A razão e a emoção!
Atualizado dia 9/10/2021 5:10:43 PM em Psicologiapor Paulo Salvio Antolini
Muito se fala da Inteligência Emocional. Cursos e palestras são proferidas para nos dizer que precisamos ter o equilíbrio entre nossa razão e nossa emoção.
Se apenas racional, dizemos que a pessoa é fria, não possui sentimentos. Se apenas emocional, dizemos que a pessoa é passional, não raciocina e age por impulsos.
Em palavras está tudo bem compreendido. É isso mesmo que escrito aí em cima. Mas em ações, em comportamentos, é aí que tudo se revela.
Quando nascemos temos apenas nossas emoções nos impulsionando. Queremos alimento; choramos. Queremos agasalho; choramos. E assim por diante. Conforme vamos crescendo nossos pais passam a nos dar elementos para lidarmos melhor com nossas necessidades. Está com fome? Em vez de chorar, peça. Agora você já sabe falar. E assim vamos recebendo novos modelos, novas formas de lidarmos com nossas necessidades e emoções.
A ciência nos diz que por volta dos catorze anos temos condições cognitivas desenvolvidas, ou seja, agora o ser humano tem capacidade de raciocinar no campo das ideias, das abstrações. O que significa que antes disso apenas compreendem raciocínios concretos.
O pode não pode; o faça não faça; o deve não deve, que é transmitido desde a infância, é que vai dando os parâmetros e referências para mais tarde o jovem ter condições de agir equilibradamente. Nem só razão, porém nem só emoção.
Importante saber que nossas emoções revelam nosso lado infantil e nosso lado racional revela nosso olhar adulto para as mesmas coisas. Quando levados mais pelas emoções manifestações infantilizadas tendem a se manifestar.
Podemos ser extremamente maduros (adultos e racionais) para algumas situações e imaturos para outras. Buscar identificar nossas reações frente ao que nos acontece favorece o encontro do equilíbrio que pode estar faltando.
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