ANSIEDADE E DEPRESSÃO
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Autor Elenice Domingos da Silva
Assunto PsicologiaAtualizado em 25/07/2015 13:21:29
Ansiedade
O estado de ansiedade representa uma reação rápida e inconsciente do indivíduo frente a uma ameaça à vida, interna ou externa, com conseqüente mecanismo de luta ou fuga.
A psiquiatria classifica como quadros de ansiedade patológica: o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), a síndrome de pânico, as fobias e o estresse pós-traumático.
Disfunções clínicas e medicamentos podem causar ansiedade como: dor mal-tratada e outros sintomas físicos desagradáveis, distúrbios metabólicos, síndromes de abstinência às drogas, tumores secretores de hormônios, quimioterapia, radioterapia, medicamentos (corticosteróides, psicoestimulantes, broncodilatadores, estimulantes beta-adrenérgicos, anti-eméticos, cafeína, hormônio tireoidiano, sedativos, hipnóticos, ansiolíticos com efeito paradoxal, antidepressivos).
O exame clínico do paciente com transtorno de ansiedade deve se revelar alterado em duas grandes direções:
- Eixo somático: hiperativação autonômica (taquicardia, vasoconstrição, sudorese, midríase, piloereção, náusea e vômito, peristaltismo exacerbado, diarréia), tremores, dores musculares, contraturas segmentares, parestesias, calafrios, fogachos, dispnéia e taquipnéia.
- Eixo psíquico: apreensão, medos, insegurança, apego, pavor, desespero, opressão, sensação de morte iminente, antecipação catastrófica, agressividade, “barganhas” com a equipe, verborragia ou, pelo contrário, mutismo.
O tratamento farmacológico baseia-se no uso de benzodiazepínicos e neurolépticos. A terapia não-farmacológica inclue abordagens psicoterapêuticas, assim como, terapia complementar com acupuntura.
Depressão
A depressão é um estado mental que se caracteriza basicamente por tristeza constante e desinteresse pela maioria dos fatos, objetivos ou subjetivos, que compõem o dia-a-dia das pessoas. Pode se apresentar como:
- Depressão maior – quando os sintomas estão presentes cronicamente, sem que se identifique necessariamente um fato potencialmente desencadeante. Também é chamada de típica ou primária.
- Depressão menor – quando os sintomas se apresentam após a ocorrência de um fato claramente identificado como capaz de gerar impacto psicossocial, com graus variáveis de perda da noção de identidade do indivíduo. Também é chamada de atípica ou secundária.
A depressão é citada por muitos como sendo a doença do século. Segundo a Organização Mundial da Saúde, neste início do século XXI, a depressão representa a quarta maior causa de perda de anos de vida sadios. Além disso, é classificada como sendo a doença que mais incapacita o ser humano e gera um risco de vida por suicídio de até 15%.
As estatísticas mundiais, utilizando-se os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais – Quarta Edição (sigla em inglês DSM IV), aponta para uma incidência de 45% a 50% de patologias psiquiátricas entre as doenças que ameaçam a vida; desses diagnósticos, 68% são de síndromes depressivas (aqui consideradas tanto a depressão-doença quanto a depressão-sintoma).
Os critérios diagnósticos da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV) e da OMS (CID-10) são aceitos mundialmente. Sintomas ou sinais:
● Humor depressivo (*)
● Falta de entusiasmo para todas ou para a maioria das atividades diárias (*)
● Aumento de apetite e ganho de peso (> 5% do peso habitual em 1 mês) ou, pelo contrário, falta de apetite e perda de peso
● Agitação ou lentidão psicomotora
● Insônia, sono não reparador ou hipersonia
● Fadiga ou falta de energia física e psíquica
● Sentimentos excessivos de culpa ou baixa auto-estima
● Lentificação do pensamento, dificuldade para se concentrar ou tomar decisões
● Ideação de morte, planos suicidas, chegando as tentativas de suicídio minimamente articuladas.
Nota: cinco ou mais dos sintomas devem estar presentes durante a maior parte do dia por duas semanas, no mínimo; pelo menos um dos sintomas destacados com (*) precisa estar entre os cinco.
O tratamento farmacológico inclui o uso de antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, psicoestimulantes entre outros.
Como terapia coadjuvante, a acupuntura torna-se importante ferramenta para o tratamento da depressão.
MTC e Acupuntura para ansiedade e depressão
Segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) a ansiedade está ligada com os sistemas do coração e do rim. Pode estar associada com outras emoções do Coração, como agitação, pânico ou histeria, mas a ansiedade difere da mania por ser um sentimento desagradável, ao passo que a mania pode estar associada com sentimentos de bem-estar e euforia. A ansiedade pode ocorrer com outros sinais do coração como insônia, palpitações, hipertensão, dor na região cardíaca, palidez e extremidades frias. A ansiedade do coração está baseada no medo do rim, com sentimentos característicos de apreensão, do medo que algo terrível aconteça.
A depressão é definida como uma experiência subjetiva de se sentir abatido, negativo, melancólico, de “baixo astral” e incapaz de enfrentar a vida. Normalmente está associada com Deficiência, nos casos que não existe energia suficiente para sentimentos positivos, ou com Estagnação, nesse caso existe energia, mas o fluxo de energia e das emoções está bloqueado. Em outros casos pode estar associada com Excesso, na depressão maníaca, ou com a Irregularidade, como no caso das depressões acompanhadas de ansiedade.
Padrões relacionados:
- Deficiência de Yin do coração: palpitações, taquipnéia, medo, insônia, fraqueza nos membros, calor nas palmas das mãos, língua pálida sem saburra, pulso débil.
- Estagnação do Qi do fígado: depressão, ansiedade, irritabilidade, cefaléia, tontura, zumbido, opressão torácica, dores no corpo, anorexia, língua vermelho escura com saburra branca e fina, pulso e corda.
- Desarmonia entre Rim e Coração: depressão, palpitação, insônia, tontura, zumbido, dor e fraqueza na região lombar e nos joelhos, boca seca, sede, língua vermelha, pulso rápido e fino.
- Desarmonia do Baço-Pâncreas e do Estômago: opressão e desconforto torácico e epigástrico, sensação de queimação no peito, preocupação excessiva, insônia, cansaço com membros pesados, perda de memória, língua com saburra oleosa, pulso escorregadio e mole.
No tratamento com acupuntura, através do agulhamento sistêmico em pontos específicos, podemos acelerar a recuperação promovendo o equilíbrio do sistema energético, com consequente melhora do desempenho físico e mental e combate da ansiedade. Desta forma, podemos ainda reduzir a necessidade de medicamentos e aumentar a eficácia terapêutica.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Elenice Domingos da Silva Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |