Uma história de todos nós A TARTARUGA CONHECE A SUA ESSÊNCIA (para os meus descendentes
Atualizado dia 15/10/2012 13:20:47 em Espiritualidadepor Marilene Pitta
...Quando a Tartaruga meio cansada chegou no lugar dos ancestrais, ela estava cheia de calor, de um sol abrasador... Era tanto calor que os pingos mostravam o seu rastro, os pezinhos pequenos de tanto andar e nadar... Os pingos mostravam que ela sabia o caminho sagrado, o caminho de volta para casa, a casa do coração. E o coração de Tartaruga é muitão diferente do coração das pessoas... Ele é feito de bondade, de compaixão, de ternura e de paciência. Ih! Que diferança faz!
Acho mesmo que é tempo da gente aprender a lição da Tartaruga (mas isso é conto para outro conto de outra história, de outro lugar, de outro mar).
Voltando... Voltando... Voltando...
Como andou essa Tartaruga para encontrar uma sacola de talismãs que ela tinha sonhado numa noite de lua dos lobos solitários. Você sabia?
A noite é amiga da sombra daquilo que está escondido debaixo dos tapetes da vida. A gente vai jogando raiva na poeira do tapete, fazendo de conta que não sente, e vai jogando e vai jogando... Lá vai o medo... embaixo do tapete, ele fica quietinho, encolhido... Qualquer deslize: pimba!
Ele volta com toda força de um furacão inesperado. E a gente fica fazendo de conta que não está vendo, não sente e nem vê. Epa! É hora da inveja. A danada chega de mansinho e se instala com todo conforto a aos poucos corrói a nossa alma. E a gente vai jogando tudo no tapete mofado e cheio de poeira, velho e triste de tanto entupimento.
Muita sujeira! É tanta sujeira de tanto não, de tanto fingir que não sente: raiva, inveja, medo, orgulho, insegurança que o listão vai engordando e a gente ficando comilona, dorminhoca, preguiçosa, gordona e tristonha e chorona e briguenta.
Pois bem, foi nesse negrume de escuridão que o Lobo Solitário deu para a nossa Tartaruga o segredo dos segredos das pessoas - a turma do faz-de-conta que não sente. Ela tomou um susto! E foi tão grande, tão grande que tudo se iluminou com força do raio. Diga-se de passagem, que o tudo mesmo, era aquela sujeirada... Lobo Solitário vendo aquela cena correu igual ao raio e sumiu na noite sombria dos lugares esquecidos. Então, ficou tudo esparramado no chão: pedaço de orgulho, ponta de medo, fragmento de inveja, poça de raiva e ainda um punhado de insegurança.
Mas, daquele jeito, pensou a Tartaruga: não vale a pena esses guardados. Olhou o raio que deu um berro numa nuvem passageira, a coitada se derreteu e choveu logo, logo. A chuva foi caindo de fininho e apagando tudo. Só se via a sujeira indo embora para o reino das águas profundas para nunca mais voltar. A Tartaruga olhou a Mãe Natureza e pensou com o pensamento do coração encantado: quando chega o tempo de acabar com as histórias é tempo de terminar. Não tem jeitinho, o fio do destino é cortado e pronto.
Aí, pode até começar outra história, mas é outro começo, outra trama, outro enredo, outras pessoas. Assim é a vida. Vou nadar um pouco nas águas do mar, do meu mar, no meu lar. Ela foi mergulhando toda delicada, flutuando, leve e solta. Dava cambalhotas de alegria, boiava de compaixão, soltava uma paz infinita e bela de uma energia quase Divina. Ela era ela em nós.
Texto revisado
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |