A Visão Interior
Atualizado dia 5/4/2015 8:17:34 PM em Psicologiapor Maria Helena Neves de Albuquerque
De acordo com os mestres da Espiritualidade, somos tudo aquilo que desejamos ser, enquanto atuantes nesse Universo Azul e ainda dotados de mente, corpo e alma com todas as suas miríades. Logo, observa-se que, nessa sintonia sagrada, a tendência normal do serpentear sutil do ego e do existir é quem determina em gênero número e grau os nossos talentos. Então, para entendermos o processo reencarnatório e igualmente do ‘viver o seu morrer’ é fato necessário considerar os seus matizes, enquanto movimentos sincrônicos das conexões mente-matéria no espaço e no tempo.
Logo, alguns estudiosos da Espiritualidade e ou da Física Quântica pontuam que a nossa alma é imortal. Entretanto, para entender a natureza sutil da reencarnação humana, ainda carece compreender de fato que o mundo e o Universo serpenteiam em nossa visão interior, tal qual a correnteza de um rio de perene atualidade. E que nesse processo evolutivo, a visão equivocada das linhagens religiosas do mundo ocidental ainda consideram que a morte em si é apenas a perda irreparável de alguém que já partiu para o mundo eterno; que o feriado de finados, e igualmente do ir e vir ao cemitério para levar flores para os nossos mortos, ainda configuram uma percepção distorcida da realidade do além-materialidade e ou dos “ritos de passagem”, como diria Carl Gustav Jung, o cientista das causas profundas e criador da Psicologia Analista em pleno século XX.
De fato, enquanto humanos e dotados de mente, corpo e alma, imaginem que essa argila que somos uma vez desprovidas do sopro divino e ou da sua fonte energética morre, tal qual uma vela acessa na imensidão da noite cósmica. E nessa visão contextual e ainda sob uma lenta visão da evolução da além-materialidade, o cemitério transforma-se, por assim dizer, em apenas um espaço desse Universo azul, tendo funções parecidas com a de um aterro municipal, no qual os velhos resíduos domésticos são depurados. E na sintonia do aqui e agora, e ainda respeitosamente falando nas coisas intramundos, eu ainda diria que podemos refletir sobre o existir desse espaço para que ele seja transformado num ambiente iluminado. Com uma configuração mais evoluída, ou seja, para que naquele espaço sejam depositadas apenas as nossas cinzas, considerando, sobremaneira, que esses ambientes jamais hospedaram o suprassumo das almas daqueles que já se foram a caminho da eternidade.
E assim se expressa o Monge Tibetano Sogyal Rinpoche, um dos mais respeitados mestres da espiritualidade desse século: “a visão é a compreensão da consciência intrínseca desnuda, dentro da qual tudo está contido: a percepção sensorial e a existência fenomênica, o samsara e o nirvana. Essa consciência intrínseca e imediata tem dois aspectos: “vacuidade” como o absoluto e a aparência ou percepção como o relativo” .
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |