DESGASTE AMOROSO
Atualizado dia 10/11/2009 8:01:04 PM em Psicologiapor Tania Paupitz
Claro que nessas situações não existe um culpado... todos nós já conhecemos o velho ditado popular: “quando um não quer dois não brigam”, porém, quando temos uma grande divergência de pensamentos, crenças, valores, tudo acaba sendo muito diferente... o desafio maior passa a ser a convivência pacifica entre estes dois mundos tão distintos...
Já não é uma questão de nos adequarmos à pessoa em si... mas uma questão de aceitarmos as diferenças e termos a compreensão de sair de dentro nós mesmos, colocando-nos no lugar do outro. Essa visão distanciada de si mesmo nos permite uma melhor avaliação da situação. Vivenciar a aceitação é um dos maiores desafios de qualquer relacionamento e por isso não é tarefa das mais fáceis.
Nesse caso, os parceiros devem trabalhar esta questão de forma igualitária, ou seja, ideal que haja o discernimento para juntos perceberem essas diferenças e com maturidade irem se lapidando aos poucos. Esta seria com certeza, a parceria ideal, buscada por tantas pessoas que ainda sonham em encontrar a sua cara metade e viverem uma vida harmoniosa.
O que ocorre é que hoje a grande maioria dos relacionamentos ainda fica patinando com as questões de respeito mútuo, paciência, aceitação, compreensão, tolerância... e tantos outros atributos necessários para uma vida conjugal mais feliz.
E nessa guerra sem fim, enquanto ainda nos sentirmos os donos da verdade querendo fazer prevalecer a nossa vontade acima de qualquer coisa, quando o outro parece ser sempre o culpado se o relacionamento não vai bem e , se ainda, não temos o mínimo de consciência dos nossos defeitos, acabamos ficando num interminável jogo de vítima – algoz.
No livro Vida em Harmonia, de Ivo Fachini há um trecho que diz: “ todos nós ao nascer ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse: Se voce odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.
Somente quando mudamos é que as coisas começam a se modificar. Poderemos, então, chegar à conclusão de que não é o outro que precisa mudar, talvez seja a minha maneira de enxergá-lo que precisa ser alterada, ou ainda, eu precise realmente mudar minhas atitudes para passar a compreende-lo melhor . Quanto mais sabemos por que as pessoas agem de determinada maneira, mais poderemos mudar a nós mesmos. Isso, quando ainda há um único sobrevivente, capaz de reverter toda a situação de um relacionamento deteriorado - o próprio amor...
Texto revisado
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Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 37 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas. Cursos de Pintura em Óleo sobre tela, para iniciantes, adultos, terceira idade. www.taniapaupitzartes.blogspot.com waths - 48 9997234 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |