Em boca fechada não entra mosca
Atualizado dia 27/05/2009 15:50:57 em Psicologiapor Gilberto Cabeggi
Pois é! Muitas vezes acabamos falando o que não devíamos e nos arrependemos depois.
Isso se aplica principalmente quando temos aquela típica "coceirinha na garganta", como quando temos uma vontade doida de "fazer fofoca".
Diz-se que um discípulo procurou Sócrates, o filósofo grego, querendo contar-lhe algo sobre alguém. O sábio, calmamente, perguntou ao rapaz:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Quais peneiras, Mestre?
- A primeira peneira é a da verdade. O que você quer me contar é um fato? Caso seja uma verdade, devemos então passá-la pela segunda peneira: a da bondade. O que você vai contar-me é coisa boa? Ajuda a construir a reputação do próximo? Se o que você vai contar-me é verdade e é coisa boa, então deve passá-la pela terceira peneira: a da necessidade. Convém contar? É necessário contar? Contar-me isso ajudará a melhorar alguma coisa? Ajudará à pessoa em questão de algum modo? Se o que você tem para contar-me passar pelas três peneiras, então me conte e todos nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
O que pouca gente já parou para pensar é que fazer fofoca prejudica mais a imagem de quem a faz do que a de quem é seu alvo. Aquele que se dá ao desfrute de fofocar, de falar mal de alguém, acaba com sua imagem desgastada e prejudicada. Cai na desconfiança do povo.
Para cuidar de seus relacionamentos e cultivar laços fortes, saudáveis, baseados na confiança e na discrição, é preciso aprender a pôr um "freio na língua", como dizia meu avô.
Gilberto Cabeggi é escritor, autor do livro "Todo Dia É Dia de Ser Feliz", pela Editora Gente.
Sorteio de livros - Cadastre-se!
Leia a NET-NOVELA "Namaste Coração".
BLOG SOMOS TODOS UM
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 8
Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |