Toque Consciencial
Autor Aurora de Luz
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 11/22/2010 6:21:33 PM
"Não vale a pena fazer as coisas que não estão na sua integridade. Ai eu volto para casa, para casa interior, onde é o único lugar que eu moro, que é na minha integridade. E se as situações não pintarem exatamente como válidas para minha verdade interior eu não faço. Eu aceito meus limites, você aceita seus limites? Não aceita. Você impõe coisas que você não gosta, porque sua mente te põe medo, você se massacra. A menos que você esteja muito arrebentada você cede e é por isso que nós sofremos até o fundo do poço para nós assumirmos aquilo que é uma condição verdadeira interior e muito válida. Que nós consigamos superar nossa mente perturbada para dar novamente conexão com aquilo que somos como ser humano. Eu não forço mais, pensa em você forçando, pensa em você não ouvindo, quanto não tem ai dentro, agora mesmo, quanto não tem ai. Você fica na mente e a mente fica te pondo medo. Você vive na mente fora do espírito. Lá no espírito lá dentro não é assim que sente não, não é assim que é lá dentro, talvez você nem faça questão. E a mente está cheia de ilusões. Somente quando nos conectamos com o nosso espírito que começamos a sair da ilusão da mente, começa a modifica-la, a educa-la, faze-la nos servir de uma maneira mais positiva senão nós não conseguimos. Ela nos aprisiona às vezes por vidas e vidas até que nós amadureçamos no sofrimento para começar a dar os primeiros passos no sentido de se assumir como espírito, aquilo que somos na nossa verdade e quando começar a se impor à mente. A mente tem que servir ao espírito e não a loucura que existe no mundo. Que nós possamos nos sentir completo, íntegro. Hoje eu não faço muita coisa, também não faço questão de fazer. Não tenho que dar satisfação a ninguém, minha mente achava que eu tinha, nem ao plano espiritual nem a ninguém. Não que eu não respeite ou não considere bacana a companhia dos meus amigos espirituais. São amigos, amigos de trabalho, amigos de ideal, grandes amigos, gente muito legal como o Calunga, como eu tive por anos e anos a companhia dos escritores, gente muito legal, com a cabeça legal que sempre me trouxeram algo nutritivo. Obviamente eu gosto das pessoas nutritivas, como eu tenho amigos aqui que também são muito nutritivos. Logicamente isso continua mas não tem a ver com obedecer, com seguir se nós estamos juntos é porque meu espírito vê algum sentido nisso, porque senão não estaria junto com ninguém, pois eu prefiro estar junto de mim." Por Luiz Gasparetto. Trecho retirado do Programa Gasparetto Conversando com você de 12/05/2010
Este trecho me resume neste momento da minha vida. Já vi muita coisa no plano espiritual, já vi muita ilusão, muita gente se iludindo, mas respeito e não digo nada. Pois eu mesmo já me iludi muito, mas eu sai da ilusão e agora eu mesmo digo para o povo espiritual com quem convivo "Eu quero apenas a verdade, doe quanto doer, pois é preferível viver uma verdade dolorida que uma doce ilusão". Essa posição faz com que naturalmente selecione o povo com quem eu convivo, pois somente aqueles que amam a verdade se aproximam de mim.
Esse posicionamento de bancar o meu espírito fez com que eu me desenvolvesse muito pois acabei com as ilusões que me aprisionavam. Isso deu liberdade a mim e a meu espírito.
Naturalmente conforme vamos resolvendo as pendências que nos aprisionam passamos a outra e a outra até que terminemos com todas as pendências. Elas são simplesmente apresentadas a você assim que termina uma. Logicamente não te dizem "olha agora você vai ter que trabalhar isso ou aquilo", mas você acaba descobrindo, pois já está em sintonia com seu espírito. E até mesmo as lembranças das vidas passadas naturalmente são liberadas para você conforme você se trabalha, se desenvolve. Sem necessidade de regressão nem nada, assim como o desdobramentos e projeções astrais acabam sendo algo natural, sem necessidade de técnicas.
Mas ainda não vi ninguém que tenha resolvido todas as suas pendências e ainda esteja em orbes próximos a Terra. Eu já estou trabalhando pendências adquiridas há 5.000 anos atrás, as mais recentes de cinco mil anos até agora eu já resolvi.
Isso me fez perceber o quanto nós reincidimos no erro, geralmente nossos erros são algo "como errar a mesma coisa de mil maneiras diferentes". E são os mais difíceis de serem superados. O meu principal erro foi quando eu não escutei aquilo que meu espírito me dizia lá no fundo do meu coração e acabava por fazer o que as outras pessoas achavam, normalmente as pessoas mais próximas e que eu amava muito. E assim acabava por viver o sonho da outra pessoa.
Isso é muito ruim pois nos anulamos e não importa quão caridosa seja a missão que você assumiu vivendo o sonho do outro, você cai, cai até chegar ao fundo do poço e perceber que ou você se assume, assume sua posição ou você vai cair ainda mais. Mesmo que seja por amor, mesmo que seja na mais caridosa das missões, você vai continuar caindo, caindo.
Por isso mesmo hoje em dia eu não abro mão do que o Gasparetto falou "não tem a ver com obedecer, com seguir, se nós estamos juntos é porque meu espírito vê algum sentido nisso, porque senão não estaria junto com ninguém, pois eu prefiro estar junto de mim". Isso faz com que se dissolva quaisquer ilusões que tenhamos sobre qualquer coisa, principalmente no plano espiritual com o povo com quem eu convivo.
E, sem esse natural endeusamento que as pessoas normalmente aplicam quando vêem ou convivem com algum ser espiritual eu passei a ter a capacidade de conseguir conviver mais de perto desses seres e passa a vê-los como pessoas, com defeitos e acertos, com desejos e frustrações, como homens e mulheres, com necessidades como qualquer um, pois ainda habitam planos astrais, superiores, mas habitam. E olho tudo aquilo que escrevem sobre eles na internet e acho muito estranho todo esse endeusamento a eles. Principalmente porque eu vejo de dentro, como funciona o plano que habitam esses amigos espirituais, afinal trabalho com eles. Não fico contando o que vejo, o que passo ou quem são eles, meu espírito não vê essa necessidade. Mas acho importante dar esse toque consciencial para que as pessoas tirem uma lição experiência alheia e quem sabe comecem a se aprofundar em seu interior e descobrirem a si mesmas.
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