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Sonhando com Fadas e Bruxas

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Autor Marisa Petcov

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 07/01/2011 18:09:47


         Os sonhos do homem antigo e do moderno estão escritos na mesma língua que os mitos, cujos autores viveram na aurora da história. Eich Fromm, 1951

O estudo do significado dos sonhos, repletos de simbologia, e a descoberta de sua semelhança com os mitos primitivos foi um dos motivos da aproximação entre Freud e Jung, mas também um dos pontos de ruptura entre os dois pensadores. Enquanto Freud via os sonhos como expressão da parte irracional da personalidade humana, Jung considerava-os uma manifestação do inconsciente como um todo, representando não só os desejos irracionais, mas todas as experiências psíquicas não conscientes, incluindo as possibilidades do futuro.

Ambos concordavam que o material contido nos sonhos é muito semelhante ao conteúdo dos mitos e contos  de fada, e que para compreender uns e outros é necessário conhecer os significados da linguagem simbólica.

As descobertas de Freud e Jung levaram seus seguidores ao estudo dos mitos e contos e fadas, que conservam em nossa cultura a herança dos primeiros contadores de história. Nessa linha destacam-se os trabalhos de Erich Fromm, Erich Neumann, Bruno Bettelheim e outros como Marie-Louise von Franz, Hans Dieckmann e Noemi Paz.

Para os freudianos, essas histórias, assim como os sonhos, expressam os impulsos reprimidos na infância, em cuja origem estão sempre os desejos sexuais. Por essa razão sempre foram apreciadas, pois servem de filtro para as tensões emocionais dos leitores e ouvintes. Os junguianos consideram como origem das narrativas populares e dos sonhos as camadas profundas do inconsciente, onde se instalam as imagens arquetípicas comuns  a todos os homens, que formam a base da psique humana. O herói é o símbolo da alma enfrentando as mais duras provas, em busca de sua realização, processo que Jung chama de individuação.

Para uns e outros, nas histórias de origem popular está o esquema básico da vida humana, com todas as etapas a serem vividas, da infância até a maturidade. Essa é a razão de sua valorização, desde a Antiguidade até nossos dias.  

 

Baseado no livro Em busca dos contos perdidos, de Mariza B. T. Mendes - A linguagem esquecida, de Erich Fromm 

 

Marisa Petcov

Numeróloga, Sacerdotisa da Tradição Diânica Nemorensis, Contadora de histórias. Desenvolve um trabalho ligado à pesquisa dos contos de fadas como ferramenta para definir os reais traços da identidade humana.

Comunicadora do site link onde faz o programa Contando histórias e números, todas as segundas-feiras, a partir das 17 horas.

e-mail: [email protected]

blog: bruxaqueconta.blogspot.com

tel: 9212 81 69 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marisa Petcov   
Presidente da AME - Agência de Místicos e Esotéricos Contatos: 11 2021 6788 / 9 5980 2467
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