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Esquizofrenia

Atualizado dia 28/06/2009 11:40:52 em Psicologia
por Alexandre Cruz Masi


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Esquizo-cortado, Frenia-mente.

O tema vem sendo discutido muito no momento, então, resolvi escrever algo sobre ele.

Trata-se de uma alteração do grupo das psicoses que tem suas subdivisões.

Um grupo, as orgânicas, tem origem nas alterações físicas, tais como lesões cerebrais, má formação, envelhecimento, metabolismo, drogas, etc. Algumas temporárias, como no uso de certos medicamentos, intoxicações, ou alterações orgânicas temporárias.

Um outro grupo é das funcionais. Quando temos a esquizofrenia e transtornos delirantes em geral. Embora com sintomas parecidos, as esquizofrenias não são de base orgânica.

Seguirei o texto abordando as esquizofrenias. Explicarei por alto o que é.

Trata-se de um conflito com a realidade, quando ela se torna fonte de angústia (perigosa). Pensando bem, não deixa de ser uma defesa. Normalmente todos esses conflitos podem ser abordados como estruturas defensivas. As neuroses, por exemplo, são conflitos internos onde a realidade tem prioridade sobre o próprio sujeito. O sujeito chega a sofrer para preservar o mundo e suas relações com ele.

Nas psicoses também temos uma espécie de defesa; nesse caso o sujeito não entra em conflito interno e, sim, com o mundo externo. Tenta se afastar do mundo que o incomoda de algum modo. Isso, de um modo geral.

Vou descrever alguns exemplos de quadros:

Esquizofrenia hebefrênica. Trata-se do quadro mais grave. Inclui alucinações visuais, auditivas, delírios etc.

Esquizofrenia catatônica. O sujeito fica imóvel, pois acha que vai morrer movimentando-se.

Esquizofrenia paranóide. Inclui delírios de perseguição, ouve vozes etc.

Esquizofrenia infantil. Essa aparece antes dos 12 anos de idade - após isso é considerada de adulto - prejudicando todo desenvolvimento da criança. Deve-se ter cuidado para não confundi-la com autismo.

Esses casos são bastante graves e requerem tratamento. Por essa razão considero as esquizofrenias, assim como as neuroses, organizações mentais defensivas. Há uma luta do sujeito contra a realidade que o incomoda. O grande agente deflagrador é a pressão social.
Quando o ambiente é calmo a possibilidade de surtos é bem menor do que em locais agitados e estressantes.

Alexandre Cruz Masi
Psicólogo
CRP 05/26592

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Alexandre Cruz Masi   
Psicologia clínica de base psicanalítica
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