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A busca pelo amor

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Autor Carolina Luz de Souza

Assunto Psicologia
Atualizado em 4/10/2009 1:49:41 AM


A busca pelo amor verdadeiro nunca foi tão importante para as pessoas quanto em nossos dias. Por essa mesma razão, a falta de um relacionamento verdadeiro nunca causou tanto sofrimento.

Qualquer Psicólogo lhe dirá: problemas de relacionamento são a causa número um de procura por Psicoterapia. Os consultórios estão lotados de pessoas que não encontram satisfação em seus relacionamentos. Homens e mulheres que parecem não mais se entender ou querer as mesmas coisas. As mulheres reclamam que os homens não querem mais compromisso. Os homens, dizem que já não fazem idéia do que querem suas companheiras.

Mas, de onde vem essa questão? O que está por trás dessa aparente dificuldade de comunicação?

Para entendermos a questão, devemos ter em mente que o amor romântico nem sempre foi uma prioridade para a humanidade. Durante uma parte considerável de sua história, os seres humanos casavam-se por medidas de proteção ou para manter o patrimônio da família. Esta prática ainda é presente em algumas sociedades o que para nós ocidentais é considerado um costume ultrapassado.

A mulher foi por muito tempo desvalorizada, estando submetida ao pai e depois ao marido, num casamento que apresentava uma relação hierárquica, na qual o homem tinha todo o poder sobre sua esposa, atuando muitas vezes como detentor de seu destino. Para a mulher, cabia o lugar de cuidar da família e do lar. O princípio feminino era reprimido assim como as mulheres, na busca da humanidade por firmar-se em um mundo racional.

Durante a Idade Média, buscou-se recuperar o feminino reprimido por meio do culto do amor cortês, no qual a mulher era venerada. Mesmo assim, esse amor era vivido fora do casamento e, normalmente, dirigido a mulheres já casadas.

Na alta Idade Média e Renascença, foram escritos os grande romances que até hoje lembramos como ideal. Histórias como a de Romeu e Julieta, amor verdadeiro que termina tragicamente logo após o casamento dos amantes. Todas essas grandes histórias de amor acabam dessa forma, na medida em que o amor romântico era visto como algo para ser vivido intensa mas brevemente. Os amantes não acabam juntos mas, antes, a tragédia os alcança talvez como punição por encontrarem na Terra sentimento reservado aos deuses.

O grande problema em nossos dias parece advir do fato de que homens e mulheres esperam encontrar um amor de tal magnitude mas que não termine tragicamente. Em vez disso, que se conserve forte e cheio de atrativos e excitações apesar das mazelas do dia-a-dia.

Os filmes de Hollywood, as nossas novelas, os grandes romances, todos parecem conspirar para mostrar uma realidade que talvez não seja a da maioria de nós. Homens e mulheres lutam por encontrar aquele romance que nunca se esvai, que não diminui e não tem dúvidas.

O que os filmes não mostram é que as pessoas têm personalidades por demais diferente e que elas entram em conflito muitas vezes. Embora prazeiroso, viver com outra pessoa é uma prova diária da necessidade de ceder e fazer concessões, tarefa cada vez mais complicada num mundo que se tornou individualista, no qual somos ensinados a fazer sempre o que é melhor para nós mesmos.

Um relacionamento sempre tem altos e baixos. A questão é continuar ao lado daquela pessoa durante os picos baixos de uma relação e não se sentir tentado a procurar excitação em outra pessoa.

Importante ainda é saber balancear a vida para que a relação não diminua a importância de outras áreas. Sair com amigos, aprender uma outra língua, fazer algo prazeiroso por si que não envolva o parceiro é de extrema importância. Ter outras pessoas com quem compartilhar os acontecimentos diários é crucial para que o parceiro não seja sobrecarregado com expectativas e demandas maiores do que ele ou ela podem arcar.

Lembremos que a chave para a nossa felicidade encontra-se dentro de nós, na realização de nossas potencialidades, e que o seu amor, por mais maravilhoso que seja, não será capaz de suprir todas as suas necessidades. O outro é um companheiro ao nosso lado nessa lincrível jornada que é a vida. Nem sempre será fácil, mas os momentos difíceis  lapidam uma relação. É a forma como encaramos esses momentos que dá o colorido de cada relação.


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