REESTUDANDO O EVANGELHO 10

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Autor Dante Bolivar Rigon

Assunto Oráculos
Atualizado em 21/08/2012 17:22:58


AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

l) Os Fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca dos Saduceus, reuniram-se, e um deles que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: - Mestre, qual é o maior mandamento da lei?  Jesus lhe respondeu: - Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito; é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele: Amarás o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos.

Havia na verdade uma verdadeira batalha entre os seguidores das leis mosaicas e os de Jesus, e as diferenças acentuavam-se cada vez mais no decorrer do tempo. Os sacerdotes, fariseus e escribas reuniam-se em verdadeiros mutirões para analisarem as falas de Jesus a fim de terem motivo para prendê-lo. Não encontrando motivo suficiente misturavam-se às massas ou passavam por pessoas doentes para tentar confundi-lo. Essa pergunta feita por um doutor da lei demonstra sem dúvida essa diferença entre as duas propostas filosóficas, pois o povo humilde e sofrido pendia cada vez mais para Jesus desviando-se mesmo das principais obrigações para com as sinagogas... A Jesus não interessava qual Deus fosse cultuado e foi muito claro nessa assertiva: Amareis o Senhor "vosso" Deus de todo vosso coração... Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Nessa sentença Ele define claramente que os povos deveriam amar os seus deuses, pouco importando quais fossem, mas também amassem seu próximo como a si mesmo. Aí estão a Lei e os profetas. Em princípio é impraticável alguém amar quem não conhece, quem nunca viu. Cada indivíduo conhece Deus pelo instinto natural nascido com o espírito; os deuses cultuados pelos povos são a exteriorização desse instinto coletivo, portanto de acordo com o nível de amadurecimento, compreensão e interpretação dessas coletividades. A proposta de Jesus é amar o próximo. Nada mais importante que amar o próximo, pois essa é uma das mensagens mais urgentes e importantes que nos trouxe. O homem evolui nas artes, ciências e política com mais facilidade que no moral, altruísmo e fraternidade. É sabido que a humanidade deve assimilar todas as matérias curriculares de cada degrau evolutivo, sem o que não lhe é permitido adentrar o próximo estágio. A necessidade de assimilar as matérias referentes ao amor, perdão, altruísmo, fraternidade é tão premente como as outras de mais rápida assimilação. Quanto a Deus, nem mesmo hoje as mais brilhantes inteligências têm sequer noção de sua constituição, forma, consistência ou mesmo de como se comunica com a criação. Tudo o que se diz ou comenta é pura especulação. A idéia física de Deus mais moderna é que Ele seja constituído de energia, som, cor, vibração e movimento. Será isso?

2) Fazei aos homens tudo o que quereis que eles vos façam; porque é a lei e os profetas.

Nessa proposta Jesus dá como medida de conduta para com o próximo aquilo que nos é bom. Nenhuma lei, por mais completa que seja poderia com tanta perfeição dar bases de conduta tão corretas. Toda a pessoa quer para si o melhor, gostaria de estar no centro das atenções, ser prestigiada, auxiliada, compreendida, reconhecida, protegida, enfim, ser feliz. Nada mais natural que Jesus tenha se alicerçado nesses quesitos individuais para definir o tipo de comportamento ideal para os filhos da Terra vencerem essa etapa e capacitarem-se aos novos programas curriculares. Exercitando-se ancorado nessa premissa, o homem vai lapidando seu espírito, destronando o egoísmo em benefício do altruísmo, o ódio em função ao amor, a vingança transmudada em perdão, a sovinice em caridade, a maledicência em complacência, e assim por diante. Os padrões hoje em evidência são certamente bastante mais avançados que na época de Jesus. Mesmo o egoísmo e as deformações morais continuarem em destaque em muitas sociedades, a humanidade é bem mais sensível na apreciação dessas anomalias, pois indubitavelmente evoluiu no campo moral e social durante esse período. Os próprios povos como coletividade pensam duas vezes antes de se lançarem sobre seus possíveis adversários, pois sabem das consequências de seus atos na linha de retorno. Em um mundo cada vez mais solidário e globalizado, pela simples união dos esforços comuns em torno de idéias às vezes meramente econômicas, os povos e indivíduos policiam-se e auxiliam-se não permitindo maiores atrocidades coletivas ou singulares como as praticadas na época da antiga Roma. Podemos observar que a Vida determina que os primeiros passos para uma união mais permanente sejam os de ordem econômica, pois há tanto famílias como povos que ainda não têm a maturidade para partir sustentados em um princípio subjetivo, no caso o amor fraterno e a solidariedade. Através dos contatos econômicos entre indivíduos e povos ainda distanciados por ideologias ou princípios étnicos vão-se conhecendo melhor, trocam amabilidades, passam a compreenderem-se, as distensões desanuviam-se, há a cordialidade. Podemos analisar as últimas projeções mundiais de após guerra. Os povos atingidos necessitavam de toda a ajuda para se reerguerem e continuar sua caminhada e os não atingidos contavam com possibilidades de grandes negócios ao auxiliar esses novos companheiros conquistados pela tragédia. Terminado esse capítulo, na verdade o mais difícil, restava o fortalecimento dessa experiência que se apresentou vitoriosa. Em novas investidas econômicas as nações dos dois blocos entrecruzaram-se facilitando as grandes projeções científicas, comerciais, industriais, culturais e sociais. Estava assim solidificado o início da grande globalização, se bem que alicerçada ainda nos princípios puramente econômicos. As guerras, distensões, divergências ideológicas, invasões e todo um sem número de atitudes agressivas desapareceram entre os povos unidos economicamente, pois qualquer agressividade de uma das partes iria prejudicar sobremaneira os interesses econômicos do agressor. De novo a Vida usa dispositivos materiais para acomodar as necessidades espirituais coletivas enquanto a humanidade não se cristianiza.

Continua na próxima semana

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