A Inteligência Emocional nos Relacionamentos

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Autor ROBERTO DANTAS

Assunto Psicologia
Atualizado em 25/08/2018 00:16:39


A inteligência emocional nos relacionamentos 

Quando criança, ouvi muitas vezes minha mãe dizendo: “cuidado com as más companias...”. Para ela, estar em compania de pessoas com mal comportamento, “me contagiaria” e então eu possivelmente passaria a comportar-me mal. Essa ideia não era só de minha mãe, lembro que minhas avòs também pensavam assim e muitos outras pessoas “adultas”, na época. Eu já dizia na época que isso não acontece, depende somente da pessoa enveredar para um “mal caminho” e estar com colegas não influenciaria. Eu estava errado. 

A psicologia moderna, sobretudo alguma linhas como: cognitiva, positiva e ainda a teoria das inteligencias emocionais de Daniel Goleman me mostram que minha mãe estava certa. 

Para estas psicologias, somos fruto do meio em que vivemos, que nos influencia e muito. 

Para a psicologia positiva, aumentar os níveis de disciplina e afeto em casa, afastar-se de colegas negativos, participar mais de atividades esportivas são alguns dos conselhos dados por Goleman. Segundo ele, o mais importante é cultivar uma rede de conexões positivas, através dos relacionamentos saudáveis, positivos. Administrar esta rede de relacionamento é tomar as redeas de nossa própria vida e ser responsável por ela. 

Foi realizada uma experiência com jovens infratores, os quais foram submetidos a uma terapia chamada multissistêmica, por um período de 4 meses. Foi criada uma rede de relações positivas. Assim, um psicólogo buscou conhecer nas relações do garoto, relacionamentos de apoio, positivos, dentro de sua rede de relações: família, igreja, amigos, escola e outros. 

O psicólogo buscou por exemplo algum garoto que pudesse ser amigo do garoto, uma igreja que poderia funcionar como uma família virtual, um tio que pudesse ser seu mentor. O objetivo foi reforçar a rede de afetos na família e nos grupos sociais em que vive, diminuuindo o tempo gasto com colegas propensos a problemas e criando um alicerce afetivo para o jovem infrator. Foi estabelecido um rigos disciplinar como arrumar um emprego ou esforçar-se mais na escola e também praticar atividades esportivas. 

As taxas de reincidência dos garotos que se submeteram ao processo, caiu de 70% para 25%. Isso, falando somente dos jovens que cometeram infrações graves como crimes viiolentos e sérios, que por sinal eram intransigentes e resistentes ao tratamento. 

Desta forma, tenho de reconhecer que minha máe estava sobre as más companias, mas também sobre a ideia de que o trabalho e o estudo são fatores que afastam o adolescente do mundo do crime. 



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Conteúdo desenvolvido pelo Autor ROBERTO DANTAS   
Roberto Dantas, Psicoterapeuta, Escritor e Tarólogo, conduz terapia individual e grupos ajudando pessoas a resolverem seus relacionamentos tóxicos. Atua há 26 anos na clínica. [email protected] – Whatsapp: 11 9 8155-9952
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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