Avô – pai com mais tempo e paciência! Avó – mãe com açúcar!
Atualizado dia 11/23/2013 7:56:18 PM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Hoje são bem diferentes estes papeis “tá tudo fora do lugar, café sem açúcar, dança sem par”; os lugares dos avôs e avós são bem outros. Ninguém mais tem avozinhas que passam o dia todo só tricotando e fazendo bolinho de chuva bem no meio da tarde para servir com café. E o avô dormindo na cadeira na porta da rua.
As avós e avôs modernos estão por toda parte, dificilmente paradinhos dentro de casa sem nada para fazer, só aguardando a visita dos netos. Muitos têm vida própria, trabalham ou voltaram a trabalhar ou ainda imprimem em seu dia a dia um ritmo bem dinâmico que pode até dar certo baile em muito jovem, com a leseira típica da adolescência morna que está grudada no “iqualquer” coisa....
Alguns até voltaram a ser “papais” novamente... Como um pai-avô que encontrei no parque; estava ao mesmo tempo olhando a filha de dez anos e a neta de dez anos também; que dividiam o mesmo “esqueitenete” – um brinquedo híbrido formado da mistura entre um esqueite e um patinete. Dois em um, muito legal - cansou de um? Destaca-se uma parte e vai brincar com o outro “pedaço”... pronto!
O certo é que o pai-avô em questão estava a postos para separar qualquer possível encrenca entre tia e sobrinha por conta do esqueitenete. Quem comprou foi o genro, ou seja, pai da neta, que trabalha muito ainda. Nas palavras dele – avô: - Eu também trabalho, mas tenho mais tempo e mais paciência para vir ao parque mesmo no domingo e ficar olhando as duas. Que um pouco brigam e um pouco se divertem.
Todos nós trabalhamos ainda e cuidamos delas, é o jeito; cada um do jeito, com seu tempo, temperamento próprio, idades diferentes; e no fim dá tudo certo, tá vendo?
Parece que sim, as meninas são grandes e saudáveis e continuavam a brincar enquanto conversei com ele e tirei algumas fotos com uma das meninas. Pena que não foi com pai-avô juntinho, quem sabe num domingo qualquer; não os tinha visto antes, mas ele me contou que é neste parque que costumam vir, então...
Não pude conversar mais porque “o pai da neta” chegou para pegá-los para o almoço. Mas, pelo pique, duas das garotas, com certeza, farão uma campanha acirrada - diária - aquela de muita pressão para voltarem sempre, até dominarem o Skanet MAX!
E ao avô com tempo, e pai com mais paciência, caberá novamente sentar-se embaixo das árvores e de longe cuidar para que a regra estabelecida por elas funcione bem. “Primeiro, uma vai e volta. Depois a gente troca, e aí é a vez da outra, que vai e volta - sem brigas! Certo? Certo”! Então, vão brincar!...
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |