Solidão a dois...
Atualizado dia 10/06/2012 08:12:52 em Espiritualidadepor Silvana Giudice
Escrevi sobre a solidão recentemente e repito: tem gente que curte a solidão!
Pessoalmente, adoro a solidão, porque não a vejo como um fantasma, algo que faz você se sentir excluído, abandonado, inferior ou jogado às traças...
Não sinto a solidão como algo que me colocaram, mas sim, como uma opção, um momento, uns dias ou até algumas horas em que escolhi estar me curtindo... num lugar, qualquer lugar onde planto meus discos e livros e tantas outras coisas mais...
Mas, tem aqueles que não curtem a solidão, ou pior, preferem qualquer "estar junto" do que estar "consigo mesmo". Enfim, essa palavra SOLIDÃO é muito pessoal e cada um encara do seu modo. Mas o que quero realmente falar é sobre a solidão a dois.
Outro dia estava pensando... no que acontece com tantos casais depois de um tempo juntos...
Se olham... mas não se vêem...
Se esbarram... mas não se sentem...
Se falam... mas não se ouvem...
Até transam e pode ser bom, indiferente, uma droga ou simplesmente um tirar e colocar de roupas num deprimente ritual. Que triste!
O que fazemos com a gente mesmo? Com o outro?
Se voce vive este tormento e quer recuperar a relação, seu vínculo com o parceiro, comece revendo a sua comunicação para que ela se torne mais assertiva.
Comece percebendo como você OUVE o outro!
Escuta com interesse e atenção? Escuta com o coração aberto não se antecipando no que vai responder, em derrubar argumentos, em ter sempre razão?
Voce talvez esteja pensando: Ah! imagine... ele não me escuta.
Sim, pode até ser, mas isso agora não importa... se você decidiu adotar uma nova postura.
Tente, afinal, se não tentar não vai saber.
Pergunte como ele se sente, o que ele gosta ou não em você, o que ele gostaria que você fizesse ou deixasse de fazer e OUÇA o que ele tem para dizer.
Poderão vir críticas, acusações, ressentimentos, ou coisas que você nem imaginou que o tivessem ferido.
Isso é bom, porque faz a gente refletir quantas vezes magoamos sem nos darmos conta.
Depois de ouvir, relaxe, respire, e pondere!
Posso fazer diferente? Estou realmente disposta a continuar a investir nesta relação?
Muitas vezes, isso é um pequeno passo, mas decisivo para mudanças efetivas.
Como dizia Raul Seixas: tente outra vez, ou quantas julgar necessárias... mas não se acomode, não empurre com a barriga se conformando com a ideia de que depois de um tempo... todo casamento é assim mesmo!
Não permita que a vida de vocês se resuma num inerte porta-retrato, de momentos que FORAM felizes, apenas enfeitando a sala de estar...
Vocês não merecem!
Texto revisado
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