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Acompanhante da pessoa Deprimida, quem cuida dele?

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Autor ROBERTO DANTAS

Assunto Psicologia
Atualizado em 8/30/2018 11:25:34 AM


A Depressão é uma doença delicada e, hoje em dia, dificilmente encontramos alguém que diga não ter vivido a Depressão em algum momento de sua vida. 

As dificuldades que a doença impõem ao doente são muitas o que faz com que ele não consiga algumas vezes nem lidar atividades básicas cotidianas como a higiene pessoal.  Além da alimentação incorreta, existe também o risco de suicídio que comprovadamente envolve grande parte dos casos Depressão. 

Formal ou mesmo informalmente uma pessoa acaba por ser naturalmente eleita como cuidadora, geralemente o familiar mais próximo.  Esta pessoa acaba ficando algumas vezes responsável para levá-la ao médico e cudar para que as medicações sejam tomadas nos horários certos, mas na maioria dos casos esta pessoa não é reconhecida, nem pela família nem pelo próprio doente como cuidador, o que impõe uma responsabilidade muito grande e estresse pelas preocupações devido aos sentimento de responsabilidade sobre o doente. 

Para piorar, o cuidador muitas vezes não teve nenhum treinamento ou orientação sobre como cuidar, desgastando-se emocionalmente. Ele sente-se "amarrado" ao doente e em um grau de certa co-dependência o que faz com que não consiga levar uma vida normal, pois sempre está preocupado com o outro.  

Sabemos que as relações familiares são laços muito fortes e qualquer abalo se intensifica facilmente. 

Quando se tem uma pessoa com Depressão na familia, esta se altera, as pessoas se desestabilizam. È natural que isso ocorra, pois não é realmente fácil ldar com a Depressão, seja você a pessoa que sofre da doença, seja o seu familiar que a ajuda, o cuidador familiar. 

O cuidador ( ou acompanhante ) geralmente não tem apoio de ninguém para dividir a tarefa nem as preocupações tendo de lidar sozinho com as dificuldades que vivencia.


Ele vive reativamente, reage as situações que se apresentam e procura uma solução, dentro de suas possibilidades. Isso gera uma ansiedade muito grande pois é como viver na "corda bamba", se equilibrando e tendo de resolver cada situação quando se apresenta. Além do risco de suicídio, o que gera mais estresse e preocupação/responsabilidade, que já é uma situação muito desgastante pois precisa estar atento o tempo todo, existe ainda a própria relação com a pessoa, que não é fácil.

Muitas vezes a pessoa Deprimida tem uma relação forte com a doença e em alguns casos o cuidador fica fora desta relação, assim o deprimido não se sente cuidado pelo familiar, não o vê como parceiro ativo na sua recuperação.





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Conteúdo desenvolvido pelo Autor ROBERTO DANTAS   
Roberto Dantas, Psicoterapeuta, Escritor e Tarólogo, conduz terapia individual e grupos ajudando pessoas a resolverem seus relacionamentos tóxicos. Atua há 26 anos na clínica. [email protected] – Whatsapp: 11 9 8155-9952
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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