Faça o que seu coração mandar!
Atualizado dia 16/11/2021 00:45:25 em Psicologiapor Paulo Salvio Antolini
De tempos para cá, tenho escutado e mesmo lido muito esta frase, o que me deixa feliz, mas ao mesmo tempo, precisando fazer uma ressalva: antes de fazer isso, limpe seu coração.
Exatamente. Limpe-o! Tire dele todas as mágoas, ressentimentos, raivas, tristezas e qualquer outra emoção que não seja positiva, construtiva.
Já colocaram água limpa em um copo que não está limpo? Pois é. A água fica turva, perde sua pureza e seu valor fica muito reduzido. Assim é quando nossos atos vão impregnados de emoções densas, por melhores que sejam nossas intenções.
Às vezes, a sujeira está tão impregnada no copo, mesmo sendo vidro, que dá trabalho removê-la. Essas emoções também exigem grandes esforços para serem removidas, e podem ter certeza, passam pelo perdão, pelo desapego e mesmo pela compaixão, inclusive muitas vezes pelo autoperdão.
Fazer o que o coração pede não é ser passional, ser impulsionado apenas pelas emoções, sem ter junto de si o crivo da razão, que nos dará o bom senso e equilíbrio. Dará também as respostas de como nosso coração está.
Há um critério que poucos usam para saberem se estão agindo de forma assertiva frente às pessoas ou situações: é a paz interior quando se deitam para dormir!
A cabeça pode estar berrando que foi feito o que precisava, mas se ao deitar houver uma inquietude interior, algo não está correto. Considerem aqui a inquietude de quando se quer agradar a tudo ou a todos. Será mais um ponto a ser trabalhado.
Nosso coração é na verdade nosso verdadeiro cérebro. É onde o abstrato existe e é dele que saem os comandos para o fabuloso hardware que emitira as ordens de execução para todo nosso corpo.
Como estamos quando deitamos? Cansados pelos afazeres do dia, porém, em paz ou inquietos, como se algo tivesse ficado fora de lugar?
A verdade desta resposta é para cada um, e indicará os caminhos a serem seguidos.
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