Você é sua melhor companhia
Atualizado dia 6/23/2023 3:27:03 PM em Espiritualidadepor Paulo Tavarez
Você já tentou compreender o significado da frase: "Buscai primeiro o Reino de Deus"? Será que Jesus estava se referindo a um reino perdido que precisa ser encontrado como objetivo final, ou estava falando de outra dimensão a ser alcançada após a morte?
É evidente que não, pois ele mesmo explicou posteriormente que o Reino de Deus está dentro de cada um de nós. Portanto, é claro que devemos buscar o nosso próprio ser.
Isso significa que ainda não nos encontramos, vivemos neste mundo completamente inconscientes de nossa Verdadeira Natureza e estamos sendo conduzidos por sonhos e ilusões, sem ter a mínima ideia do que realmente queremos. Jesus estava falando, portanto, sobre autoconhecimento e descoberta de si mesmo.
Por nos desconhecermos, tentamos criar um falso eu, algo que se manifesta em nossa imaginação como um personagem. Esse construto mental torna-se o centro de todos os nossos desejos, e é exatamente isso que tentamos realizar, sem perceber que não há nada de real nele, pois toda essa história foi construída pelos enredos da mente.
Quando nos identificamos com esse personagem, toda uma trama se desenvolve. Queremos encontrar uma companhia perfeita, alcançar uma condição de poder e conforto, e lutamos para alcançar o topo do mundo. Quanto mais inflamos esse falso eu, acreditamos, mais nos sentiremos realizados.
Essa inflação terá um alto custo, pois o Universo age na direção oposta: "Aquele que se exalta será humilhado, e aquele que se humilha será exaltado". A Natureza trabalha para que nos desidentifiquemos, atuando no sentido de diminuir o ego. É por isso que há tanto sofrimento, pois precisamos compreender que quanto mais profundas forem as marcas que deixamos nessa experiência física, mais difícil será removê-las.
Quando o ser humano perceber que ele mesmo é sua melhor companhia, irá compreender o que é a felicidade e a realização. Ao se dar conta disso, deixará de buscar preenchimento ao se sentir vazio. A primeira coisa que notará é que esteve cego por muito tempo, depositando nos outros a responsabilidade por sua felicidade. Pleno de si, não precisará mendigar afeto, nem sonhar com coisas que lhe dariam prazer. Livre de todas as influências externas, ele encontrará a si mesmo, e nesse momento, a Vida assumirá o controle, e ele conhecerá a verdadeira abundância.
É preciso se incorporar, entrar neste castelo, sentar no trono de seu próprio ser, mas para isso, será necessário enfrentar o dragão que jaz à entrada. Ele representa nossa sombra, uma instância psicológica de conteúdos impregnados de sentimentos negativos, incluindo nossos medos. Será necessário, portanto, se armar de amor, usar a espada do perdão, o escudo da compreensão e o capacete da aceitação. Feito isso, tudo o que estiver em nosso caminho será dissolvido, e a vitória estará garantida.
É evidente que não, pois ele mesmo explicou posteriormente que o Reino de Deus está dentro de cada um de nós. Portanto, é claro que devemos buscar o nosso próprio ser.
Isso significa que ainda não nos encontramos, vivemos neste mundo completamente inconscientes de nossa Verdadeira Natureza e estamos sendo conduzidos por sonhos e ilusões, sem ter a mínima ideia do que realmente queremos. Jesus estava falando, portanto, sobre autoconhecimento e descoberta de si mesmo.
Por nos desconhecermos, tentamos criar um falso eu, algo que se manifesta em nossa imaginação como um personagem. Esse construto mental torna-se o centro de todos os nossos desejos, e é exatamente isso que tentamos realizar, sem perceber que não há nada de real nele, pois toda essa história foi construída pelos enredos da mente.
Quando nos identificamos com esse personagem, toda uma trama se desenvolve. Queremos encontrar uma companhia perfeita, alcançar uma condição de poder e conforto, e lutamos para alcançar o topo do mundo. Quanto mais inflamos esse falso eu, acreditamos, mais nos sentiremos realizados.
Essa inflação terá um alto custo, pois o Universo age na direção oposta: "Aquele que se exalta será humilhado, e aquele que se humilha será exaltado". A Natureza trabalha para que nos desidentifiquemos, atuando no sentido de diminuir o ego. É por isso que há tanto sofrimento, pois precisamos compreender que quanto mais profundas forem as marcas que deixamos nessa experiência física, mais difícil será removê-las.
Quando o ser humano perceber que ele mesmo é sua melhor companhia, irá compreender o que é a felicidade e a realização. Ao se dar conta disso, deixará de buscar preenchimento ao se sentir vazio. A primeira coisa que notará é que esteve cego por muito tempo, depositando nos outros a responsabilidade por sua felicidade. Pleno de si, não precisará mendigar afeto, nem sonhar com coisas que lhe dariam prazer. Livre de todas as influências externas, ele encontrará a si mesmo, e nesse momento, a Vida assumirá o controle, e ele conhecerá a verdadeira abundância.
É preciso se incorporar, entrar neste castelo, sentar no trono de seu próprio ser, mas para isso, será necessário enfrentar o dragão que jaz à entrada. Ele representa nossa sombra, uma instância psicológica de conteúdos impregnados de sentimentos negativos, incluindo nossos medos. Será necessário, portanto, se armar de amor, usar a espada do perdão, o escudo da compreensão e o capacete da aceitação. Feito isso, tudo o que estiver em nosso caminho será dissolvido, e a vitória estará garantida.
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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavarez Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |