder, além da terceira dimensão e para todas as outras é simplesmente o melhor de si em qualquer situação.

Neste tempo e neste espaço, ficamos com a herança da valorização da conquista pessoal. É possível perceber que o conceito de sucesso, nesse caso, é uma pálida amostra da definição cósmica de poder.

E voltamos ao mesmo ponto em que precisávamos entender o que significava Unidade com a Fonte…

Assim na Terra como no Céu

A Terra, o nosso agora, é o nível ideal da individualização e o Céu é o nível ideal da essência.

O poder tem e deve ser exercido na “Terra”, nesta dimensão e nesta existência, da mesmíssima forma que fazemos isso no “Céu”, na Fonte, como essência.

SIMULTANEAMENTE…

Não saímos nem de um lugar, nem de outro. É apenas a lente côncava do tempo/espaço que faz com que imaginemos que para estar num local, precisamos deixar outro! Que bobagem!

Telefone agora para alguém que mora do outro lado do planeta e constate que apesar de lá ser noite (ou dia), enquanto segura seu telefone a noite ( ou dia) não chegou para você; você está aqui e lá. SIMULTANEAMENTE e nem precisa sair desta dimensão para entender isso. Vá até sua sala da primeira série do primário. Veja a lousa. Você teve que entrar na máquina do tempo, abandonar um corpo e existir apenas lá, deixando de ser, aqui? “mas é minha mente, não meu corpo que faz isso…” E o que somos? Se nossa ação também é nosso corpo… nossa ação nos representa… somos isso e mais o outro, ao mesmo tempo!

Neste agora, pense na integridade e sinta-se em casa: estamos chegando ao último conceito importante do artigo: polaridade, que nada tem a ver com dualidade.

O que separa é a dualidade, divide um em dois. A polaridade apenas confirma que lá e cá, ao mesmo tempo e no mesmo espaço, não são divisões e sim lados de UM MESMO, DO MESMO aspecto.

Será que isso é para você? Ter poder? Ser simultâneo? Ser íntegro?

Senhoras e Senhores: apresentamos você à sua individualização – você é UM. Você é UM e nada mais existe.

Um.


A série "O Padrão da Maestria", constituída de cinco artigos, é a transcrição de uma comunicação (o novo modo da canalização, neste Ciclo) feita no encontro presencial do Movimento Era de Cristal, em São Paulo, em abril de 2014. Para saber sobre nossos próximos encontros no Brasil, visite o site da Unaversidade, na parte de Eventos MEC.

Texto revisado
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