Como está a sua autoestima?
Autor Clau Mendes
Assunto PsicologiaAtualizado em 5/13/2014 10:11:56 PM
Em Psicologia, autoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
A autoestima envolve crenças auto significantes, como por exemplo: "Eu sou competente/incompetente"; ou "Eu sou benquisto/malquisto";
A autoestima envolve emoções auto significantes associadas, como por exemplo: triunfo/desespero; orgulho/vergonha.
Também encontra expressão no comportamento: assertividade/temeridade; confiança/cautela.
Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima).
Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular, como por exemplo: "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso" ou de extensão global: "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").
O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos.
A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade).
Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas:
(I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade),
(II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência),
(III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade)..
Como podemos perceber, a autoestima vai muito além do simples "gostar mais de si mesmo".
É preciso um profundo autoconhecimento, para poder avaliar como estamos e quais nossos pontos fortes e fracos.
Os pontos fortes para serem colocados em prática e os pontos fracos para serem desenvolvidos.
De nada adianta esconder-se dentro de si mesmo, amedrontando-se diante das dificuldades.
O primeiro passo em questão de autoestima é assumir e aceitar quem você verdadeiramente é.
Você tem crises de tristeza? Acessos de ira?
Sente ciúmes?
Está ressentido, magoado?
Gostaria de dizer não mais vezes do que costuma dizer, mas não consegue?
Assuma, aceite o fato e seja você mesmo. Não se violente tentando ser quem você não é apenas para ser aceito ou amado.
Quando você age dessa forma está criando um personagem e as pessoas vão amar aquele personagem e não você.
Como resultado, você estará se violentando interiormente, tomando atitudes que não gostaria de tomar, sendo muitas vezes usado e ainda assim não recebendo aquilo que espera receber. Sempre vai sentir que dá mais do que recebe e sua autoestima vai para o espaço.
Assumir e aceitar quem você é não significa que você deva continuar a agir da mesma forma.
Significa apenas que é hora de parar de fingir, que é hora de abandonar as máscaras que usamos por tanto tempo.
E uma vez cientes de nós mesmos, autoconscientes, procurarmos o nosso lugar ao sol.
Todos merecemos ser felizes e é para isso que estamos aqui.
Onde está então a felicidade? Dentro de nós, mas é preciso estar disposto a buscá-la.
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Terapeuta Holística e autodidata. Atende em Ponta Grossa-Pr e à distância (skype claudia.regina.central) [email protected] E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
