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Ciência X Paranormalidade

Atualizado dia 11/21/2013 3:44:08 PM em Psicologia
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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Esse texto refere-se a uma excelente história. O vivenciar sutil de pessoas altamente sensíveis, cuja realidade psicofísica ainda não foi reconhecida pela ciência. Mas, para entender as experiências que cercam esses jovens e tantos outros, ficou compreendido que os eventos anômalos ainda carecem ser estudados, avaliados e/ou divulgados como uma forma consciente de mostrar ao mundo, e ao Universo, que esses mistérios existem entre nós e clamam por um olhar científico com vistas aos novos paradigmas que abarquem a saúde da mente, do corpo e da alma em pleno século XXI. Então, a proposta primordial de alguns estudiosos desses fenômenos é submetê-los à apreciação da ciência para que os mesmos possam ser estudados e reconhecidos como um importante transformador de paradigmas, tanto do existir psíquico quanto da essência da alma humana com todas as sua miríades.
Logo, o avanço no estudo desses fenômenos, enquanto modalidade científica, mostra que eles existem diante de provas excitantes e irrefutáveis das intuições exacerbadas de vários cientistas do século passado, como Carl Gustav Jung, extraído do seu livro "Memórias, Sonhos e Reflexões" (2006), cujo episódio transcrevemos na íntegra: “Por volta do outono de 1913, a pressão que, até então sentira, pareceu deslocar-se para o exterior, como se algo pairasse no ar... a atmosfera parecia-me mais sombria do que antes. Não parecia tratar-se de uma situação psíquica, mas de uma realidade concreta. Esta impressão tornava-se mais intensa... viajando sozinho, fui subitamente tomado de uma visão: vi uma onda colossal cobrir todos os países da planície setentrional, situados entre o mar do norte e o Alpes... acabara de ocorrer uma espantosa catástrofe... O mar transformou-se em torrentes de sangue. Esta visão durou cerca de uma hora, perturbado, nauseado, tive vergonha de minha fraqueza... Uma voz interior me disse: "Olha bem, isto é real e será assim, portanto, não duvides”.
E dentro desse contexto pelas coisas do sagrado, observe também a opinião do historiador Arnold Toybee (1935), estudioso desses fenômenos, ao pontuar o existir de uma minoria de pessoas que, a cada dia, está atento ao mundo à sua volta e aos sinais do Universo. E, que de acordo com ele, tem um perfil que abarca essa sintomatologia e que assim se resume “não são seres estranhos que aparecem agora... privilegiam as relações autênticas, a negociação, o diálogo e a partilha. Elas não aceitam ser enganadas, porque a sua intuição capta facilmente as verdadeiras intenções das pessoas que com elas convivem”.
De fato, no que diz respeito aos estudos e pesquisas relacionadas às crianças índigos, encontramos documentos que datam de meados de 1900, período no qual Lee Carrol registrou, em seus documentários, importantes considerações sobre essa fenomenologia em pauta, conceituando sobremaneira que elas são crianças especiais, portadoras de comportamentos peculiares e dotados de uma inteligência acima do normal. Para alguns estudiosos do tema, como Alain Aubry, as crianças índigos são consideradas um veículo para as outras dimensões do planeta Terra e esse grupo é tido como fundador de uma nova civilização humana mais criativa, perceptiva e atenta aos fenômenos do sobrenatural. Os seus integrantes são conhecidos como paranormais e/ou como pertencentes a uma “geração ponte” para as outras dimensões do planeta Terra.

Por outro lado, esses humanos podem ser considerados os habitantes do novo milênio e da Nova Era (nova energia) porque são pessoas especiais dotadas de grande Sabedoria. Já renascem diferenciados porque representam um perfil com um grau de evolução espiritual bastante acentuado e, como Jung e tantos outros, são capazes de perceber o mundo e o universo exatamente como se apresentam, cheios de mistérios; observam e detectam previamente, acontecimentos e situações “anos luz” aparentemente impossíveis de serem percebidos por pessoas comuns. Isto porque elas já renascem com os dons da iniciação e de prever o que poderá ocorrer e vir a ser o planeta Terra nos dez anos seguintes. São sensitivas e captam além materialidade porque parecem possuir dentro de si uma espécie de intuição extremamente exacerbada. Logo, nesse contexto pelas coisas do sagrado, observa-se que a pessoa considerada paranormal e/ou especial tem um existir diferenciado em diversos contextos das relações humanas e ainda, eu diria, que interagem de modo diferenciado com outras dimensões do planeta Terra, desde que apoiados de modo terapêutico e sem perder a sua realidade psicofísica, enquanto mente-matéria e espaço-tempo. Enfim, esses seres humanos se tornam capaz de dialogar com a sua criança interior e igualmente com o seu mentor espiritual e alegorias afins, i,é; por essas e outras razões considerados sensitivos e ou “especiais”. São capazes de vivenciar, em seu dia a dia, várias sutilezas porque estão sempre atentos às leis universais e, em estado alterado de consciência, parece que dialogam de modo sábio com os seus mentores espirituais para transmitirem os ensinamentos compatíveis com o crescimento e desenvolvimento espiritual dos humanos, enquanto habitantes do planeta. Dentro dessa ótica, observe as considerações da psicóloga e pedagoga Teresa Guerra citando F. MacDonald, 1992, quando esta faz alusão ao cientista mirim, Albert Einstein, com 5 anos de idade: “o cientista preferia ler e ouvir músicas. Era paciente, meticuloso e determinado. Aparentemente calmo, Albert escondia uma rica imaginação e uma grande sensibilidade. Um domingo, os pais levaram-no a ver uma parada militar, pensando que ele gostaria dos tambores e das trombetas, e ainda do espetáculo dos soldados marchando. Albert, contudo, desatou a chorar. Tiveram de levá-lo de volta a casa, onde, são e salvo, explicou que tivera muito medo de tantos homens se movendo de um lado para o outro como se fosse uma máquina enorme, impessoal e ameaçadora. Durante toda a sua vida, nunca esqueceu essa imagem e os sentimentos de náuseas e terror diante dessa primeira visão do poder militar organizado”.

Em relação às crianças Índigos e Cristais, os estudiosos do tema pontuam que elas surgiram em maior número, em 1980, e interagem conosco direcionando mudanças. Dotadas de grande visualização mental, costumam lidar facilmente com computadores (o que tem sido difícil para alguns adultos acima de sessenta anos) e, por isso, são consideradas ao longo da existência, de crianças tecnológicas.
Então, diante de todas essas considerações sobre as sutilezas do existir, é bem provável que em algum lugar do mundo e do Universo interagimos talvez de modo inconsciente com elas; dialogando, contracenando e compartilhando problemas sentimentos, necessidades e aspirações. Visto que ao primeiro olhar percebe-se muito agitadas, interessantes, precocemente inteligentes e desinibidas para a sua idade real. Enfim, são seres humanos que devem ver em seus familiares um “porto seguro” em que naturalmente elas devem confiar ao longo do seu existir, ou seja, para aprender a se desenvolver de modo saudável, através de um clima de amorosidade e compreensão. Caso contrário, sugiro os pais que devem buscar um apoio terapêutico, principalmente através da Transpessoal sob a ótica da Psicologia Junguiana.

NOTA: Direitos reservados e protegidos: nenhuma parte deste texto poderá ser reproduzida por qualquer meio, sem autorização prévia do autor ou editora por escrito. A infração está sujeita a punição segundo a Lei 9.610/98.
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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