AMOR E OPÇÃO SEXUAL

   

Autor fatima bittencourt

Conceituar o amor não parece tão simples assim. Como outros sentimentos ele se manifesta dependendo da época, estando representado pelas suas várias faces perpassando pela moda, práticas e costumes ao longo da história.
 

As pessoas não manifestam o amor como nas épocas de costumes rígidos e de moral conservadora, também em épocas românticas onde como na belle èpoque o amor estava no ar. O amor-paixão, amor-investimento, amor-reprimido, amor-platônico, amor-inimigo até mesmo um amor-confuso que parece que é uma boa definição do momento que vivemos onde jamais em qualquer precedente da história tivemos em tão pouco tempo tantas mudanças.
 

A descoberta da pílula, a revolução feminina e a liberdade de comunicação pela internet deu origem à grandes mudanças, entre elas as organizações familiares como também relações amorosas e sexuais. Para os homens sempre foi permitido separar o sexo do amor e le foi estimulado durante toda história a distribuir seu sêmen para preservar a espécie enquanto as mulheres estabeleciam relações amorosas com o parceiro que as as histórias dos príncipes encantados perpetuaram até o momento.A conquista da mulher ter liberdade para suas escolhas sexuais, atualmente pode ou não relacioná-lo ao amor e mbora ainda seja um processo cultural não tão imediato.
 

Não existe quase nenhuma função que atualmente seja proibida para as mulheres e se existe em pouco tempo poderá ser revertida. A mulher passou a ser hipervalorizada, o que é comum se ir ao extremo quando se viveu o outro lado de submissão pelo homem durante muito tempo, e só o tempo conduzirá  ao equilíbrio.
 

Observa-se nesse processo de hipervalorização uma diminuição da admiração e interesse pelos homens. Também uma liberdade das mulheres manifestarem a homossexualidade reprimida, o que pode começar a confundir as adolescentes nas suas escolhas sexuais. Mesmo que ainda em alguns lugares de classe , experimentar beijar outra mulher parece comum entre essas adolescentes, basta começar a ter estímulos e permissão em boates juntando com alguma decepção com o sexo masculino,  parecer ser confortável ficar com a parceira que tem o sexo tão admirado atualmente pela nossa sociedade.
 

Outro fator contribuinte são os depoimentos das insatisfações das mulheres no casamento, onde o homem parece não compreendê-las e ainda parecer bem egoísta em se desapegar das regalias que tiveram em outras épocas. As novidades nos sexy-shops satisfazem já parte do prazer feminino e a quantidade de mulheres solteiras, separadas e viúvas fazem com mais facilidades suas próprias comunidades do que os homens em geral.
 

A oxitocina, uma substância produzida pelo cérebro reduz o stress, e nas mulheres existe uma maior produção por elas produzirem estrógenos ao agrupar os filhos e outras mulheres em situações de ameaça. Como os homens produzem testosterona que neutralizam a produção de oxitocina, por isso não acontece  situações de agrupamento. Esse comportamento foi desenvolvido para facilitar o homem permanecer alerta para enfrentar a caça e a mulher a se acalmar para se proteger com a família num lugar seguro.
 

Hoje todos vão à caça e os homens se ajustam a nova realidade fazendo terapia, participando da educação dos filhos, se enfeitando mais, procurando cada vez mais conhecer o universo feminino, assim como as mulheres fizeram. Então tudo vai se organizando e as escolhas sexuais serão verdadeiras.

E o amor continuará sempre a ser o afeto mais cantado da história...
 

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor fatima bittencourt    Psicóloga há mais de 25 anos, Fundadora do Grupo Sanare, Casa Azul e Solar dos Budas. Sua base teórica e vivencial reúne a filosofia oriental, neurociência e psicologia integrada. Oferece consultoria e atendimento psicoterápico clínico. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui.