Transtorno Bipolar X Influências Espirituais
Atualizado dia 29/01/2014 15:47:05 em Espiritualidadepor Nadya Prado
A “doença” recebeu esse nome em 1980, como substituto do nome psicose maníaco-depressiva, que era considerado pesado demais para definir um desequilíbrio que não é tão terrível assim e que, com um novo rótulo, popularizou-se.
A psiquiatria o considera um transtorno de humor, que oscila entre a euforia e a depressão.
Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura, extrema irritabilidade, impaciência e inquietação, entre outros sintomas; alternados com sentimentos de melancolia, depressão, vazio, tristeza...
A pessoa apresenta modificações na forma de pensar, agir e sentir.
O transtorno está associado a áreas fundamentais para o processamento das emoções no cérebro.
Mas, o que leva alguém a se desequilibrar psicologicamente e agir de forma extremista?
Estamos todos conectados uns aos outros. Existe apenas uma ilusão de separatividade que o ego nos impõe.
No cotidiano, convivemos com o outro e estamos o tempo todo interagindo com o ambiente. Recebemos estímulos e reagimos a eles conforme nossas crenças e valores.
Em muitas ocasiões nos sentimos acuados, inseguros, estressados. No enfrentamento das adversidades, travamos uma luta interna. Em alguns momentos, perdemos o foco e podemos enfraquecer aos poucos, tornando-nos joguetes das energias circundantes, provenientes de espíritos encarnados e desencarnados.
Ficamos abertos às influências espirituais, desse oceano energético, que nos alcançam e, de certa forma, apossam-se de nossa mente, em sintonia com nossos venenos mentais, que se fortalecem e nos conduzem a agir desequilibradamente. Podemos ficar submissos a essa força que nos induz ao desregramento nas atitudes excêntricas e extremas.
Os venenos mentais, segundo o budismo, são a raiva, o apego e a ignorância, que trazemos arraigados em nosso espírito errante.
Convivemos diariamente com nossos venenos mentais e os expurgamos em nossas relações interpessoais. Aprendendo a nos desfazer da mente inferior, morada do ego, que traz a ilusão da separatividade, do eu e do tu.
Existe neste transtorno, como em outros, uma abertura nos corpos sutis que permite a invasão das energias de outros espíritos, capazes de desordenar e provocar os sintomas.
A obsessão espiritual é o termo utilizado no Espiritismo para caracterizar essa interferência que outro espírito exerce sobre o encarnado.
Ela pode acontecer em vários graus e, no caso do transtorno bipolar, causa a impressão que o indivíduo está desorganizado mentalmente, o que não deixa de ser verdade. Suas emoções são desequilibradas.
Ele perde o domínio de si mesmo e passa a agir submetido aos delírios de seus obsessores, que são espíritos doentes, que encontram brechas energéticas e que têm afinidades vibratórias com o obsediado e sua mente.
A medicação faz o papel de atenuar os sintomas, mas não resolve em definitivo a questão, pois a causa continua.
Há um entorpecimento dos sentidos e o “doente” aos poucos percebe que sua identidade está sendo anulada e substituída por um vazio espiritual, resultante do controle da sintomatologia, que precede outros males ainda maiores.
Quando perdemos a capacidade de percepção dos estímulos externos, seja no corpo físico, energético ou astral, tornamo-nos como mortos-vivos. Perdemos também a oportunidade de aprendizado e evolução espiritual.
Perdemos o contato com o Divino. Os ataques energético-espirituais continuam e os corpos sutis ficam cada vez mais desestruturados.
Não podemos deixar de dizer que a obsessão é apenas uma consequência de um padrão emocional precedente. Também não devemos esquecer dos desequilíbrios provenientes de outras vidas que resultam em uma organização dos corpos sutis, peculiar ao tom energético do espírito errante, conforme a lei do Karma. O sofrimento proporciona o burilamento do ser.
Então, qual o melhor remédio para os males do corpo e do espírito?
A transformação interior através do conheça-te a ti mesmo.
Através do autoconhecimento e da expansão da consciência, libertamo-nos da dualidade que acompanha nossas vidas. O bem e o mal, o eu e o tu, o passado e o futuro, as trevas e a luz...
Vivemos a dualidade em todas as circunstâncias e o transtorno bipolar é um exemplo típico do impasse que carregamos.
Buscar o caminho do meio como Buda nos ensinou. Compreender o sofrimento procurando eliminar suas causas, pensando, falando e agindo corretamente. Esforçando-se, estando atento e concentrado.
A Psicoterapia Transpessoal Espiritualista Reencarnacionista traz os instrumentos que conduzem o ser a reencontrar sua Alma e sua plenitude.
Tomar posse de si mesmo é a chave, libertando-se da ilusão e colocando um rumo ao barco que estava, até então, à deriva.
Namastê
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Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 9
Psicoterapeuta Transpessoal Técnica Naturopata, com extensão em Psicopatologias Psicanalíticas e Psicossomática Contemporânea., estudiosa dos estados alterados da consciência e transtornos psicológicos, inclusive mediunidade transreligiosa. Atendimentos online no skype Informações e agendamento envie email para [email protected] E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |