SOBERBA...
Atualizado dia 03/07/2009 21:36:20 em Espiritualidadepor Silvana Giudice
Por que nos colocarmos acima de alguém, por que profissionalmente alcançamos uma posição mais elevada?
Quantos não são aqueles que, sem modéstia, ostentam seus bens materiais como uma maneira de valorizar-se?
Valorizar o quê?
Acredito que as pessoas que mais ostentam seus bens são aquelas que mais sentem o vazio interior.
Quando eu era criança, a minha avó dizia que a diferença do novo rico, daquele que já nasceu rico, é que o novo se exibe....
Muitas vezes, estas pessoas apanharam tanto da vida, que a única maneira que vêem de compensação, é ostentando suas conquistas...
Reconhecimento torna-se uma meta muitas vezes doentia. Não é só o prazer pessoal. É o aplauso externo, com uma sede de poder desmedida!
Muitos indivíduos portadores da “soberba”, se apóiam em princípios de submissão às regras de conduta, normas e costumes. Nada pode fugir do seu controle. Se pousar uma mosca na sopa, aí meu Deus! Quem foi o culpado?
São aquelas figuras “bem intencionadas”, evoluídas, e pretenciosamente desprendidas. Os virtuosos e dominadores que exigem e esperam obediência, e se irritam com pequenos gestos dos demais que convivem ao seu lado.
Só ele sabe! Só ele entende! Só ele é o bom!
Na verdade, são modelos de conduta. Puritanos, (mas, só na frente dos outros), perfeccionistas, disciplinados e disciplinadores ao extremo, controladores e inflexíveis...
E difícil para ele compreender e respeitar o grau de amadurecimento de cada um.
Dificilmente estão tranqüilos serenos e relaxados!
Falar de humildade não nos torna humildes. O humilde não realça a si mesmo, porque na verdade nem acredita que o seja. A humildade também nada tem a ver com inferioridade, nem pobreza e submissão. Ao contrário, a humildade caminha lado a lado com a lucidez, a gentileza, delicadeza...
Aquele que tem “plena consciência” do seu valor não se exalta!
Com certeza, bagagens espirituais do passado, somados à vida atual confundem estas pessoas fazendo-as que adotem atitudes que estão em desacordo com o seu “senso exterior”.
Muitas vezes a atitude de seus pais e as expectativas que depositaram neles se somam a essa auto-cobrança confundindo-os e fazendo-os incorporar sentimentos crônicos de frustação e carência na construção de uma imagem idealizada, falsa e aparente de si mesmo!
Sidarta Gautama ensinou: “De que servem cabelo e manto impecáveis, ó tolo? Tudo dentro de ti está confuso e, no entanto, penteias a superfície”.
Silvana Giudice
Terapeuta Holística
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