Afinal... É amor ou paixão?
Atualizado dia 15/06/2010 12:07:10 em Psicologiapor Lilian Maria Nakhle
A pessoa apaixonada se sente fora de si e normalmente retrata esta sensação como se estivesse "pisando nas nuvens"... Quem de nós já não se sentiu assim e não ouviu confissão semelhante de um amigo?
Muitos se sentem envolvidos pela fascinação, mas secretamente podem ficar pessimistas quando de repente a incapacidade de agir aparece inesperadamente, e de maneira indiscreta e misteriosa o amor percorre caminhos errados.
Posso citar um destes momentos... Quando as "proteções" ou "escudos" (barreiras que criamos para nos proteger e/ou para esconder nossos defeitos de nosso parceiro) começam a desmoronar, surgem os momentos desconfortáveis do relacionamento e inicia-se o famoso confronto inesperado: “Não esperava ISTO de VOCÊ!” · “Não foi por VOCÊ que eu me apaixonei... Era uma OUTRA pessoa!” · E por aí vai...
Então, a "Aceitação" e "Confiança" imprescindíveis para a plena cumplicidade, surgem como um vulcão e os parceiros começam a refletir se vão ser queridos apesar dos defeitos ou julgados por causa deles. Porque, mesmo sabendo que ninguém, é perfeito, estamos sempre mais cientes de nossas próprias imperfeições. Acredito que o grande "lance" seja arriscar a jogar o medo de não ser querido para o alto, afinal, somos um "todo", com nossas qualidades, defeitos, carências e consciência de que vamos aparar nossas arestas e nos transformar em seres humanos cada vez melhores.
Aprenderemos a amar melhor e mais bonito, usando de toda nossa verdade, sem vergonha de ser quem somos e de nossas falhas.
Para finalizar, acredito que amar seja um apaixonar mansamente, sem egoísmo, colocando-se no lugar do parceiro, gargalhando das esquisitices e loucuras de um novo ou antigo amor! Escritora / Psicoterapeuta Atendimento Clínico : [email protected] Autora de: "Anjos não Tiram Férias" e "Céo, o Anjinho" Livro a ser lançado: "Cada um é como é".
Texto revisado
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