Ecos da Terra
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Autor Sylvia R. Pellegrino
Assunto PsicologiaAtualizado em 01/03/2009 18:33:32
Inegável e de conhecimento público o momento que vivenciamos no agora. Imensas oportunidades paralelamente a riscos enormes. Nossa população está se duplicando a cada quarenta anos. São números aterradores, porque em contrapartida nosso meio ambiente está sendo destruído por resíduos químicos expulsados das indústrias, pela poluição residual dos produtos usados pela população, da destruição da camada de ozônio e do dióxido de carbono. Nossas florestas estão desaparecendo e nosso oxigênio também. Neste passo acelerado os desertos aumentarão massivamente. Não satisfeito com o estrago causado, o bicho homem resolveu instaurar o horror de uma ameaça nuclear, que representa a provável eliminação de toda a vida que habita o planeta azul, que, diga-se de passagem, já não tão azul assim. Estamos num momento decisivo da história humana. Em nenhum instante cósmico da história humana, tivemos maiores riscos e tantas oportunidades de transformação e progresso viáveis.Em milhões de anos de evolução é a primeira vez em que o homem se depara com todas as ameaças - criações suas – capazes da destruição massiva da população da Terra, assim como da sobrevivência de qualquer ser vivo sobre o planeta.O estado do mundo reflete o estado de nossas mentes e, porque não dizer, da evolução de nossas almas. Os conflitos que nos rodeiam refletem os conflitos interiores dos seres humanos. Essa insanidade materializada é meramente reflexo da insanidade que existe em nós. É a resposta do espelho que idealizamos.Portanto, apenas com base num entendimento correto da nossa conduta como indivíduo poderemos acalentar esperanças de, em domando-a, assegurar a sobrevivência da raça humana. Existem estudos, hoje, sobre as raízes desse comportamento fóbico-destrutivo do homem e estão tornando-as cada vez mais compreensíveis. São da extirpação desses fatores nocivos que dependerá a vida no planeta.Dentro dessa visão nova sobre nossa casa planetária, ela deixa de ser considerada um ser inanimado, e passa a existir como um ser vivo e pulsante. O homem deixa de entender planeta como um mundo existente para servi-lo, parando de espoliá-lo cotidianamente, porque sabe que ele responderá com o desequilíbrio do meio ambiente que são os ecos da Terra que devemos escutar e respeitar. Presume-se assim que deverá haver uma mudança radical no comportamento e especialmente na mente humana para se interpor à destruição vigente. Esta visão mais contemporânea obstaculiza nossa agressividade e retira da história atual a sensação de separação que é a causa do medo e do sofrimento humanos. É exatamente essa idéia obsoleta e turva que será negada doravante, para que a agressividade humana seja minimizada. Neste caminho, temos a responsabilidade individual em cuidar dos recursos naturais e do lixo que criamos. Toda vez que respiramos ou tomamos um copo de água, estamos consumindo recursos naturais renováveis e essenciais à nossa vida. Devemos ter a preocupação de cuidar da renovação desses recursos, para evitar que o consumo irresponsável prejudique a natureza. A única forma de garantirmos que o planeta continue oferecendo para as gerações futuras o que hoje oferece para todos nós é darmos preferência a produtos renováveis e não agressivos ao meio ambiente e lutarmos pela preservação ambiental. Estes são comportamentos minimamente civilizados e humanos que se espera no hoje. São passos vagarosos, mas pertinentes. É desses passos que dependem nossos filhos, netos, bisnetos e todas as novas gerações que virão à nossa frente. Paulatinamente a esses passos vamos nos moldando como novos humanos, mais respeitosos com a nossa mãe Terra e para com aqueles que nos precederão. Assim moldaremos o Paraíso na Terra. Este é o momento e esta a direção.
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Sylvia R. Pellegrino é advogada e escritora. Escreve romance, contos e crônicas. Tem blogs no wordpress: Ecos da Terra, O Anjo Humano, Blog de Conto. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |