Ato Falho! Irmão!

   

Autor Cássia Marina Moreira

Esta é uma das coisinhas mais legais que Sigmund Freud, digamos, decifrou nos seres humanos. Dos mais bobinhos aos mais inteligentes isto é formidável.

Todos cometemos atos falhos, enganos! E claro que Freud falava sobre outras repressões de caráter profundo traumático etc...e não vamos falar disso agora, por enquanto ficaremos no mais simples:-“Os atos falhos são compreendidos por muitas pessoas como falta de atenção, cansaço, eventualidade, porém podem ser interpretados também como as manifestações reprimida.” No google existe uma série de definições para tal.
 

Em qualquer situação que queiramos muito esconder pode acontecer isso. Trocando em miúdos. Mesmo que não seja pelos mesmos motivos traumáticos. Apenas para ocultar algo das pessoas, para mantê-las afastadas; não permitindo que participem de sua vida, muitas vezes de suas ideias ou tão somente de seu dia-a-dia.

Vou contar uma história, tenho uma amiga cujo o irmão por um bom tempo costumava dizer para todos que não tinha celular. Mesmo depois de terem contado a ela e para seus familiares que há um tempão atrás uma prima havia trazido uma para ele do exterior.
 
Com isso ele podia fugir ou como sempre livrar-se das várias situações que como todo mundo acha chata e difícil. E quase sempre porque tira todo mundo daquele estado “zen” do qual ninguém quer sair, porque se sair vai ter trabalho, e muito trabalho!

Nos aborrecem se estamos disponíveis e abertos aos amigos, aos acontecimentos, familiares e ao trabalho pois isso tudo dá...na verdade é muito trabalho! Como carregar pedras por exemplo...

Então escondia sobre a posse de seu celular pelo menos para os familiares. Mas as pegadinhas do inconsciente existem, e quebraram a banca dos bacanas e dos que se julgam mais espertos.

Este “cara” além do celular escondidinho mantinha a sua agenda, e foi esta que o delatou. Expondo o seu egocentrismo e o “não quero proximidade com problema e família; mas isso se mostrou unilateral.

A tal agendinha foi “sem querer... querendo”, esquecida numa estante de uma loja; e a lojista ao encontrá-la, ligou claro primeiro para o número o dele, claro. E só caiu na caixa postal, como disse minha amiga, para variar não queria ser incomodado...

Então a moça passou para o próximo nome e tinha abaixo do dele e o mesmo sobrenome, ela ligou, era o celular da irmã. Ela que (pode ser incomodada a qualquer momento atendeu) e soube o acontecido, porém, só ficou ouvindo e pensando o que fazer. E diferentemente do irmão optou pela verdade, e disse que não sabia o número do celular do irmão, para poder entrar em contato, e possivelmente tirá-lo da angústia na perda da agendinha; ela então lhe passou o número. 

Mas a verdade para apareceu, afinal ... o bacaninha ficou com o traseiro de fora... mostrou que é apenas como qualquer um de nós, embora pelo perfil que minha amiga descreva ele não se considere...

Enfim fazemos nossas bobagens humanas quer queiramos ou não. Dr. Freud dizia que quando estas coisas acontecem – os atos falhos – é porque lá no fundo – no fundo, de algum modo queremos mesmo “é mostrar o tal traseiro”, no caso da minha é contar a ela sobre o celular.

Embora sua soberba jamais vá concordar com o doutor!

É de provocar risos os medos que determinas figuras sentem de serem “convocadas pela vida” para ter atitudes adultas perante ela. E que continuam fugindo como crianças, e escondendo atrás de mentiras, omissões ou ausências prolongadas, e acabam esquecendo o traseiro de fora...
 

Falando nisso, por onde anda seu traseiro? Você está pensando que ele está escondidinho, mas será que ele não está de fora? Seu discurso combina com suas atitudes? 

O ano nove vem vindo aí... que tal colocar isto na lista ... um discurso que  combine com as atitudes da vida diária. Não adianta nada sair de circulação para meditar, mas lá no fundo continuar com uma carapaça espinhenta.

Ano Novo hora de colocar novas metas na mesa... faça uma lista, uma listinha pequena, que possa ser realizada, se sobrar tempo sempre poderá colocar mais coisas depois não esqueça disso!

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Cássia Marina Moreira    Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui.