A Maldade
.jpg)



Autor Tatiana Ito Coimbra
Assunto PsicologiaAtualizado em 04/02/2011 22:19:50
A maldade é um ato ou sentimento considerado ruim para algo. É um sentimento aprendido, mas, também, é algo inerente da pessoa, pois, a maldade começa como uma reação (quando se é criança ou, mesmo, adulto) e, assim, se tornar ação. As situações em que o mal ocorre podem parecer não ser merecidas, mas são naturais, e, dependendo de como conseguimos lidar hoje, nos tornamos merecedores no futuro (por nossos atos e pensamentos passados), e, assim, sucessivamente.
Ela é menos admitida quando acontece em uma classe social mais alta, como se tivesse a ver com dinheiro. Pode parecer ter a ver com quantidade de bens materiais (infelizmente, nos países capitalistas tem, um pouco, por conta da informação e da quantidade de atos maldosos que pessoas mais pobres estão suscetíveis), mas, ainda sim, é o menor fator. O amor é a única força poderosa que dissolve a fonte da maldade, quebra o link, a corrente, e, se o dinheiro fosse o mais importante, Jesus Cristo viria, em sua última missão, rico (de dinheiro).
Quando se é psicopata, não se tem a mínima noção ou consciência do outro. Quando se tem, mais ou menos, começamos a encarar a falta de consciência dos outros, pelomenos, e, ao saber mais sobre si mesmo, esta consciência acaba transparecendo no relacionamento com o outro e conosco. As boas pessoas fazem boas ações, óbvio. E estas boas ações são um espelho do que há por dentro, como o contrário: "A alma não tem segredos que o comportamento não revele." (Lao Tsé)
Contudo, para nós, pessoas ditas normais, ela está relacionada como nos colocamos nas situações, sendo vítimas ou algozes. Quando vítimas, ela é algo que se admite que alguém faça conosco. Se você não a capta para si, quem a leva embora são aqueles que a praticaram. Difícil, na prática, mas é a realidade, porque, se admitimos que ela nos contamine, de concreto temos que nós é que estamos praticando a maldade conosco.
E como tudo na vida é exercício, não é um simples delete ou um engolir um sapo que vale. É, pura e simplesmente, entender a ignorância alheia. Hoje em dia eu faço um exercício, em vez de ficar urubuzando a pessoa ou insistir em vinganças malignas que não vou concluir, tento ver os motivos que levam as pessoas acometer estes atos. Muitas das vezes não chego a sentir comiseração, mas já é um começo. E não é o calar um ato de bondade, nem o criticar, apontar, e, sim, falar o necessário, no momento oportuno, sem perder o equilíbrio (agora ficou fácil, hahaha).
A maldade está no pólo contrário da bondade. Todos nasceram da luz, mas aprendemos na escuridão, e nossa vida é uma eterna busca, para o retorno a luz que nascemos, por livre e espontânea vontade, para que entendamos os extremos dos pólos. "Como bom sou bom, mas mesmo com quem não é bom sou bom, pois boa é a virtude" (LAO TSÉ); ou seja, "Veja você que, no final das contas é entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros." (Mde Tereza de Calcutá).









Telepata, Reikiana, médium, taróloga, quiromante E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |