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À Flor da Pele...

Atualizado dia 19/12/2013 10:41:21 em Psicologia
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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O ser humano que renasce com uma sensibilidade considerada à flor da pele pode ser considerado “especial”. No entanto, somente aqueles que valorizam esse perfil enquanto SER e EXISTIR se conectam intramundos e dialogam com o seu mentor espiritual dentro de uma realidade psicofísica, enquanto ser pensante e parte integrante do Cosmo.

O certo é que jamais estamos sozinhos e que a cada passo do existir e, independente da nossa vontade, observamos que um mensageiro de luz nos ilumina e colabora conosco direcionando escolhas. Seja ele um anjo, a lua, as estrelas, o sol, a árvore que nos dá frutos ou a chuva da madrugada. O fato importante é que jamais estamos sozinhos. Talvez por isso, o escritor norte-americano Neale Donald Walch, enquanto criança, tenha encontrado uma saída para os seus questionamentos e indagações colocando o Arquétipo de Deus inserido em sua sacralidade interior.

Baseada nessa concepção, imagino que o escritor entendeu essa sutileza do existir como uma travessia sutil, similar a um diálogo com Deus, ou seja, um despertar espontâneo para as coisas do sagrado e que se manifesta nos humanos a partir do renascer ou um pouco mais tarde. O importante é que em algum lugar do planeta Terra poderá começar contigo um certo diálogo com um “velho sábio” de Pietter Midelkoop ou com o o Filemon” de Carl Jung. O importante é ficar atento aos sinais do Universo como o fez Walch, em momentos “numinosos” e que se encontrou conversando com Deus:
“Eu ouvi o lamento do seu coração. Vi a busca da sua alma. Sei o quanto você tem desejado a Verdade. Na alegria e na tristeza, clamou por ela. Constantemente, fez súplicas a MIM”.

A partir desse diálogo iluminado, ficou compreendido que cada sensitivo percebe de modo sutil que algo acontece com os seus cinco sentidos, enquanto espaço-tempo e que os coloca em sintonia com o Divino. Entretanto, para que esses episódios sejam aceitos com consciência, torna-se imperativo vivenciá-los sob a ótica de apoios terapêuticos da Transpessoal, ou seja, de um seguimento do além-materialidade.
Nesse contexto científico, quero que você saiba no aqui-agora, uma das minhas percepções em relação a uma Criança Índigo, quando se permitia dialogar com alguém de outras dimensões do planeta Terra, enquanto fazia a sua ludoterapia com lápis e papel. Mesmo sem ter intimidade com essa criança, pude observá-la que se comunicava de modo sutil com outra criança intramundos e que por sua vez indagada por mim sobre o seu comportamento, naqueles instantes passados, ela assim se expressou: “eu estava conversando com o meu amiguinho invisível, o Mano”...

Então, naquela segunda-feira, do mês de Dezembro de 2013, tive uma grata alegria de presenciar como sensitiva e terapeuta Transpessoal, o diálogo iluminado de uma Criança índigo com o seu amigo invisível. Um episódio surreal presenciado por mim a “olho nu” e, sob os pilares da minha alegoria espiritual, entendi, naquele instante, que fui testada na minha individualidade como ser humano e artífice da minha história, porque observei a realidade psicofísica daquela criança e fiquei muito feliz por perceber que aquilo que os estudiosos do tema documentam em seus livros são dados quanticamente corretos e que correspondem ao “dom da iniciação”do qual falamos anteriormente.

Em pleno século XXI e, como uma flecha certeira no tempo, imaginei Carl Gustav Jung que se antecipou ao seu tempo, testando as suas próprias subjetividades e as comparando com as dos seus pacientes em Zurique. Logo, foi através desse vivenciar sutilezas que o cientista criou a sua teoria de profundidade, enquanto momentos de intensa subjetividade, e ainda pode conceituar que os humanos sensitivos têm o poder de interagir com os seus pares, utilizando de modo simultâneo a ação do hemisfério cerebral direito como a “do homem interior” e do hemisfério cerebral esquerdo como o do “uso da razão” como pontuado em suas "Memórias, Sonhos e Reflexões, 2006".

Como terapeuta Transpessoal e ainda estudiosa dos temas espiritualistas, considero que esse dialogar sutilezas das crianças “especiais” que faz parte do livre curso, de tudo aquilo que irrompe na sua sacralidade interior, e que a partir desses fenômenos o “conhecer, entender e aceitar como somos” é de fato uma arte e um forte desafiador de paradigmas, no avanço dos estudos das Crianças Índigos, enquanto modalidade científica deste século.

De acordo com esses conceitos, imagino até que compete aos pais e professores estudarem esse fenômenos anômalos buscando alternativas nas terapias de apoio e ou nos grupos do tipo Oficinas da Alma, sob a ótica dos aplicativos da Psicologia Junguiana, da Ludoterapia e técnicas Transpessoais Integrativas. Visto que, essas crianças “especiais” devem ser apoiadas durante os seus conflitos os quais uma vez constelados devem ser curados com o apoio terapêutico individual, no seio da família e na escola. Enfim, essas crianças precisam ser individualizadas e fortalecidas através de técnicas especiais além-materialidade para que ela se transforme num todo harmônico.

De fato, diante dessa abençoada experiência vivenciada por mim e atendendo às aspirações do Absoluto (Deus), observe na íntegra a expressão de Jung como um dos mais brilhantes pensadores do Século XX e que, em determinado momento do seu existir, expressou-se para o mundo com a Sabedoria de um Adulto Índigo:

“Minha consciência é como que um olho que abarca os espaços mais distantes, mas o não eu-psíquico é aquilo que de maneira não espacial preenche esse espaço. Essas imagens não são apenas sombras pálidas; são fatores e condições psíquicas de poder imenso. Podemos talvez negligenciá-las, mas não lograremos, através dessa negação subtrair-lhe o poder. Tal impressão, comparativamente, seria semelhante à contemplação de um céu noturno estrelado, pois o equivalente do mundo interior só pode ser o mundo exterior e, como atinjo esse último por intermédio do corpo é através da alma que atinjo o mundo interior”.

NOTA: direitos reservados e protegidos: nenhuma parte desse texto poderá ser reproduzida por qualquer meio, sem a autorização prévia do autor ou editora por escrito. A infração está sujeita a punição, segundo a Lei 9.610/98.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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