De quantas coisas em comum precisamos?
Atualizado dia 12/13/2013 10:58:34 PM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Então, desde o primeiro momento o que nos uniu, melhor dizer o que nos reuniu, foi ter uma única meta e vontade em mente: - fotografia! E estávamos juntos para aprender mais e melhor sobre um tema que a todos já de uma forma ou de outra fazia morada na mente e vida de cada um. Seja lá por razão for!
Descobrir como a coisa funciona, fazer a coisa funcionar ainda melhor, um pôr-do-sol, relatos de um ano inteiro de vida, aprender a manusear o poderoso e desconhecido aparelho – maquina digital - , obter mais dicas, continuar o que parou lá trás, captar a vida o mundo o todo com um novo e diferente olhar, nada disso ficou certamente “muito gravado na memoria de cada um, depois do dia da apresentação geral”; talvez algumas coisinhas, como o pôr-de-sol de uma das colegas!
Mas o que nos tornou um grupo, ou melhor o grupo de “terças as 18,30 horas” foi tão somente o deslumbre pela fotografia, uma arte que ilumina o mundo a muitos e muitos anos. Dom Pedro II foi um aficionado por ela, por exemplo, graças a ele temos tantas fotos da época.
Bom, continuamos com nossas diferentes naturezas, trabalhos absorventes, e alguns até cruéis, mas de alguma forma criamos uma bolha protetora onde por aqui, as coisas que rolam são outras, o mundo não nos atrapalha; na verdade nos ajuda, e desenvolver este olhar diferente faz diferença!
E aprender fotografia embora tenha seu lado técnico e... meu Deus, que perseguição! Até matemático, para que possamos sair do automático da máquina e das visões pequenas desde mesmo modo ver as coisas. É na verdade aprender ter o que próprio nome do curso nos propõe de saída um “OLHAR FOTOGRAFICO”, as outras coisas fico aqui me perguntando se realmente precisam ter tanto peso, mesmo sendo tão esmagadoras...
O que faz as coisas funcionarem está além do que sentimos a priori pelos demais, o que faz o barco navegar é o desejo de cada remador de levá-lo ao mar. E assim foi. Lá fomos nós com nossas máquinas maravilhosas, todas ligadas no automático; um reflexo fiel das nossos vidas diárias - pode-se dizer, onde parar para pensar demora muito e dá um trabalho que só! Então naquele “vai assim mesmo que já tá bom, a vidinha passa e as mesmices continuam”.
Foi esta a posição individual de cada um de nós que nos levou até este curso, e com certeza nos manterá por lá e juntos ainda mais um ano, quem sabe com sorte, prática e muita fuga consciente e de tudo que é fácil e automático... quem sabe?
Quem ouve nossas conversas no grupo, nossas brincadeiras, as formas carinhosas pelas quais nós nos chamamos e curtimos nossas descobertas e nossos novos olhares fotográficos não consegue dizer se estamos juntos a quatro ou cinco meses por algumas horas por semana ou há alguns anos. Isso você pode ver pela foto dos remadores deste barco que tem como mestre arrais Inaê Coutinho, que navega nas águas agora mais calmas e mais muito vividas de grupo lá no Instituto Tomie Ohtake.
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |