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Falar ou calar? Eis a Questão!

Atualizado dia 11/25/2008 9:10:37 PM em Psicologia
por Gilberto Cabeggi


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Você já ouviu a expressão “Perdi uma boa chance de ficar com a minha boca fechada!”?

Pois é! Muitas vezes acabamos falando o que não devíamos e nos arrependemos depois. Se tivéssemos parado um pouco para pensar, antes de abrir a nossa boca, teríamos evitado muitos transtornos e situações no mínimo constrangedoras.

Isso se aplica principalmente quando temos aquela “coceirinha na garganta”, aquela vontade enorme de falar coisas não muito agradáveis sobre alguém – em especial sobre alguém que não esteja presente. Ou seja, sendo mais direto: “fazer fofoca”.

Para evitar esse deslize e cuidar melhor de seus relacionamentos, convém pensar bem sobre o que você vai dizer, antes de falar. Para isso, existe um método de que gosto muito e que me parece bastante eficaz. Atribui-se a Sócrates, o filósofo, a autoria dessas regras. Existe até uma pequena história, circulando pela Internet, que explica o método:
Diz-se que um discípulo procurou Sócrates, querendo contar-lhe algo sobre alguém. O sábio, calmamente, perguntou ao rapaz:
− O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
− Quais peneiras, Mestre?
− A primeira peneira é a da verdade. O que você quer me contar é um fato? Caso seja uma verdade, devemos passá-la pela segunda peneira: a da bondade. O que você vai contar-me é coisa boa? Ajuda a construir a reputação do próximo? Se o que você vai contar-me é verdade e é coisa boa, então deve procurar passá-la pela terceira peneira: a da necessidade. Convém contar? É necessário contar? Contar-me isso ajudará a melhorar alguma coisa? Ajudará à pessoa em questão de algum modo?

Se o que você tem para contar-me passar pelas três peneiras, então me conte e todos nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo.

O que pouca gente já parou para pensar é que fazer fofoca prejudica mais a imagem de quem a faz do que de quem é seu alvo. Aquele que se dá ao desfrute de fofocar, de falar mal de alguém, acaba com sua imagem desgastada e prejudicada. Cai na desconfiança do povo. É claro: “Se ele hoje fala mal do outro para mim, quem é que garante que amanhã ele não estará falando mal de mim para o outro?”

Para cuidar de seus relacionamentos e cultivar laços fortes, saudáveis, baseados na confiança e na discrição, é preciso pôr um “freio na língua”, como dizia meu avô.

Cada vez que evitarmos abrir a boca de modo indecente, para falar dos outros, estaremos preservando a própria imagem. Além do que, será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia.
 Gilberto Cabeggi é escritor, autor do livro
“Todo Dia É Dia de Ser Feliz”, pela Editora Gente.
  
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Texto revisado por: Cris

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