CURAR A VIDA
Atualizado dia 2/1/2012 12:06:33 AM em Psicologiapor Margareth Maria Demarchi
Todo doente consciente e inconscientemente quer ser cuidado. A doença ainda mesmo que inconsciente é a melhor saída para evitar que tenha que escolher ou decidir por algo em sua vida.
Onde começou a doença?
No momento em que você perde a liberdade para decidir. Saber decidir é ter controle melhor sobre a vida. Existem situações que movimentam o sentimento de incapacidade para decidir; resolver ou ficar na situação é extremamente desconfortante e o corpo reclama com a doença.
O corpo é sadio, mas andar constantemente sentindo que deveria fazer algo e não fez, é sentir que sempre se está parada em um cruzamento tentando escolher o melhor caminho.
Você sabe o que acontece quando está escolhendo? Nada!
Onde existe escolha existe conflito. É difícil entender isso, mas é a mais pura realidade. A escolha traz sentimento de perda e dúvida. A decisão pede clareza e sabedoria.
Qual a diferença entre escolher e decidir?
Ao achar algo que realmente lhe agrada, como se sente?
Se tiver que escolher entre ficar com o que lhe agradou ou não ficar, como se sente?
A escolha sempre é um desejo dividido.
Decidir é ter clareza e responsabilidade pela ação.
Agir com decisão nem sempre é uma tarefa fácil, porque às vezes podem existir outras pessoas envolvidas. Nem sempre temos a convicção do caminho certo, porque a sociedade está condicionada a observar eventos ruins como: doenças, desamores, miséria, desarmonia, descontrole, falta de ética e valores. Isso tudo faz com que você acredite que tenha poucas possibilidades.
Imagine se à sua volta tivesse pessoas contribuindo e encorajando suas idéias e decisões ou ainda orientando com novas informações para que obtivesse maior conhecimento para revisar antes de realizar.
Esse cenário existe em algumas situações, porém ainda, os problemas, as dificuldades e justificativas são fortes demais para evitar que você possa transpô-los.
Como transpor esse comportamento de ataque ao corpo (doença)?
Decidir, em primeiro lugar, amar a pessoa que é. Perceber que tem necessidade em melhorar alguns comportamentos e, finalmente, reconhecer que pode conviver com os outros que também possuem necessidades de aperfeiçoar alguns aspectos pessoais.
A vida é um eterno aprender. Nesse momento, é que se compreende o outro e tudo se torna mais fácil, porque aumenta o amor por si e também pelo outro. Passa a ver que a maioria dos seres humanos está envolvida com idéias limitantes.
O País e o mundo tem muitas possibilidades, que você deixa de ver e de perseguir, demonstrando falta de entusiasmo e de amor pela vida.
A cura está na mente aberta que passa a ver o infinito do universo, de onde tudo se cria!
Seja fonte dessa criação e decida com a sabedoria de quem conhece o amor puro da natureza que nada pede e muito dá.
Saiba que quando precisa escolher é porque ainda tem dificuldades para decidir e perceba sempre onde o amor bate mais forte.
Decidir é o movimento que toma como certo. Porém, a alma sempre responde a essa certeza.
Viver é sempre ganhar, nada e ninguém é perdido ou excluído... sempre se possui a lembrança.
Assim, a cura deixa de ser necessária, porque o doente está ocupado com novas perspectivas que a vida lhe reserva.
Texto revisado
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