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Como manter um limite saudável nas relações interpessoais

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Autor Fernanda Luongo

Assunto Psicologia
Atualizado em 1/17/2013 12:53:31 AM




Será que realmente sabemos onde terminam as fronteiras que nos separam das outras pessoas, ou será que temos medo de sermos rejeitados se colocarmos muros com placas PARE, PROIBIDO ESTACIONAR, PARAR e etc...?

Observo muitas pessoas se doando sem limites de forma que isso passa a prejudicá-las das formas mais variadas, enquanto por outro lado, pessoas completamente insensíveis e egoístas desfilam como se no mundo e as pessoas nada tivessem em comum com elas.

Creio que um limite saudável começa com autorespeito adoçado com suaves gotas de coragem e autoconfiança e misturado com uma boa dose de compaixão.


O autorespeito tem que ser a chave mestra, pois sem ele não conquistamos o respeito alheio e também passamos a desconhecer o limite do outro podendo assim desrespeitá-lo. A coragem e a autoconfiança tem que vir logo em seguida para manterem nossos limites bem firmados mesmo quando os outros nos repreenderem, nos apontarem, ou traduzindo: quando não fizermos o que eles querem que façamos; e por fim a compaixão para compreender a limitação alheia, e saber quando devemos parar e aguardar e quando devemos baixar a nossa própria cerca para abrigar alguém em nossas terras.

Muitas pessoas reclamam que os outros não lhe dão o respeito devido, que fulano e cicrano abusam de sua "bondade", que não sabem quando parar, que invadem sua privacidade, que isso e que aquilo. Mas, neste caso observo sempre que o reclamante raras vezes deixou explícito onde começavam e terminavam os limites de suas terras.
Existe uma linha bem sensível que separa o auxílio da exploração, e é por isso que é preciso deixar claro até onde as pessoas podem ir com você.

Muitas vezes pecamos por sermos "legais" demais e acabamos repetidas vezes inseridos nas mesmas histórias de abusos.

Quando você prestar um auxílio, que ele seja desapegado. Quando você abrir as porteiras de sua fazenda, que você explique bem as regras que ali imperam. Que você saiba respeitar os outros, mas que nunca perca o autorespeito.

As vezes para não parecermos egoístas acabamos fazendo uma série de concessões, mas a verdade é que admiramos pessoas que nos mostram seus limites. Não se faça de tapete para os outros pisarem, e também não se endureça para o mundo construindo uma fortaleza de titânio para impedir a aproximação das pessoas.

Dê uma boa olhada dentro do território do seu Ser e pergunte-se com mais frequência por que você está fazendo o que está fazendo. Assim, você obterá respostas que lhe farão conhecer melhor os seus limites, e conhecendo melhor os seus limites ficará muito mais simples aplicá-los e obter o respeito tão almejado transformando assim relações desequilibradas em relações saudáveis!


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Fernanda Luongo   
Cantora, escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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