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VIDA E RENOVAÇÃO

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Autor Florencio Antonio Lopes

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 22/02/2017 17:30:56


Vida é: viver bem; e saber viver: é saber enfrentar o “sim” e o “não”.

Além disso, é importante viver bem porque iremos nos sentir muito vivos e isso é um motivo muito bom para fazermos a renovação em nossas vidas.

A renovação é um bem maravilhoso, é só você começar a reparar ou ter amizades com pessoas idosas.

Alguns idosos reclamam da vida que não é feliz porque nunca foi feliz e não sabem o que vieram fazer aqui na Terra, ainda outros reclamam das pessoas mais novas que não dão atenção e muito menos carinho e amor para eles, outras pessoas tem “nojo” em dar as mãos para uma pessoa idosa, ao dar as mãos, depois, disfarçadamente vão para uma pia lavá-las, mas também existem outros que olham com carinho para os idosos, querem saber o nome e o que estão fazendo na vida ou o que já fizeram, mas procuram ficar distantes, mantendo cerca de dois metros de distância, eu por ser idoso eu não ligo e entendo os jovens, mas é inevitável que no futuro bem próximo eles também serão idosos.

Então, irão compreender o descaso deles para com um ancião ou uma anciã, mas o nosso Bom Deus sabe o que faz, por que tem outros jovens que beijam as mãos, no rosto ficam abraçados com um idoso.

Bem, hoje na juventude atual, são muito poucos que fazem isso em abraçar, beijar e de perguntar: “Oi, como vai você?

É uma pergunta muito intima e gostosa de ouvir e o idoso responde sorrindo:

- “Vou indo bem e você?”

Ou ainda alguns perguntam, principalmente as moças:

- “Nossa como o senhor é bonito? Quer se casar comigo?”

Outros jovens dão a mão, aliás as duas; outros falam só um “oi” acenando com os dedinhos, mas na verdade, são poucos aqueles que se aproximam e querem saber de nossas vidas, e o que fomos o que somos. Eu até entendo e não recrimino essas atitudes dos jovens, agora os velhos rabugentos e sisudos rogam pragas, mas graças a Deus praga de velho não pega, porque são revoltados, coitados, não sabem ainda como se perdoarem. Porém, eu sou um idoso, versátil, ora sou um moleque, ora sou jovem, mas o que eu gosto mesmo é desta idade que estou passando agora, 81 anos.

Há um tempo atrás, os jovens foram levados por mim a um encontro em um asilo e foram com muita má vontade eu percebi no ônibus que nos conduziam, um silêncio e um mal estar nesses jovens, eu compreendi, e pensei: “Eles vão ter uma surpresa muito grande”, ao chegamos no asilo, todos estavam num silêncio total. As garotas começaram a se incomodar com o silêncio e diziam num tom alto: “Aí que silêncio ruim!”

E fomos adentrando pelo asilo adentro e passamos pelo refeitório, pelo salão de leitura e olhando para os rostos dos jovens se via nitidamente a má vontade deles. Passamos por uma sala que tinha várias mesas de bilhar, os jovens ficaram surpresos e eu perguntei-lhes:

- Porque essas caras?

- Eles sabem jogar tudo isso? - perguntou-me surpreso um deles.

- Tudo isso e muito mais - respondi-lhe.

Enfim, saímos por uma porta que dava para a área de lazer e todos os velhos estavam lá com uma bola de capotão e perguntaram para os jovens:

- “Vamos jogar?” Um olhou para a cara do outro surpresos.

Enfim, jogaram futebol de quadra com os velhos e apanharam de dez a um.

Então, começaram um entrosamento e os jovens falavam para os idosos:

- “Isso é porque vocês nos pegaram desmotivados, da próxima vez vamos ganhar de vinte a um.”

Depois almoçaram, para surpresa minha jantaram também, e para tirar os jovens dali foi difícil, já eram vinte e duas horas resolveram ir embora, porque os velhinhos tinham que se recolherem para dormir, mas antes todos os idosos foram até a calçada para se despedirem, os jovens e eu, entramos no ônibus e os idosos abanaram as mãos e gritavam “viva” e os jovens também gritavam “viva” e também abanavam as mãos.

Na volta, eles comentavam entre eles dentro do ônibus – “Nossa! Vocês vieram o Sr. Galhardo..., o outro o Sr. Moacir..., o Sr. Joaquim...”

Tive a certeza naquele momento, que aqueles jovens nunca mais iriam esquecer daquele passeio.

Todos esses jovens saíram compenetrados e comentavam: “Ah! Quando eu ficar velho eu quero ser como o Sr. Joaquim, o outro igual ao Sr. Manoel, etc.”

Enfim, queriam todos os anos visitar aquele asilo e sempre falavam entre eles:” Ah eu quero ser velho igual aquele ou aquela idosa.

Então, concluímos que a vida e renovação nada mais é que participação em todos os momentos de nossas vidas.

Abraços

Florêncio Antonio Lopes - Professor Espiritualista e Senhor-Mestre -ww.aep.org.br -  [email protected] 

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Florencio Antonio Lopes   
Florêncio Antonio Lopes, nos seus 88 anos de vida, faleceu em 06/09/2024, foi fundador da religião espiritualista Amor Entre os Povos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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