Sexo Frágil
Atualizado dia 6/16/2021 5:11:27 PM em Espiritualidadepor Maria Helena Neves de Albuquerque
Nessa data densa e permeada por sentimentos frágeis e dolorosos, um grupo de mulheres tecelãs foi extremamente maltratado e espezinhado pelo sexo oposto, quando reivindicou salários dignos para um tipo de trabalho insalubre, escravo.
De fato, 16 horas de atividades laborativas com 1/3 inferior aos salários dos homens, foi uma reivindicação severa e que serviu de estopim para desencadear uma cena bizarra, selvagem e injusta junto ao grupo das mulheres em questão. Logo, criou-se uma estatística, não obstante abusiva que de acordo com Luiz Mott, professor titular de Antropologia da UFBA, cento e trinta mulheres foram criminalmente queimadas e seus corpos físicos reduzidos a pó pela supremacia machista.
Conforme os ditames das leis universais, observa-se que aquelas mulheres com suas mentes expandidas ou não, foram sacrificadas e transformadas em sacos de pancadas; verdadeiras máquinas em seus complexos funcionais, enquanto composição bioquímica e psicodinâmica. Haja vista, perderam a vitalidade física em sua totalidade e, igualmente, a beleza e a essência do sexo frágil. Logo, foram destituídas das suas bases de sustentação que configuravam os pilares da harmonia entre o Espírito e o corpo físico na correlação Espírito/Matéria.
Então, no que diz respeito àquela efeméride histórica de Nova Yorque, imagino que uma chama foi acessa e no dia 8 de março de 1910, um novo paradigma passou a permear o existir pensante daquelas beldades femininas. E em pleno século XX, instituiu-se na Dinamarca "O Dia Internacional da Mulher". O movimento pilar que se tornou um sinal de alerta em relação aos abusos praticados por um machismo exacerbado; a pandemia contra a qual a mulher precisa Lutar para Ser, Ter, Crescer e Vencer.
De fato, baseada nos referenciais acima descritos, considero esse gesto dos dinamarqueses um ato de amor. De compaixão e cidadania por aquelas partículas Luz que Aqui Agora permeiam outras dimensões do planeta Terra; complementando, talvez missões inacabadas para resgatar os débitos de vidas passadas.
E nesse contexto eu considero uma das minhas gratas alegrias ter acesso a esse conhecimento extraordinário e histórico que marcou época no mundo e no Universo. A efeméride do século XX que incentivou o despertar daquele país à consciência da cidadania, da compaixão e do amor ao próximo em relação à mulher; por causa de uma guerra fria, cujos autores, talvez estivessem desprovidos dos critérios da compaixão, da espiritualidade e dos sentimentos amorosos.
Afinal, foi a partir desse episódio 8 de Março de 1857, que novos paradigmas se acenderam. Que o Universo se tornou iluminado, não obstante dentro de uma perspectiva de mudanças porque um novo visual de mundo em relação ao sexo frágil se configurou até certo ponto, permeado de amorosidade, beijos, abraços, flores e sentimentos nobres praticamente expandidos pelo resto do mundo. Indiscutivelmente foi observado, ainda que alguns humanos do século XX, talvez não tivessem aprendido a nutrir um amor incondicional pelos seus pares ou certamente ignoravam o sentimento da partilha, sob a ação das mentes jamais expandidas para as sutilezas do existir.
Por outro lado, imagino até que o grupo machista daquela época deveria estar nutrindo de modo inconsciente sentimentos conflituosos e uma vez constelados, desencadeou esse episódio selvagem; no qual, vidas humanas foram ceifadas de modo prematuro. Sem nenhuma opção de escolha para uma total liberdade de expressão em relação aos seus sentimentos e aspirações, enquanto ser pensante.
Integrado no espaço-tempo e parte de uma realidade psicofísica nas conexões mente-matéria.
Então, de acordo com os ditames da filosofia espiritualidade, é preciso estar sempre atentos aos sinais do Universo. Visto que cada ser humano enquanto cidadão, precisa ser respeitado em individualidade e completude i,é., em constante interação com o Cosmo, pois é preciso fazer do cérebro um repositório psíquico das comunicações provindas dos seres iluminados que configuram as esferas elevadas no âmbito da ascensão espiritual, para ser de fato, um instrumento da Paz e consciente das suas ações evolutivas , enquanto salto quântico.
Portanto, observem na íntegra as frases de alguns pensadores do século passado que construíram as suas metáforas em relação aos sentimentos das beldades femininas; as deusas que costumam povoar o mundo e o Universo a começar por Simone de Beauvoir: "não se nasce mulher, torna-se mulher; por outro lado, assim se expressou Shopenhauer: "a mulher é um efeito deslumbrante da natureza".
E encerrando esse texto, submeto a apreciação dos meus pares um apelo "numinoso" como diria Jung; ou seja, um convite amoroso direcionado ao sexo frágil elaborado pela poetisa contemporânea,Gracinda Calado:
"Seja luz que espalha sua cor prateada ou dourada pelo universo todo. Enquanto ela brilha outros corpos vão se iluminando e a luz segue o seu curso de iluminar a vida".
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
