AS GENERALIZAÇÕES DO SER
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Autor Verônica Dutenkefer
Assunto PsicologiaAtualizado em 1/13/2016 1:15:16 AM
É comum em certos diálogos (com alguém, ou conosco mesmo) aparecer os julgamentos.
“Aquela pessoa é (ou “Eu sou”) “X”, “Y” ou “Z”.
Sempre buscamos adjetivos para definirmos algo ou alguém.
Desde que eu era uma universitária no curso de psicologia sempre odiei essa arrogância que encontramos muito facilmente no mundo “PSI”.
Sempre me incomodou profundamente o perigo de tentar encaixar e catalogar as pessoas nas teorias psicológicas.
É muito comum, quando alguém descobre que sou psicóloga, se iludir que posso ter respostas pra todos os sofrimentos causados por determinados comportamentos emocionais, ou acreditar que estarei analisando ela durante o tempo que estivermos juntas, ou que tenho a exata interpretação para seus sonhos e até mesmo que posso facilmente detectar as mentiras e pensamentos alheios.
E o pior é que muitos profissionais da psicologia acreditam ter esse poder, e perpetuam essa falsa crença.
Quando me perguntam se eu atendo “muitos loucos”, costumo dizer que a única “louca” nas sessões sou eu.
Mas o que mais me preocupa e entristece em minha profissão é perceber o quanto essa arrogância “PSI” pode destruir.
Ao rotularmos alguém, encaixando esse ser numa determinada visão teórica, ou ainda pior, num diagnóstico, podemos destruir esse ser.
Ao invés de ajudarmos, nos tornamos carrascos de Almas!
Nenhum ser humano, não importa o quanto ele estudou e foi “treinado” para conhecer uma Alma, tem o poder de definir alguém.
As generalizações do ser são as maiores fontes de sofrimento, dor e alienação da humanidade.
Em minhas preces peço para que consigamos contemplar um indivíduo (e a nós mesmos) sem o desejo de defini-lo, cataloga-lo, explica-lo, interpreta-lo.
O impacto que um ser humano causa em outro ser humano sempre estará presente e generalizações e interpretações não nos “protegerão” disso.
Que o mundo “PSI” se dispa dessa arrogante capa de juiz e consiga exercer seu verdadeiro objetivo, que é o de contemplação amorosa e compreensiva das Almas.
Nossas lindas psiques precisam ser percebidas e não catalogadas. Afinal somos eternos mutantes, e colocar um ponto final no infinito é empobrecer-se!
Verônica Dutenkefer
07/01/2016
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