As Mulheres e o tempo
Atualizado dia 05/03/2012 18:58:52 em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
É verdade. Faça suas contas.
Vou fazer as minhas para ficar mais fácil a minha idéia é mostrar do como e do quanto precisamos tomar cuidado com estas raízes que por um lado nos fortalecem, por outro nos ameaçam e outras tantas nos destroem.
Minha mãe nasceu em 1920, minha avó nasceu mais ou menos em 1896 ou seja - no final do século XIX, isso significa que uns trinta anos antes disso. A mãe dela nasceu em meados do mesmo século.
Como dá para ver o tempo passou, mas a educação informal familiar passada de geração em geração, de mãe para filha desde... sempre!
Durante estes anos a que me referi, tudo passava mais devagar, e tudo se mantinha com o "andar da carruagem". Sendo assim, bem devagar. Então, o que foi bom e certo para a minha tataravó, também certo foi para a bisavó, avó e assim por diante.
Agora, adivinhe quais eram as diretrizes que ao longo da linha do tempo foram sendo transmitidas na fase de desenvolvimento das meninas - sobre o papel das mulheres, na casa, família, sexo, na sociedade, religião, trabalho, estudo, carreira, independência financeira, casamento, enfim no mundo?
Por isso, precisamos pensar muito sobre nosso "modernismo". É bem possível existir uma Amélia escondida em cada uma de nós; que precisamos encarar e lhe dar novas e mais elaboradas definições. Um "up grade" - talvez!
Depois da metade do século XX, tudo começou a ficar cada vez rápido e as mudanças começaram a acontecer numa velocidade estonteante, em todos os campos.
Absorvemos vários novos conceitos, mudamos comportamentos e os pensamentos há muito enraizados tiveram que dar espaço aos outros, os de agora, mais condizentes com os novos tempos.
Uma longa batalha ainda é travada nos bastidores das mentes mais modernas das mulheres "de hoje", e vários temas causam dúvidas cruéis e ainda deixam muitas de nós sem saber que rumo tomar aqui no século XXI.
Situações de difícil escolha para os tempos de hoje que anteriormente estavam resolvidas pelo simples fato de já estarem resolvidas muito antes de nascermos. Tudo estava pronto, o caminho a seguir era sempre aquele, não precisava nem pensar.
As mulheres eram filhas de alguém, cresciam para casar com alguém, e logo, logo se tornavam mãe de alguém.
Estudar, trabalhar era talvez um complemento a razão mais óbvia de vida era a ter marido, casa e filhos - E de preferência nesta ordem! Cuidar e ser cuidada, sempre!
Hoje em dia esta "ordem" não está mais disposta desta forma. Muito se pensa se casar é mesmo preciso, assim como se tem pensado se ter filhos é mesmo necessário para a realização pessoal.
Vez por outra, um resquício de Amélia aquela que era a mulher de verdade pelo menos na letra de Mario Lago e música de Ataulfo Alves, bem antiga, que fala de uma mulher que deixou saudade por ser tão formidável, uma senhora daquelas sabe e faz de tudo; que cuida de tudo - lava / passa / cozinha e está sempre feliz e pronta para atender ao marido e aos filhos, pois esta é sua vida.
E quando esta Amélia resolve dar as caras, hoje em dia, desacomoda a mulher moderninha super puro sangue que juramos ser. Quer ver?
Quando se entra em conflito simplesmente por querer fazer um bolo ou organizar a casa do seu jeito, fazer a aquela gaveta ter a cara da dona da casa, acaba rolando um clima entre a executiva e a Amélia.
Por isso, a minha proposta de brincarmos com a linha do tempo, e ficar mais à vontade nos muitos lugares que podemos ocupar. Afinal, hoje em dia, não é mais necessário ficar restrita a uma única profissão, nem só de forno e fogão "as Amélias" precisam viver, e nem só o laptop as executivas precisam carregar. Há espaço para todas serem felizes em todos os ambientes da casa, o que inclui escritório e cozinha.
Espero que brincando sempre com a linha do tempo com vários temas, cada qual possa varrer definitivamente para o lixo as "coisinhas" que tanto tem atrapalhado o ser feliz aqui e agora no século XXI.
DIA 15 DE MARÇO - BATE- PAPO COM A AUTORA - SOBRE AS ESSÊNCIAS VIBRACIONAIS D´ÁGUA -
AV. PEDROSO DE MORAIS 1008 - CONJ 41f / 20.HORAS - PINHEIROS - SP
INSCRIÇÕES - [email protected]
Depois de publicado este artigo, recebi com muita satisfação, a permissão de publicar
uma fotografia que traz quatro gerações de mulheres e a evolução - num certo
sentido - dos papeis que desempenham na vida, seja dentro da família como a
mat riarca D. Zulmira, imigrante italiana - a super mama; ou como D.
Elizabete professora de geografia; ou ainda Elenice em sua profissão,
para lá de atual - no quesito mulheres - engenharia de produção de uma
montadora de carros; e a pequena Beatriz, uma graça em todos os sentidos,
que poderá optar e revolucionar ainda mais o estilo de vida nos próximos anos.
Avaliação: 5 | Votos: 11
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
