Dando a si mesmo o devido valor
Autor Katia Santos Julio
Assunto PsicologiaAtualizado em 27/10/2009 22:38:02
Ninguém precisa ter algo de valor em mãos para sentir-se valioso. Antes de tudo, precisa ser valioso para ter algo de valor!
Você não precisa ter muitos recursos financeiros e nem usar uma marca para ser reconhecido... pode ser você mesmo, com a sua simplicidade, com a sua humildade, com o seu jeito...e oferecer o que você tem, aquilo que se origina do seu ser e não uma imitação.
Entenda que você é único, que tem gostos e preferências diferentes... e não um defeito.
Valorizar a si mesmo é enxergar suas qualidades e talentos mesmo em situações onde isso pareça ser impossível. É saber reconhecer seu próprio esforço, respeitando as suas limitações. É executar uma tarefa simples e humilde sem se sentir inferior ou depreciado. Chegar a um lugar fantástico e encontrar várias pessoas que chegaram ali de diversas formas... e por mais difícil que tenha sido o seu caminho, você ainda diz... eu também cheguei! É dizer, "eu sou capaz de conseguir, de conquistar"! E no entanto um obstáculo entre você e a conquista pode ser a vaidade...
Lembro-me de uma experiência na infância em que eu precisava desenvolver um trabalho artesanal em um caderno de capa dura com o objetivo de transformá-lo em um presente para o dia das mães.
Era muito comum encontrar cadernos de capa dura nas cores vermelho, verde e amarelo.
Dentro de uma sala de aula com aproximadamente 30 alunos todos pareciam seguir uma regra como se houvesse um grupo para cada cor de caderno. No entanto o meu pai ( já falecido) na ocasião encontrou um caderno de capa dura todo chuviscado de preto e eu com minha falta de sabedoria na época, fiquei com vergonha de chegar na escola com aquele caderno só porque era diferente. Então fiz o meu pai comprar outro e ele comprou um verde. Quando iniciamos o trabalho e vi como seria o enfeite de capa, fiquei com remorso porque era justamente o caderno chuviscado que ficaria melhor e perdi uma grande oportunidade de fazer a diferença.
Aprendi que o meu talento é único e intransferível.
As vezes um grande erro do ser humano é a ilusão!
É a partir do valor interno que atraímos o valor externo.
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